- Venezuela retira invitación a la Unión Europea para observar elecciones presidenciales
- El Congreso de Colombia aprueba la prohibición de las corridas de toros a partir de 2027
- EEUU lanza medidas a favor de sector privado de Cuba, incluido acceso a la banca
- Brasil, Bolivia y Costa Rica adoptan con UE y Japón normas internacionales sobre el carbono
- Preocupación por enfermedades aumenta en el sur de Brasil tras inundaciones históricas
- Identifican restos de desaparecida en dictadura militar en Uruguay
- Ambientalistas advierten de peligro de extinción de los manatíes en Guatemala
- Nuevas protestas en Georgia tras aprobación de una ley que la aleja de la UE
- Campeón olímpico brasileño Thiago Braz, suspendido 16 meses por dopaje
- La coalición en Países bajos designa a un exjefe de inteligencia para formar gobierno
- Thiago Braz, sin Juegos Olímpicos tras ser suspendido 16 meses por dopaje
- Milei retoca su gabinete para priorizar el "diálogo político"
- De Niro califica a Trump de "payaso" frente al tribunal y pide votar a Biden
- La ayuda militar a Ucrania genera tensiones en el gobierno de coalición español
- El Parlamento georgiano supera veto de presidenta prooccidental y adopta ley de "influencia extranjera"
- El papa Francisco se disculpa por unas frases juzgadas homofóbicas
- El Partido Laborista británico recibe apoyo empresarial de cara a las elecciones
- EEUU presenta directrices para asegurar eficiencia del mercado de créditos de carbono
- Sudáfrica se prepara para unas elecciones legislativas cruciales
- "Nos vamos": la ciudad brasileña de Roca Sales ya no aguanta más inundaciones
- Presidenciales en México: un pueblo bajo el mar y récord de calor
- ¿Cuáles son los escenarios en el veredicto del histórico juicio a Donald Trump?
- La terraza del bar que se derrumbó en Mallorca carecía de licencia
- El Parlamento georgiano anuncia un voto para superar el veto de la presidenta prooccidental a una ley sobre "influencia extranjera"
- El Parlamento de Kenia abre audiencias públicas sobre presuntos abusos de soldados británicos
- Cerca de un veredicto, el juicio de Trump entra en la recta final
- Un veterinario argentino fracasa en su intento de dirigir la Organización Mundial de Sanidad Animal
- Zelenski firma un acuerdo para recibir aviones F-16 y presiona por una cumbre de paz
- Seis detenciones en Hong Kong bajo su nueva ley de seguridad nacional
- Las emisiones de CO2 caen en China, que podría haber alcanzado su pico
- Shanghái flexibiliza las condiciones de compra de propiedades inmobiliarias
- Cuentas de influyentes ostentosos desaparecen de las redes sociales chinas
- La deforestación avanza en el Cerrado brasileño y supera por primera vez la de Amazonía
- España, Irlanda y Noruega reconocen oficialmente a Palestina como Estado
- Bellingham-Borussia Dortmund, un reencuentro especial
- Cada primavera Lisboa se viste de azul y malva con la floración de los jacarandás
- Zelenski firma acuerdo para recibir aviones F-16 y presiona por cumbre de paz
- Renuncia el jefe de gabinete de Milei y asume el ministro del Interior
- La máxima corte de Guatemala evita dar su aval a Arévalo para remover a la cuestionada fiscal
- La nueva presidenta de la brasileña Petrobras quiere "acelerar" la exploración
- La Fiscalía de Perú denuncia a la presidenta Boluarte por presunto soborno en el caso Rolexgate
- Levantado el estado de emergencia en Nueva Caledonia
- Europa debe pensar en su propia "defensa y seguridad" ante la amenaza rusa, afirma Macron
- Uruguay cita a un jugador amateur para un amistoso con Costa Rica
- Israel continúa bombardeando Rafah pese a la firme condena internacional
- Cerca de 10.000 personas protestan en París contra los bombardeos israelíes en Rafah
- Tres jugadoras renunciaron al seleccionado argentino de fútbol por "injusticias"
- La Corte IDH lleva el debate sobre las emergencias climáticas a la Amazonía brasileña
- El papa usa un insulto para referirse a los homosexuales, según los medios italianos
- "Las personas fueron carbonizadas", cuenta un palestino en el bombardeado campo de desplazados de Rafah
Sánchez permanecerá no cargo de primeiro-ministro da Espanha após ameaçar renúncia
O primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira que permanecerá à frente do Executivo, depois de ameaçar renunciar devido ao assédio pessoal que afirma sofrer da oposição.
