- ¿Cómo llegan los favoritos a Roland Garros?
- El Estado Islámico reivindica el mortífero ataque en Afganistán contra turistas
- Abbasi trae la política a Cannes con un retrato de Trump y Moore toneladas de sangre
- Profesionales del cine argentino se manifiestan en Cannes contra los recortes del presidente Milei
- Miles de manifestantes en las calles de Madrid para defender la salud pública
- "No sé cómo será mañana": la incertidumbre de desalojados por las inundaciones en Brasil
- El primer ministro eslovaco está fuera de peligro tras el intento de asesinato
- Karla Sofía Gascón, estrella de "Emilia Pérez": "Es muy bonito ser un ejemplo"
- Venezuela expresa consternación por muerte de presidente de Irán
- Miles de desplazados por la guerra en Siria viven olvidados en el desierto
- Nuevas inundaciones causan otros 66 muertos en Afganistán
- Serebrennikov muestra una fotografía de artistas rusas juzgadas en Moscú
- El rapero iraní Tataloo es condenado a penas de cárcel
- La inteligencia artificial hace posible un biopic sobre Putin
- El mundo del buceo, preocupado por el blanqueamiento de los corales
- Una joven acude a la justicia suiza para obtener el ADN de Alain Delon para una demanda de filiación
- Julian Assange, el hombre que hizo temblar a Estados Unidos
- El presidente dominicano consolida su poder tras una arrolladora victoria
- El juicio a Trump entra en su fase final
- Zverev regresa al Top-4 del ranking de la ATP, Jarry entra en el Top-20
- La justicia británica concede a Julian Assange una nueva apelación contra su extradición a EEUU
- Porto Alegre, enfrentado a desafíos titánicos para evitar nuevos desastres, dice su alcalde
- Productores negros de café, en busca de una "reparación histórica" en Brasil
- Reacciones a la muerte del presidente iraní en un accidente de helicóptero
- El papa Francisco viajará a Bélgica y Luxemburgo a finales de septiembre, anuncia el Vaticano
- Último debate presidencial de México, opacado nuevamente por ataques personales
- El fiscal de la CPI solicita órdenes de detención contra Netanyahu y dirigentes de Hamás por crímenes de guerra
- Tomas olvidadas de camarógrafo del "Día D" salen a luz 80 años después
- La ONU pide "vigilancia" ante los robos de material nuclear
- Rusia reivindica conquista de un bastión ucraniano en el este del país
- Sánchez acusa a Milei de no estar "a la altura" y este se burla de "las lágrimas socialistas"
- La Corte Constitucional declara al expresidente sudafricano Jacob Zuma inelegible y lo excluye de las elecciones
- Jonás Trueba muestra en Cannes su cine luminoso
- Demi Moore protagoniza un filme de horror feminista en su regreso a Cannes
- El juicio a Trump entra en su fase final, en suspense por su testimonio
- La tensión Madrid-Buenos Aires acaba en crisis diplomática abierta
- Filme sobre Trump trae la política al Festival de Cannes
- El rey de Arabia Saudita padece una infección pulmonar
- El beneficio anual de Ryanair crece un 34% gracias al aumento de pasajeros y precios
- Luis Abinader, el presidente dominicano de mano dura con Haití
- Sean "Diddy" Combs pide disculpas tras un video que lo muestra agrediendo a su expareja
- El papa Francisco califica de "locura" las actitudes antimigrantes en la frontera de EEUU
- Lai asume como presidente de Taiwán y pide el fin de la "intimidación" china
- El presidente dominicano es reelegido para un segundo mandato marcado por Haití
- El presidente iraní Raisi muere en un accidente de helicóptero
- Ebrahim Raisi, un presidente iraní ultraconservador
- Medios iraníes anuncian el deceso del presidente Raisi en accidente de helicóptero
- Lai asume como presidente de Taiwán y pide fin de "intimidación" de China
- España llama a consultas a su embajadora en Argentina y exige disculpas a Milei
- "Ninguna señal" de vida en helicóptero accidentado del presidente de Irán
'Estado paralelo das gangues foi destruído' em El Salvador, garante ministro
O "Estado paralelo" criado pelas gangues em El Salvador foi destruído com a "guerra" do presidente Nayib Bukele, mas o regime de exceção que permite detenções sem ordem judicial deve continuar, afirmou o ministro encarregado desta cruzada.
