
-
Großeinsatz gegen Rocker und kriminelle Clanmitglieder in Duisburg
-
Biden und Sunak wollen Zusammenarbeit bei Wirtschaft und Verteidigung vertiefen
-
Zehntausende Menschen in Tel Aviv feiern größte Pride Parade in Nahost
-
Liverpool holt Weltmeister Mac Allister von Brighton
-
Paris: Muchova schockt Sabalenka und steht im Finale
-
Rauch von Waldbränden in Kanada sorgt für massive Luftverschmutzung in den USA
-
Steinmeier würdigt Rolle von Bundesverwaltungsgericht zu 70. Jubiläum
-
Lenz und Merkel neue DFL-Doppelspitze
-
Ko-Vorsitzender der russischen Menschenrechtsorganisation Memorial vor Gericht
-
Lemke dringt auf Umsetzung von Abkommen für Schutz der Meere
-
Chinas Großbanken senken Zinsen für Sparprodukte zur Ankurbelung der Wirtschaft
-
Erhebliche Verspätungen nach Kollision von Zügen mit Kühen bei Wittenberg
-
Bericht: Zahl der Bunkerplätze in Deutschland niedriger als angenommen
-
EU-Asylkompromiss steht auf der Kippe
-
Eurozone rutscht zum Jahresbeginn in die Rezession
-
Stadtwerke schlagen Pflicht zur Nutzung von Fernwärmeangeboten vor
-
Sudan erklärt deutschen UN-Sondergesandten Perthes zur unerwünschten Person
-
Speerwerfer Hofmann erleidet Kreuzbandriss
-
Vier Kleinkinder bei Messerangriff in Frankreich lebensgefährlich verletzt
-
Schriftsteller John Irving interessiert sich nicht für sein Vermächtnis
-
Zwei Jahre nach Flut im Ahrtal weggespültes Auto in Fluss entdeckt
-
Steinmeier unterzeichnet Gesetz zur Wahlrechtsreform
-
Faeser hofft auf EU-Einigung bei umstrittenen Grenzverfahren
-
Mehr Dreierkette wagen: RB-Profis begrüßen Flicks Taktikplan
-
Supreme Court stärkt Rechte von schwarzen Wählern in Alabama
-
Grünen-Vorstand geht auf Distanz zu EU-Asylplänen
-
Pütz gewinnt Mixed-Titel in Paris
-
HBL-Zuschauerinteresse zurück auf Vor-Corona-Niveau
-
Finanzministerium: Haushaltsgespräche mit Scholz auf Wunsch einzelner Minister
-
Özdemir warnt vor Lagerfeuern und Rauchen im Wald
-
Überschwemmungen am Kachowka-Staudamm erstrecken sich über 600 Quadratkilometer
-
NHL: Panthers verkürzen im Kampf um den Stanley Cup
-
Mieterbund warnt vor zu hohen Belastungen durch Gesetz zur Heizungsmodernisierung
-
Zahl der lebensgefährlich Verletzten beim Angriff in Annecy erhöht sich auf fünf
-
Swiatek im Finale - Muchova schockt Sabalenka
-
Qantas erlaubt Flugbegleitern Make-up und Flugbegleiterinnen flache Schuhe
-
Wetterphänomen El Niño hat laut US-Wetterbehörde begonnen
-
Zverev warnt vor Ruud: "Weiß, was es braucht"
-
FDP und Grüne fordern rasche Einigung zu neuen Asylregeln für die EU
-
Zwei Tote und vier Schwerverletzte bei Unfall auf hessischer Landstraße
-
Kates Eltern hinterlassen nach Firmenpleite Schulden in Millionenhöhe
-
Verivox: Unterschiede bei Strom- und Gaspreisen für Verbraucher groß wie nie
-
Zehnkampf: Student Neugebauer bricht Hingsen-Rekord
-
Verwirrung um Nationalität der bei Messerangriff in Annecy verletzten Kinder
-
Vier Kleinkinder bei Messerangriff in Frankreich verletzt
-
Verwaltungsgericht bestätigt Schließung von Privatschule in Lübeck
-
EU-Länder einigen sich auf Asylverfahren an den Außengrenzen
-
Criterium du Dauphine: Vingegaard mit Etappensieg an Spitze
-
Geldstrafen für zwei Ärzte wegen Tods von Neunjährigem nach Operation in Hamburg
-
EuGH: Volle Reisekostenerstattung auch während der Pandemie

Presidente do Equador, ameaçado de destituição, dissolve o Congresso
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, acusado de corrupção pelo Congresso e ameaçado de destituição, decretou nesta quarta-feira (17) a dissolução do Legislativo, o que provocará eleições antecipadas.
