- Nuevas inundaciones causan otros 66 muertos en Afganistán
- Serebrennikov muestra una fotografía de artistas rusas juzgadas en Moscú
- El rapero iraní Tataloo es condenado a penas de cárcel
- La inteligencia artificial hace posible un biopic sobre Putin
- El mundo del buceo, preocupado por el blanqueamiento de los corales
- Una joven acude a la justicia suiza para obtener el ADN de Alain Delon para una demanda de filiación
- Julian Assange, el hombre que hizo temblar a Estados Unidos
- El presidente dominicano consolida su poder tras una arrolladora victoria
- El juicio a Trump entra en su fase final
- Zverev regresa al Top-4 del ranking de la ATP, Jarry entra en el Top-20
- La justicia británica concede a Julian Assange una nueva apelación contra su extradición a EEUU
- Porto Alegre, enfrentado a desafíos titánicos para evitar nuevos desastres, dice su alcalde
- Productores negros de café, en busca de una "reparación histórica" en Brasil
- Reacciones a la muerte del presidente iraní en un accidente de helicóptero
- El papa Francisco viajará a Bélgica y Luxemburgo a finales de septiembre, anuncia el Vaticano
- Último debate presidencial de México, opacado nuevamente por ataques personales
- El fiscal de la CPI solicita órdenes de detención contra Netanyahu y dirigentes de Hamás por crímenes de guerra
- Tomas olvidadas de camarógrafo del "Día D" salen a luz 80 años después
- La ONU pide "vigilancia" ante los robos de material nuclear
- Rusia reivindica conquista de un bastión ucraniano en el este del país
- Sánchez acusa a Milei de no estar "a la altura" y este se burla de "las lágrimas socialistas"
- La Corte Constitucional declara al expresidente sudafricano Jacob Zuma inelegible y lo excluye de las elecciones
- Jonás Trueba muestra en Cannes su cine luminoso
- Demi Moore protagoniza un filme de horror feminista en su regreso a Cannes
- El juicio a Trump entra en su fase final, en suspense por su testimonio
- La tensión Madrid-Buenos Aires acaba en crisis diplomática abierta
- Filme sobre Trump trae la política al Festival de Cannes
- El rey de Arabia Saudita padece una infección pulmonar
- El beneficio anual de Ryanair crece un 34% gracias al aumento de pasajeros y precios
- Luis Abinader, el presidente dominicano de mano dura con Haití
- Sean "Diddy" Combs pide disculpas tras un video que lo muestra agrediendo a su expareja
- El papa Francisco califica de "locura" las actitudes antimigrantes en la frontera de EEUU
- Lai asume como presidente de Taiwán y pide el fin de la "intimidación" china
- El presidente dominicano es reelegido para un segundo mandato marcado por Haití
- El presidente iraní Raisi muere en un accidente de helicóptero
- Ebrahim Raisi, un presidente iraní ultraconservador
- Medios iraníes anuncian el deceso del presidente Raisi en accidente de helicóptero
- Lai asume como presidente de Taiwán y pide fin de "intimidación" de China
- España llama a consultas a su embajadora en Argentina y exige disculpas a Milei
- "Ninguna señal" de vida en helicóptero accidentado del presidente de Irán
- Presidente dominicano reelecto para un segundo mandato marcado por Haití
- Presidente dominicano lidera elecciones marcadas por la crisis de Haití
- Taiwán inviste a un presidente detestado por China
- Biden enfrenta protesta silenciosa por Gaza y promete a estudiantes trabajar por la paz en Oriente Medio
- Irán continúa su intensa búsqueda del presidente Raisi tras un accidente de helicóptero
- Kevin Costner vuelve al wéstern en Cannes, Serebrennikov a los fantasmas de Rusia
- El estreno de "Lula" de Oliver Stone en Cannes, un acto de adhesión al mandatario brasileño
- Al menos once muertos en bombardeos rusos en la región ucraniana de Járkov
- El barco que destruyó el puente de Baltimore será movilizado el lunes
- Manchester City hace historia, Arsenal vuelve a ser segundo
Plano para expulsar imigrantes a Ruanda é aprovado no Parlamento britânico
O polêmico projeto de lei do governo britânico para expulsar imigrantes regulares para Ruanda foi aprovado nesta segunda-feira (22) quase à meia-noite no Parlamento, após uma maratona entre as duas câmaras legislativas.
