
-
Verstappen-Bestzeit vor Regenschauer
-
Selenskyj: Vorbereitungen für ukrainische Gegenoffensive sind abgeschlossen
-
Biden: Kompromiss im US-Kongress hat "wirtschaftlichen Zusammenbruch" verhindert
-
Grüne regen höhere Flughafengebühren für Privatjets an
-
Youtube ändert bisherige Richtlinien zur Bekämpfung von Falschinformation
-
Zweijähriges Kind im Ruhrgebiet von E-Scooter angefahren und schwer verletzt
-
Mann fährt mit Auto auf Polizisten zu - Beamte verletzen ihn mit Schüssen schwer
-
Greenpeace enttäuscht von Ergebnis der Pariser Konferenz zu Plastikmüll
-
Verstappen huldigt Alonso und Cruyff
-
Deutsche U17 krönt sich im Elfmeterkrimi zum Europameister
-
Entwurf für internationales Plastikabkommen soll bis November stehen
-
Gouverneur: Zwei weitere Tote bei ukrainischen Luftangriffen in Belgorod
-
UN-Sicherheitsrat verlängert Sudan-Mission nur bis Dezember
-
Baerbock nennt Bedingungen für Asylverfahren an EU-Außengrenzen
-
Baerbock stärkt grünem Parteikollegen Habeck im Heizungsstreit den Rücken
-
US-Republikaner planen erste Präsidentschaftsdebatte am 23. August
-
Autofahrer weicht in Berlin Fuchs aus - Wagen überschlägt sich
-
Gewalttätige Proteste in Leipzig wegen Hafturteil gegen Lina E.
-
Frankreich wendet Herabstufung durch Ratingagentur S&P Global ab
-
Rollstuhlfahrerin stürzt in München Rolltreppe hinab
-
Leitung der Moderation von Inhalten bei Twitter erneut vakant
-
Klos weint, Fans sorgen für Chaos: Bielefeld zerlegt sich
-
Shootingstar Andrejewa: Noch kein Visum für Wimbledon
-
Franziskus will Ende August in die Mongolei reisen
-
Dürr sieht Lösung des Heizungsstreits erst "in den kommenden Wochen"
-
Rund 300 Tote und mehr als 850 Verletzte bei Zugunglück in Indien
-
Geberkonferenz bringt zu wenig für UN-Hilfswerk für palästinensische Flüchtlinge ein
-
Biden: Kompromiss im US-Kongress verhinderte "katastrophalen" Zahlungsausfall
-
Nkunku und Kolo Muani stürmen im Pokalfinale
-
Nach Messi: Auch Ramos verlässt PSG
-
Roglic startet nicht bei der Tour
-
Pistorius fordert von China Stopp der Anwerbung ehemaliger Bundeswehrpiloten
-
Türkischer Präsident Erdogan wird nach Wiederwahl vereidigt
-
"Respektlos": Pariser Publikum sorgt für Unmut bei Djokovic
-
Selenskyj: Nato-Mitgliedschaft der Ukraine vor Kriegsende "unmöglich"
-
Weitere sechs Tote bei Ausschreitungen im Senegal
-
Doppelpacker Gündogan schießt City zum Double
-
Erdogan für dritte Amtszeit vereidigt
-
Gedenken an ICE-Unglück von Eschede vor 25 Jahren
-
Flick über U17: "Fantastischer, toller Erfolg"
-
Ausschreitungen in Leipzig bei Protesten der linken Szene
-
Debakel und Fan-Ausschreitungen: Bielefeld droht Abstieg
-
Verstappen in Spanien auf der Pole Position
-
Eintracht-Präsident Fischer macht Morddrohungen öffentlich
-
Zahl der Todesopfer nach Zugunglück in Indien steigt auf mehr als 200
-
Eingriff gut verlaufen: Nadal fällt weitere fünf Monate aus
-
Vierjähriger sperrt Mutter in München auf Balkon aus - Feuerwehr eilt zur Hilfe
-
Zahl der Toten bei Zugunglück in Indien steigt auf mindestens 288
-
Diamond League: Lückenkemper Zweite - Weltrekord über 1500m
-
Zum Triple-Jubiläum: "Stolze" Popp will Henkelpott zurück

Guerra no Sudão ameaça a exportação de goma-arábica
A goma-arábica, ingrediente fundamental de refrigerantes e chicletes, costumava ser uma estrela entre os produtos de exportação do Sudão antes da guerra. Mas desde o início dos combates no país, em meados de abril, e com a evacuação dos estrangeiros que a compravam, os preços despencaram.
