Berliner Tageblatt - Franco-canadense ganha 'Oscar da Ciência' por tratamento contra câncer

NYSE - LSE
SCS 0.37% 13.63 $
BCC -0.91% 136.05 $
CMSC -0.15% 24.474 $
NGG -0.66% 72.83 $
GSK 0.22% 44.98 $
CMSD -0.54% 24.17 $
RYCEF 0.15% 5.298 $
RBGPF -3.59% 57.63 $
RIO 2.31% 73.61 $
AZN -0.18% 76.9 $
BCE 0% 34.34 $
VOD -0.1% 9.79 $
JRI 0% 11.58 $
RELX 0.34% 44.07 $
BTI 0.13% 31.59 $
BP 1.01% 37.49 $
Franco-canadense ganha 'Oscar da Ciência' por tratamento contra câncer
Franco-canadense ganha 'Oscar da Ciência' por tratamento contra câncer / Photo: © AFP

Franco-canadense ganha 'Oscar da Ciência' por tratamento contra câncer

O cientista franco-canadense Michel Sadelain recebeu no sábado (13) o "Oscar da Ciência" em Los Angeles por sua pesquisa sobre a modificação genética de células do sistema imunológico para combater o câncer.

Text size:

O engenheiro genético ganhou o Prêmio Breakthrough em uma cerimônia que contou com a presença de gigantes da tecnologia como Elon Musk e Bill Gates, e celebridades como Jessica Chastain, Robert Downey Jr. e Bradley Cooper.

O seu trabalho levou ao desenvolvimento de uma nova forma de terapia chamada CAR-T, que demonstrou eficácia excepcional contra certos tipos de câncer de sangue.

"É um reconhecimento extraordinário", disse Sadelain à AFP no tapete vermelho do Museu do Oscar. "É uma honra ainda maior porque [...] meus colegas cientistas me disseram durante muito tempo que isso nunca funcionaria."

Lançado em 2010, o Prêmio Breakthrough recompensa "as mentes mais brilhantes do mundo" em áreas como as ciências da vida, a física fundamental e a matemática, e é anunciado como a resposta ao Prêmio Nobel apoiada pelo Vale do Silício. Seus patrocinadores fundadores incluem Sergey Brin, Priscilla Chan e Mark Zuckerberg.

Sadelain dividirá o prêmio de 3 milhões de dólares (cerca de 15,4 milhões de reais) com o imunologista americano Carl June, que também liderou uma pesquisa inovadora neste campo, independente de seu co-vencedor.

"O maior prazer, porém, é atender pacientes [...] que não tinham mais chance e que nos agradecem porque hoje estão vivos graças às células CAR-T", disse Sadelain.

S.Keller--BTB