O primeiro-ministro Rishi Sunak e seu partido conservador pressionavam pela adoção deste texto que obrigará os juízes a considerarem a nação da África Oriental como um país seguro para os imigrantes expulsos.
Também concederá às autoridades responsáveis por decidir sobre os pedidos de asilo a autoridade para ignorar seções do direito humanitário internacional e britânico e contornar uma decisão do Tribunal Superior de Justiça que considerou ilegal o projeto.
O plano, lançado em maio de 2022 pelo governo anterior de Boris Johnson, enfrentou forte oposição na Câmara dos Lordes, um órgão consultivo responsável por examinar as leis aprovadas na Câmara dos Comuns.
Os membros da Câmara Alta criticaram o projeto de lei como inadequado e devolveram o texto várias vezes com emendas para a Câmara baixa.
Os lordes solicitaram, por exemplo, que um supervisor independente determinasse se Ruanda é realmente um país seguro ou pediram isenções de deportação para pessoas que trabalharam com o Exército britânico no exterior, como os intérpretes afegãos.
Mas os deputados da Câmara dos Comuns, onde os conservadores têm maioria, rejeitaram cada uma das emendas e devolveram o texto original à outra câmara em um processo conhecido como "ping pong" parlamentar.
Finalmente, a Câmara dos Lordes, cujos membros não são eleitos em eleições, cedeu e pouco antes da meia-noite anunciou que não apresentaria mais emendas, o que significa que a lei será definitivamente aprovada assim que receber o consentimento real.
O governo de Sunak está sob pressão para reduzir o número recorde de solicitantes de asilo que cruzam o Canal da Mancha em pequenas embarcações a partir do norte da França.
- 'Aconteça o que acontecer' -
Horas antes de o projeto de lei superar seu último obstáculo parlamentar, o líder conservador havia anunciado que seu plano seria implementado "aconteça o que acontecer".
"Os voos partirão, aconteça o que acontecer", disse Sunak, que fez da luta contra a imigração irregular uma de suas prioridades antes das eleições legislativas britânicas deste ano.
Os voos para o país africano começarão em "dez ou doze semanas", insistiu em uma coletiva de imprensa destinada a apresentar os meios utilizados pelo governo para organizar essas expulsões.
O Escritório Nacional de Auditoria, um órgão de controle dos gastos públicos, estimou que custará cerca de 540 milhões de libras (aproximadamente R$ 3,46 bilhões) deportar os primeiros 300 imigrantes.
Este plano de deportações para Ruanda enfrentou vários desafios legais desde sua apresentação em 2022.
Naquele ano, os primeiros deportados foram retirados de um avião no último minuto devido a uma intervenção do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Desde então, nenhum imigrante foi enviado para lá.
O projeto, que ainda pode ser alvo de novos recursos legais, foi fortemente criticado pela oposição trabalhista, pelas associações de ajuda aos migrantes, pela Igreja Anglicana e pela ONU.
Seu alto comissário para os Direitos Humanos, o austríaco Volker Türk, afirmou que vai "contra os princípios fundamentais dos direitos humanos".
Especialistas da ONU sugeriram que as companhias aéreas e os reguladores da aviação poderiam ser "cúmplices" de violações dos direitos humanos internacionalmente protegidos se participassem dos voos de expulsão de imigrantes.
Com 13 milhões de habitantes, Ruanda afirma ser um dos países mais estáveis da África. No entanto, grupos de direitos humanos acusam o presidente Paul Kagame de governar em um clima de medo e reprimir dissidentes e a liberdade de expressão.
Mais de 120 mil pessoas cruzaram o Canal da Mancha em embarcações rudimentares desde 2018, quando o governo começou a contabilizar o número de imigrantes irregulares que chegavam por esta rota.
Sunak confia que esta política de "parar os barcos" dissuadirá os migrantes e impulsionará eleitoralmente seu partido conservador, que está em clara desvantagem em relação aos trabalhistas após catorze anos no poder.
As eleições devem ser realizadas antes do final de janeiro de 2025, mas Sunak disse que serão realizadas em 2024 em uma data ainda não anunciada.
A.Gasser--BTB