"É uma verdadeira catástrofe para os produtores", lamenta Adam Issa Mohamed, um comerciante de El-Obeid, um dos principais mercados de goma-arábica ao sul de Cartum.
E não apenas para os produtores: cinco dos 45 milhões de sudaneses obtinham alguma renda direta ou indireta da produção de seiva cristalizada de acácia.
No entanto, até agora a goma-arábica do Sudão, que representa 70% das exportações brutas mundiais, teria resistido a tudo, de conflitos ao aquecimento global.
- Nenhum caminhão -
Este emulsificante natural é tão indispensável que Washington, que impôs sanções ao Sudão por anos, lhe concedeu uma isenção especial. As indústrias agrícola, alimentícia e farmacêutica não podem ficar sem ela: sem goma-arábica não há bebidas gaseificadas, chicletes ou medicamentos.
Porém hoje, após mais de cinco semanas de guerra entre militares e paramilitares, quase mil mortos, mais de um milhão de deslocados e refugiados e a evacuação da maioria dos estrangeiros relacionados com seu comércio, a goma-arábica não está mais a salvo.
A maioria dos combates atingem Cartum, onde se concentra também a maior parte da produção antes da exportação e em Darfur (oeste), onde se produz parte da goma.
Apesar de os enfrentamentos ainda não terem chegado a Gadarif (leste), perto da fronteira com Etiópia e onde também não há campos de acácias, os preços já mudaram.
"Como já não há compradores, a tonelada passou de 320.000 libras sudanesas a 119.000", de cerca de 532 a 198 dólares ( equivalente a 2.642 a 983 reais na cotação atual) disse à AFP Ahmed Mohamed Hussein, que não consegue vender seu produto por falta de caminhões.
Em Cartum, os habitantes afirmam que muitos caminhões foram destruídos no fogo cruzado e que alguns motoristas morreram.
Os caminhoneiros que, no entanto, se atrevem a trabalhar têm outro obstáculo: nos postos de gasolinas onde ainda há combustível, o preço do litro se multiplicou por 20.
Ante a preocupação do mercado mundial, a Federação Internacional pelo Fomento da Goma (AIPG), que reúne produtores, importadores e fabricantes, assegura que suas "empresas têm suficientes reservas importadas do Sudão e outros países em seus armazéns para amenizar possíveis interrupções de fornecimento".
Em 2022, o país exportou 60.000 toneladas de goma, segundo Mustafa al Sayyed Khalil, diretor do Conselho de Goma-Arábica do Sudão.
- Produção paralela -
Com a guerra, é difícil saber quanto o país exporta atualmente e calcular a produção real de goma, acrescentou o diretor.
"Grande parte é produzida em regiões que escapam ao controle do Estado", zonas rurais ou desérticas, controladas por grupos armados.
No Sudão, a acácia utilizada para produzir a goma cresce naturalmente em um "cinturão" de cerca de 500.000 km2, superfície similar à da Espanha, e que atravessa o país de Gadarif até Darfur.
No entanto, mesmo antes da guerra, os preços locais de goma-arábica estavam tão baixos que muitos agricultores preferiam transformar suas acácias em carvão ou trabalhar nas minas de ouro da região.
A guerra pode significar um golpe mortal para este mercado. Khalil adverte que "se o cinturão de acácias desaparecer, todo o mundo afundará com ele".
A.Gasser--BTB