- Israel, Hamas reject bid before ICC to arrest leaders for war crimes
- Explosive Trump biopic hits Cannes Film Festival
- Demi Moore transforms for Cannes body horror 'The Substance'
- Spain demands Milei public apology for 'corrupt wife' comment
- Gold hits record high as Iran shock triggers haven support
- Ship that destroyed Baltimore bridge being towed to port
- Max wins but Red Bull supremacy challenged: Emilia Romagna GP talking points
- US inflation fight will take 'further time': senior Fed official
- UK report finds cover-up of decades-long infected blood scandal
- Trump trial resumes, closing arguments expected next week
- Ruto on first state visit by Kenyan leader to US in two decades
- African players in Europe: Superb Kudus goal in vain as City take title
- Pope to visit Belgium, Luxembourg in September
- Gold hits high as Iran shock triggers haven support
- Strikes pound Gaza as Israel voices 'duty' to expand Rafah incursion
- Russia tries playwright and director on terror charges
- Iran mourns president Raisi's death in helicopter crash
- Attack on tourists rocks fledgling Afghanistan tourism sector
- Paralympics should put disability back on global agenda, says IPC chief
- South Africa's top court strikes Zuma from ballot
- Crunch time looms for BHP's bid buy Anglo American
- Kane to face old club Spurs for first time in Seoul
- Markets rise as traders cheered by China property plan
- Black farmers in Brazil changing views on coffee production
- Iran's President Raisi declared dead in helicopter crash
- Australia police arrest 554 in domestic violence crackdown
- South Korea, Britain host AI summit with safety top of agenda
- New president Lai vows to defend Taiwan's democracy
- Forever fad: Rubik says his cube 'reminds us why we have hands'
- Trump eyes witness stand as trial draws to a close
- Ryanair annual profit jumps on higher demand, fares
- High-priced Cummins, Starc face off as IPL enters playoffs
- Iran media says President Raisi died in helicopter crash
- Dominican Republic President Abinader re-elected to 2nd term
- New Taiwan president Lai hails 'glorious' democracy
- New Caledonia separatists defy French efforts to unblock roads
- Timberwolves knock out defending champion Nuggets, Pacers oust Knicks
- Trump biopic hits Cannes Film Festival
- Iran President Raisi's helicopter found, 'no sign of life'
- Three talking points ahead of 2024 French Open
- 'Haikyu!!': Comic heroes fuel Japan Olympic volleyball manga mania
- Timberwolves rally to knock defending champion Nuggets out of NBA playoffs
- London court set to rule on Julian Assange extradition
- Business and Bollywood votes in India election
- Pope calls anti-migrant attitudes at US border 'madness'
- Mexico aims to be big economic winner from US-China tensions
- Uncertain future for thousands after deadly Brazil floods
- Schauffele makes the putt of his life for first major win
- Wirtz returns to help unbeaten Leverkusen chase history
- Search for Iran's President Raisi after helicopter goes missing
CMSC | -0.22% | 24.42 | $ | |
SCS | -1.6% | 13.415 | $ | |
CMSD | 0.77% | 24.358 | $ | |
NGG | 0.05% | 72.87 | $ | |
BCC | 1.04% | 137.48 | $ | |
BCE | -1.09% | 33.97 | $ | |
RIO | -0.39% | 73.325 | $ | |
JRI | 0.39% | 11.625 | $ | |
GSK | 0.3% | 45.115 | $ | |
BTI | 0% | 31.59 | $ | |
RYCEF | 3.86% | 5.51 | $ | |
AZN | -0.08% | 76.84 | $ | |
BP | -0.05% | 37.47 | $ | |
RBGPF | 2.01% | 58.81 | $ | |
VOD | 0.25% | 9.815 | $ | |
RELX | 0.12% | 44.125 | $ |
Macron é a favor de defesa crível em uma Europa que 'pode morrer'
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou, nesta quinta-feira (25), que a Europa "pode morrer" em um mundo no qual "as regras do jogo" foram modificadas, defendendo o reforço de sua "soberania" com uma defesa crível ou uma nova política comercial.