"Decidi continuar, continuar com ainda mais força, se possível", afirmou Sánchez em uma mensagem ao país no Palácio da Moncloa.
O anúncio acaba com o cenário de incerteza que começou na quarta-feira da semana passada, quando Sánchez disse que teria alguns dias para refletir sobre a renúncia, depois de criticar o "assédio" da direita e da extrema-direita contra sua família, após a divulgação da abertura de uma investigação judicial contra sua esposa, Begoña Gómez, por suposta "corrupção".
Adepto das ações de grande efeito político, Sánchez cancelou sua agenda pública até esta segunda-feira. Ele não participou nos comícios durante o primeiro fim de semana de campanha para as eleições regionais cruciais de 12 de maio na Catalunha, onde os socialistas tentam retirar os independentistas do poder.
"Mostraremos ao mundo como se defende a democracia, acabemos com esta sujeira da única forma possível, com a rejeição coletiva, serena e democrática, que vai além das siglas e das ideologias, que eu me comprometo a liderar com firmeza como presidente do Governo de Espanha", acrescentou.
- Regenerar a democracia -
As manifestações em Madri e outras regiões da Espanha no fim de semana "influenciaram decisivamente a minha reflexão", declarou Sánchez, que criticou as "farsas deliberadas" apresentadas pela oposição.
"Assumo diante de vocês o meu compromisso de trabalhar sem descanso, com firmeza e com serenidade pela regeneração pendente da nossa democracia", acrescentou em seu discurso o líder socialista, que permaneceu em total silêncio nos últimos dias, sem revelar pistas sobre a sua decisão.
Em caso de renúncia de Sánchez, a Espanha teria novas eleições gerais, apenas um ano após as legislativas de julho de 2023.
A investigação contra a esposa de Sánchez, que está sob sigilo, foi aberta após uma denúncia da associação 'Mãos Limpas', próxima da extrema-direita.
O Ministério Público pediu o arquivamento da ação. A 'Mãos Limpas' admitiu que se baseou exclusivamente em informações da imprensa.
Segundo o portal 'El Confidencial', a investigação envolve os vínculos de Begoña Gómez com o grupo turístico espanhol Globalia, proprietário da companhia aérea Air Europa, quando esta última estava em negociações com o governo para obter um resgate durante a pandemia de covid-19, o que acabou conseguindo.
- "Um espetáculo de adolescente" -
Em sua carta aos cidadãos divulgada na quarta-feira, Sánchez, que governa em aliança com a extrema-esquerda e com o apoio dos partidos nacionalistas e independentistas bascos e catalães, repudiou as "denúncias tão escandalosas quanto falsas", que na opinião dele emanam de uma campanha organizada por "interesses da direita e da ultradireita (...) que não aceitam o veredito das urnas".
"É uma estratégia de perseguição e demolição", acrescentou o primeiro-ministro, cujas medidas, como uma lei de anistia para os independentistas que participaram na tentativa de secessão da Catalunha em 2017, enfrentaram a rejeição frontal da oposição de direita.
O conservador Partido Popular, maior legenda de oposição, ridicularizou a mensagem de Sánchez de cogitar uma renúncia e afirmou que era apenas táctica política, para fazer o papel de vítima e reagrupar suas fileiras.
Um chefe de Governo "não pode montar um espetáculo adolescente para que venham atrás e digam que ele não deve sair e que não fique irritado", ironizou na quinta-feira o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo.
O socialista "já representa o passado e não haverá nada épico na renúncia, nem haverá heroísmo na resistência caso permaneça no poder", afirmou Feijóo no domingo, em uma referência ao livro de Sánchez "Manual da Resistência".
J.Horn--BTB