"O que conhecíamos como esse Estado criminoso paralelo instaurado pelas gangues terroristas neste país basicamente já está destruído", disse o ministro da Justiça e Segurança, Gustavo Villatoro, em entrevista à AFP.
Bukele declarou "guerra" às gangues em 27 de março de 2022, após uma escalada de 87 homicídios em um fim de semana, amparado em um contestado regime de exceção que permite a militares e policiais realizar detenções sem ordem judicial.
"Em termos de desmantelamento da indústria do crime, esse Estado criminoso com seu aparelhamento de arrecadação, seja aluguel ou extorsão, estava gerando de 1,5 a 2 bilhões de dólares [R$ 7,6 a 10 bilhões] por ano [às gangues], agora não chega nem mesmo a 5%", assegurou Villatoro.
As 'maras', como são chamadas as gangues em El Salvador, controlavam 80% do território nacional, segundo Bukele, e eram financiadas por meio da cobrança de extorsão a milhares de salvadorenhos, principalmente comerciantes e profissionais de transporte. Quem não pagava, era assassinado.
O recrutamento em massa feito pelas 'maras' está "neutralizado", disse o ministro.
"Era um crime organizado que usurpava cinco elementos de todo Estado de Direito: território, população, arrecadação, justiça e exército", ressaltou Villatoro.
Ele destacou que 492 líderes que controlavam as 'maras' ou gangues estão presos e "sendo processados", e deverão responder pelos 120 mil homicídios que executaram nas últimas três décadas.
A cruzada de Bukele devolveu a tranquilidade às ruas e aumentou sua popularidade, o que permitiu que, em fevereiro, fosse reeleito para um segundo mandato de cinco anos.
- Quase 80.000 presos -
Desde o início da "guerra", as autoridades detiveram 79.800 supostos membros de gangues, dos quais 7.600 foram libertados, disse Villatoro.
Ele explicou que estes não foram libertados por serem inocentes, mas porque serão julgados em liberdade pois "se conseguiu estabelecer que estavam trabalhando para a gangue por coação".
No entanto, grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que entre os detidos há muitos inocentes e que a "crise" de direitos humanos pode "se perpetuar" no país.
Em março, a Anistia Internacional advertiu que o governo salvadorenho tende "a minimizar, ocultar, deslegitimar e negar as acusações" feitas contra ele.
Isto "sugere que durante o segundo mandato do presidente Bukele poderia haver um aprofundamento da crise [de direitos humanos] que se observou nos últimos anos", sustentou a ONG.
A Anistia e outras organizações exigem o fim das detenções sem ordem judicial. Este é o mesmo desejo de 64% dos salvadorenhos, segundo uma pesquisa universitária divulgada há duas semanas, embora 87,5% tenham declarado que agora se sentem "seguros".
Mas Villatoro assegurou que a "desativação do regime de exceção" só deve ocorrer quando não restar nenhum membro de gangue livre.
"Não queremos nenhum membro 'homeboy' [integrante de gangue] livre no território salvadorenho", expressou.
Diante das denúncias de superlotação e maus-tratos nas prisões, ele disse que "em qualquer democracia há acusações" e assegurou que o governo não faz nada fora da lei.
- Menos homicídios -
O ministro informou que, do total de capturados, quase 65% faziam parte da Mara Salvatrucha (MS-13); os 35% restantes eram da gangue Barrio 18 e suas duas facções, Sureños (Sulistas) e Revolucionarios.
Foram detidos 75% dos membros de gangues, disse Villatoro, e muitos dos 25.000 restantes "estão fora do país", na Guatemala e no México.
Outros "voltaram às suas origens na Califórnia" (oeste dos Estados Unidos), onde residentes salvadorenhos criaram a Mara Salvatrucha na década de 1980.
O ministro destacou a redução do número de homicídios no país, assim como dos casos não resolvidos.
De 105 homicídios por 100.000 habitantes em 2015, a taxa caiu para 2,4 por 100.000 habitantes em 2023.
E a projeção é encerrar o ano com 1,4 ou 1,7 homicídios por 100.000 habitantes, disse.
Noventa e sete por cento dos homicídios estavam impunes há nove anos, mas, em 2023, foi feita justiça em 95% dos 155 homicídios registrados no país, segundo Villatoro.
O.Lorenz--BTB