"Devemos ser lúcidos de que atualmente a nossa Europa é mortal, pode morrer", declarou Macron, em um discurso na Universidade de Sorbonne em Paris sobre o futuro do continente com base em "Uma Europa poderosa, próspera e humanista".
Embora muitas de suas propostas façam referência à União Europeia, formada por 27 países, sua visão é de uma entidade político-geográfica mais ampla, presa entre a rivalidade sino-americana e confrontada com uma Rússia mais agressiva.
O discurso na universidade francesa é visto como uma tentativa de impulsionar sua aliança centrista nas eleições europeias de junho, além de seguir a linha de outro muito importante que fez sobre a Europa há sete anos.
Desde então, o mundo mudou: o Reino Unido deixou a UE, a pandemia de covid-19 confinou o mundo e a invasão da Rússia à Ucrânia colocou outra guerra em primeiro plano no continente.
Como em 2017, o presidente de 46 anos, que após o fim do mandato da alemã Angela Merkel é considerado o líder mais importante da UE, defendeu uma Europa mais soberana e estrategicamente mais autônoma.
"Ficaram para trás os dias em que a Europa comprava sua energia e fertilizantes da Rússia, exportava sua produção para a China e delegava sua segurança aos Estados Unidos", assegurou Macron.
Durante o discurso de quase duas horas, detalhou quais decisões a Europa deveria adotar "agora" pra evitar ficar "excluída" na próxima década nos quesitos da ciberdefesa, inteligência artificial ou transição ecológica.
Com uma Rússia sem "limites" claros e com um Irã que se aproxima da bomba atômica, apresentou uma Europa "cercada" face às grandes potências regionais e alertou para o crescente questionamento da "democracia liberal" europeia.
Assim, fez um apelo à UE para que tenha uma defesa "crível", e um "empréstimo europeu" para impulsionar sua indústria militar e reforçar o pilar europeu dentro da Otan, defendendo o fornecimento de um escudo anti-mísseis.
"Ainda somos muito lentos e pouco ambiciosos", declarou, advogando por uma Europa forte que "se faça respeitar", "garanta sua segurança", "proteja suas fronteiras" e retome sua "autonomia estratégica".
Segundo ele, o continente não pode ser um "vassalo" dos Estados Unidos, reiterando que é "indispensável" que "a Rússia não ganhe a guerra de agressão na Ucrânia" para a própria segurança europeia.
Defendeu ainda uma Europa como "força de equilíbrio" entre a China e os EUA, que coopere com as potências emergentes e com a América Latina, África e outras regiões do mundo.
O chefe do governo alemão, Olaf Scholz, destacou os "bons impulsos" no discurso do presidente francês para que "a Europa continue forte".
- "Regras do jogo" -
Macron alertou que as "regras do jogo" mudaram e mesmo Pequim e Washington "já não respeitam" as normas do comércio mundial.
"Não pode funcionar se formos os únicos no mundo que respeitam as regras do comércio tal como foram escritas há 15 anos, se os chineses e os americanos já não as respeitam", afirmou.
Embora tenha defendido a "abertura" do mercado europeu de 450 milhões de consumidores, reforçou a "revisão" da política comercial da UE para que suas regras sanitárias, trabalhistas e climáticas, e seus "interesses" sejam respeitados.
Neste sentido, afirmou que esta nova política baseada na "reciprocidade" deve seguir o modelo do acordo entre a UE e o Canadá, em comparação aos acordos da "velha geração", como o negociado por décadas com o Mercosul.
Em 2024, a UE viverá um ano de renovação de seus órgãos comunitários, que se inicia com as eleições para o Parlamento Europeu em 9 de junho, às quais se seguirão negociações para a escolha de uma nova Comissão Europeia.
Na França, a candidata oficialista, Valérie Hayer, entretanto, não lidera as pesquisas, ficando muito atrás do postulante da extrema direita, Jordan Bardella, e com o novo nome da esquerda, Raphaël Glucksmann, se aproximando dela.
Apesar disso, Macron comemorou que "ninguém mais se propõe a sair da Europa" ou da zona do "euro", em referência à extrema direita, mas criticou que ainda querem matar o projeto europeu, minando-o por dentro.
burs-tjc/mb/yr/aa
H.Seidel--BTB