- La Corte Suprema de EEUU anula la prohibición de un accesorio que convierte las armas en ametralladoras
- La sociedad "tiene problemas con las mujeres en el poder", dice la primera ministra danesa
- Combates en una ciudad de Sudán dejan más de 200 muertos
- Sunak relativiza el sondeo que lo sitúa tercero en las elecciones británicas y Farage se ve líder de la oposición
- Bolivia despliega militares en gasolineras para combatir el contrabando
- Putin dice que Ucrania debe retirar sus tropas y renunciar a la OTAN para una paz negociada
- El jefe de la OTAN dice que la propuesta rusa de paz con Ucrania no es de "buena fe"
- A subasta el vestuario personal de la reina del punk Vivienne Westwood con fines benéficos
- Moschino presenta en Milán su primera colección masculina firmada por Adrian Appiolaza
- La oposición de izquierdas concurrirá unida en un "Frente Popular" en Francia
- Sudor y tinta: La boxeadora colombiana Yeni Arias rumbo a París-2024
- Mitsotakis remodela el gobierno en Grecia tras el resultado decepcionante en las europeas
- Dressel y Ledecky encabezan las desafiantes pruebas olímpicas de natación de EEUU
- Emoción y silencios, el reencuentro de un exrehén de Hamás con sus padres
- Ucrania detiene a decenas de hombres en edad de reclutamiento que buscaban huir
- El derecho al aborto, ausente del borrador de declaración del G7 tras la oposición de Italia
- Israel prolonga la prohibición de Al Jazeera 35 días más
- Putin: Ucrania debe retirar las tropas de cuatro de sus regiones y renunciar a la OTAN para una paz negociada
- China promueve la gobernanza autoritaria en países en desarrollo, según un informe
- La tecnología acompaña el día a día de los ancianos en China
- La ONU reclama acciones contra la mutilación genital femenina transfronteriza
- China condena a cinco años de cárcel a una activista #MeToo
- El papa llega al G7 para abordar los desafíos de la inteligencia artificial
- Rusia dice haber derribado 87 drones ucranianos
- Presos en cárceles de Venezuela levantan la huelga de hambre, según una ONG
- El Banco de Japón reducirá su programa de compra de bonos gubernamentales
- Quitan bienes a un exministro salvadoreño encarcelado por una tregua con las pandillas
- "Niña no es madre": protestan contra un proyecto que endurece las penas por aborto en Brasil
- La ONU Clima dice que quedan "demasiadas cuestiones" por resolver antes de la COP29
- El 'Pitbull' Gary Medel vuelve a Boca Juniors
- Un herido grave en un ataque de los hutíes yemenitas contra un buque mercante
- Rishi Sunak intenta relativizar los sondeos que lo sitúan tercero en las elecciones británicas
- EEUU sanciona a un ejecutivo de una aerolínea que facilita la migración irregular
- El Bayer Leverkusen hace oficial el fichaje del español Aleix García
- Los accionistas de Tesla aprueban el multimillonario plan de remuneración de Musk
- EEUU quiere un Poder Judicial fuerte para México, dice su embajador
- Biden dice que no indultará a su hijo, condenado por posesión ilegal de un arma de fuego
- La justicia francesa confirma las penas de cárcel para dos hombres por el atentado en Niza de 2016
- Afganistán tendrá una delegación paritaria en los Juegos Olímpicos de París
- El papa bromea con un grupo de actores y humoristas de todo el mundo
- Un hombre encarcelado en Reino Unido por quitarse el preservativo sin consentimiento
- Un submarino nuclear de EEUU llega a Cuba
- Irán está aumentando sus capacidades nucleares, afirma la agencia atómica de la ONU
- La red social X, antes Twitter, hace privados los "me gusta"
- El G7 aborda las tensiones comerciales con China y la inteligencia artificial
- La OTAN perfecciona sus sistemas sónar submarinos en el Ártico ante el cambio climático
- Fieles musulmanes inician la gran peregrinación en La Meca
- Milei obtiene la primera victoria en el Congreso, pero le urge mostrar logros económicos
- Alemania y Escocia dan el pistoletazo de salida a la Eurocopa en Múnich
- El comercio mundial de alimentos aumentará un 2,5% en 2024, según FAO
Hamas examina proposta de trégua com Israel em Gaza
O movimento islamista Hamas informou nesta quinta-feira (2) que examina "com espírito positivo" a proposta de trégua com Israel apresentada na semana passada, após quase sete meses de uma guerra que, segundo a ONU, exigirá um trabalho de reconstrução custoso na Faixa de Gaza quando terminar.
