
-
Handball-Bundesliga: SC Magdeburg hat Platz zwei sicher
-
78-jährige Autofahrerin stirbt bei Kollision mit Regionalzug bei Bocholt
-
Liverpool holt Weltmeister Mac Allister von Brighton
-
NHL: Panthers verkürzen im Kampf um den Stanley Cup
-
Nach Brand in Thüringer Flüchtlingsunterkunft Identität von totem Jungen geklärt
-
Scholz mahnt in Rom gemeinsames EU-Handeln in der Migrationspolitik an
-
Verwirrung um Nationalität der bei Messerangriff in Annecy verletzten Kinder
-
EU-Länder einigen sich auf Asylverfahren an den Außengrenzen
-
Mehr Dreierkette wagen: RB-Profis begrüßen Flicks Taktikplan
-
Pütz gewinnt Mixed-Titel in Paris
-
Zahl der lebensgefährlich Verletzten beim Angriff in Annecy erhöht sich auf fünf
-
Waldbrandfläche bei Jüterbog verdoppelt sich
-
Vier Kleinkinder bei Messerangriff in Frankreich verletzt
-
Trump in Affäre um Geheimdokumente angeklagt
-
Lenz und Merkel neue DFL-Doppelspitze
-
Sechs Verletzte bei Messerangriff auf Kinder im ostfranzösischen Annecy
-
Stadtwerke schlagen Pflicht zur Nutzung von Fernwärmeangeboten vor
-
Vater vor Kindern in Berliner Bus fremdenfeindlich beleidigt und geschlagen
-
FDP und Grüne fordern rasche Einigung zu neuen Asylregeln für die EU
-
EU-Kommission genehmigt Milliardenhilfen für europäische Halbleiterindustrie
-
EuGH: Barcelona benachteiligt Fahrdienste wie Uber unrechtmäßig gegenüber Taxis
-
Ehemann nach Fund von toter Frau in Brandenburger Wohnhaus als Täter ermittelt
-
Lemke dringt auf Umsetzung von Abkommen für Schutz der Meere
-
Finanzministerium: Haushaltsgespräche mit Scholz auf Wunsch einzelner Minister
-
"Thema hochgekocht": Klostermann sieht Zukunft in Leipzig
-
EuGH: Volle Reisekostenerstattung auch während der Pandemie
-
HBL-Zuschauerinteresse zurück auf Vor-Corona-Niveau
-
DFB: Schade reist ab - Vagnoman und Moukoko beim Training
-
Zoll beschlagnahmt bei Fahrzeugkontrolle knapp Million unversteuerte Zigaretten
-
Zehntausende Menschen in Tel Aviv feiern größte Pride Parade in Nahost
-
EU-Asylkompromiss steht auf der Kippe
-
Ko-Vorsitzender der russischen Menschenrechtsorganisation Memorial vor Gericht
-
Eurozone rutscht zum Jahresbeginn in die Rezession
-
Debatten über neue EU-Asylregeln weiter auch in Deutschland
-
Rauch von Waldbränden in Kanada sorgt für massive Luftverschmutzung in den USA
-
Speerwerfer Hofmann erleidet Kreuzbandriss
-
Qantas erlaubt Flugbegleitern Make-up und Flugbegleiterinnen flache Schuhe
-
Wetterphänomen El Niño hat laut US-Wetterbehörde begonnen
-
Zverev warnt vor Ruud: "Weiß, was es braucht"
-
Evangelikaler US-Fernsehprediger Pat Robertson mit 93 Jahren gestorben
-
Erhebliche Verspätungen nach Kollision von Zügen mit Kühen bei Wittenberg
-
Verivox: Unterschiede bei Strom- und Gaspreisen für Verbraucher groß wie nie
-
Chef der Netzagentur fordert Verbraucher zur Heizungsvorsorge für den Winter auf
-
Mieterbund warnt vor zu hohen Belastungen durch Gesetz zur Heizungsmodernisierung
-
Özdemir warnt vor Lagerfeuern und Rauchen im Wald
-
Biden und Sunak wollen Zusammenarbeit bei Wirtschaft und Verteidigung vertiefen
-
EuGH: Fluggesellschaften nicht für staatliche Rückholflüge verantwortlich
-
Netzagentur fordert von Handwerk "ehrliche und umfassende" Heizungsberatung
-
Zehnkampf: Student Neugebauer bricht Hingsen-Rekord
-
Zwei Frauen fahren als blinde Passagierinnen auf Güterzug von Bremen bis München

Cinco chaves para entender a crise política no Equador
O fantasma da ingovernabilidade volta a assombrar o Equador, onde o presidente Guillermo Lasso dissolveu, nesta quarta-feira (17), o Congresso dominado pela oposição, que se preparava para tirá-lo do poder em um processo de impeachment por suspeita de corrupção.