O chefe de Estado, apontado pela oposição por suposta corrupção em contratos de transporte de petróleo, ordenou "dissolver a Assembleia Nacional por grave crise política e comoção interna", afirma o documento divulgado pela Presidência.
Em um país atolado em violência ligada ao narcotráfico e descontentamento popular com o custo de vida, a decisão pode implicar no fim do governo de direita e fortalecer a esquerda dominante no Congresso. O líder da oposição é o ex-presidente Rafael Correa, fugitivo na Europa e condenado a oito anos de prisão por corrupção.
A Constituição estabelece que, no prazo máximo de sete dias após a publicação do decreto de dissolução, serão convocadas eleições legislativas e presidenciais para completar o atual mandato de quatro anos que começou em maio de 2021 e termina em 2025.
"É uma decisão democrática não só porque é constitucional, mas porque devolve ao povo equatoriano a possibilidade de decidir", afirmou Lasso em rede nacional, acompanhado de seus ministros.
O presidente compareceu à Assembleia Nacional na terça-feira para se defender das acusações de suposto peculato.
Segundo as denúncias, Lasso decidiu dar continuidade a um contrato assinado antes de sua posse, apesar de relatos de que era prejudicial ao Estado.
O contrato para o transporte de petróleo com o grupo internacional Amazonas Tanker provocou prejuízos de mais de 6 milhões de dólares (29,4 milhões de reais, na cotação atual). O presidente não foi processado por nenhum crime na justiça comum e garantiu que apresentou uma denúncia ao Ministério Público em 2022 para investigar o caso.
- "Saída Constitucional" -
Até a posse da nova Assembleia Nacional, Lasso poderá governar com a emissão de decretos-lei de urgência econômica, mas com o parecer favorável prévio do Tribunal Constitucional.
"Sem bloqueios, o governo expedirá uma série de decretos-lei que atenderá ao mandato soberanamente expresso por vocês", afirmou o presidente, que tem minoria no Parlamento.
A sede do Congresso amanheceu sob vigilância militar, enquanto o Palácio do Governo, no centro histórico de Quito, estava cercado por homens fardados, constaram jornalistas da AFP.
Esta é a primeira vez que um presidente aplica a chamada "morte cruzada", que pode ser exercida apenas uma vez durante os três primeiros anos do mandato.
"As Forças Armadas e a Polícia Nacional mantêm e manterão inalterável sua posição de absoluto respeito à Constituição", expressou o general Nelson Proaño, chefe do comando conjunto das Forças Armadas equatorianas, em um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa.
O Parlamento tentou destituir Lasso em junho do ano passado, em meio a violentos protestos indígenas contra o alto custo de vida, mas faltaram 12 votos para afastá-lo do poder.
O debate sobre o julgamento político contra Lasso deveria continuar nesta quarta-feira antes de um chamado à votação sobre a destituição, mas Lasso se antecipou e decretou a "morte cruzada".
"Isto não é fiscalização, é uma obstrução que tem gerado uma grave crise e comoção interna", afirmou Lasso, que sustenta que o julgamento contra ele é "contraditório, confuso, ilegal e ilegítimo".
J.Horn--BTB