A situação atual "marca um cenário de maior e profunda instabilidade política", disse à AFP a cientista política Paulina Recalde, após o decreto assinado hoje por Lasso para adotar esta faculdade constitucional, que levará a eleições gerais antecipadas para completar o mandato 2021-2025.
- O que aconteceu? -
Antes da votação sobre sua remoção em um julgamento político que começou na terça, o presidente de direita - acusado de suposto peculato em contratos para o transporte de petróleo - dissolveu a Assembleia Nacional (unicameral), controlada pela oposição de esquerda, alegando "grave crise política e comoção interna".
Lasso, de 67 anos, também pôs em jogo sua própria permanência no cargo, ao qual chegou em maio de 2021 com credibilidade de 70%, que dois anos depois despencou para 10%, segundo o instituto de pequisas privado Perfiles de Opinión, dirigido por Recalde.
- Ganhadores -
Frente ao desgaste da direita representada por Lasso, analistas avaliam que as eleições antecipadas serão uma grande oportunidade para a esquerda recuperar terreno.
Será uma chance, sobretudo, para o movimento Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), e para o braço político dos indígenas, o Pachakutik, as duas principais forças no Legislativo, mas sem conseguir obter maioria.
O correísmo tinha 49 dos 137 assentos da Assembleia e o Pachakutik, 24, enquanto a situação tinha apenas uma dúzia.
- Eleição presidencial -
Segundo Recalde, Lasso não tem apoio popular porque "nove em cada dez equatorianos não acreditam nele", e também é acusado de corrupção.
Correa, que venceu as eleições de 2007, 2009 e 2013, foi impedido de se candidatar com a mudança da Constituição por seu ex-aliado, o também ex-presidente Lenín Moreno (2017-2021), que acabou com a reeleição indefinida promovida por seu antecessor.
Além disso, Rafael Correa vive exilado na Bélgica desde que deixou o poder e é alvo de uma ordem de prisão emitida pela Justiça equatoriana.
Em 2020, Correa foi condenado à revelia a oito anos de prisão pelo recebimento de propinas no caso 'Subornos 2012-2016', um crime que não prescreve no Equador.
- Instabilidade -
"Estamos em um ciclo prolongado de instabilidade política e crise orgânica, na medida em que as crises que vivemos são várias", afirmou Recalde, citando outros problemas, como a insegurança ligada ao tráfico de drogas, a desconfiança nas instituições do Estado, além dos econômicos.
O Equador enfrentou o pior período de instabilidade democrática da sua história entre 1996 e 2007, quando chegou a ter sete presidentes, até a posse de Correa.
Três governantes eleitos nas urnas foram depostos em meio a revoltas de indígenas e outros setores, com a intervenção do Parlamento de uma forma ou de outra, que em 1997 declarou, por exemplo, a incapacidade mental - sem comprovação médica - do populista Abdalá Bucaram para governar.
- Protestos e militares -
A chamada Frente Popular, que reúne trabalhadores, professores, camponeses, estudantes e coletivos de mulheres, convocou protestos contra Lasso, que agora pode governar por meio de decretos-lei de urgência econômica com a aprovação prévia da Corte Constitucional.
"As ruas serão o cenário onde vamos defender os direitos e as liberdades [...], que estariam em jogo hoje por causa de um ditadorzinho", afirmou seu líder, Nelson Erazo.
As Forças Armadas e a Polícia Nacional expressaram que a dissolução do Congresso está prevista na Constituição e se dizem "certas de que o país não vai aceitar nenhuma tentativa de alterar a ordem constitucional através da violência para atentar contra a democracia".
As forças de ordem acrescentaram que vão agir "com firmeza" para proteger os direitos e apelaram à unidade "para manter um clima de respeito à lei sem enfrentamentos, sem violência".
H.Seidel--BTB