O Hamas responderá a um plano que prevê um cessar-fogo de 40 dias e uma troca de reféns capturados em 7 de outubro por comandos islamistas em território israelense por palestinos presos em Israel. Mediada por Catar, Egito e Estados Unidos, a trégua seria a primeira desde a troca, no fim de novembro, de 80 reféns mantidos em Gaza por 240 prisioneiros palestinos.
O Hamas informou em comunicado que seu líder, Ismail Haniyeh, "enfatizou o espírito positivo do movimento ao estudar a proposta de cessar-fogo" em uma conversa telefônica com o chefe de inteligência do Egito, Abbas Kamel. Haniyeh também reiterou o desejo do Hamas de "chegar a um acordo" no diálogo com o ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohamed bin Abdelrahman Al Thani.
O líder do Hamas Osama Hamdan havia indicado ontem à AFP que a posição do grupo era "negativa", mas que as negociações continuavam. Outro líder do grupo, Suhail al-Hindi, havia enfatizado anteriormente que o cessar-fogo deveria ser permanente.
A guerra foi desencadeada em 7 de outubro pela incursão de comandos do Hamas que mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 250 no sul de Israel, de acordo com um balanço baseado em dados israelenses.
As autoridades israelenses estimam que, após uma troca de reféns por prisioneiros palestinos em novembro, 129 pessoas foram mantidas em cativeiro em Gaza e que 34 foram mortas desde então.
A ofensiva lançada por Israel em resposta deixou até o momento 34.596 pessoas mortas, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza. Pelo menos 28 pessoas morreram nas últimas 24 horas em bombardeios israelenses, de acordo com a mesma fonte.
- 72% das casas destruídas -
A reconstrução de Gaza custará entre 30 e 40 bilhões de dólares (150 e 200 bilhões de reais), de acordo com estimativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
"A escala da destruição é enorme e sem precedentes (...) É uma missão com a qual a comunidade internacional não se depara desde a Segunda Guerra Mundial", disse Abdallah al-Dardari, diretor do escritório regional do PnudD para os Estados árabes.
Ele disse que "72% dos edifícios residenciais foram total ou parcialmente destruídos" no território, que abriga 2,4 milhões de palestinos.
"O Índice de Desenvolvimento Humano em Gaza, em todos os seus aspectos e especialmente em saúde, educação, economia e infraestrutura, regrediu 40 anos. Quarenta anos de esforço e investimento viraram fumaça", enfatizou.
Além disso, a economia dos Territórios Palestinos como um todo pode encolher 26,9% em comparação com os dados pré-guerra de 2023, disse o PNUD.
- Tensão internacional -
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, reiterou ontem ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a oposição dos Estados Unidos a uma invasão israelense de Rafah, uma cidade ao sul de Gaza onde 1,5 milhão de palestinos sobrevivem em condições terríveis.
Mas Netanyahu, que vê Rafah como o último reduto dos comandos do Hamas, não deu sinais de mudar seus planos. "Faremos o que for preciso para derrotar o nosso inimigo também em Rafah", repetiu o líder israelense nesta quinta-feira. "Se tivermos que nos defender sozinhos, nos defenderemos.
- Pressão por ajuda humanitária -
O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, enfatizou a necessidade de Israel ter "um plano confiável para evacuar os civis" de Rafah, durante conversa telefônica com seu colega israelense, Yoav Gallant.
Ataques aéreos em Khan Yunis, no sul, e fogo de artilharia nos arredores de Rafah foram registrados nesta quinta-feira, de acordo com testemunhas e um correspondente da AFP. Testemunhas relataram bombardeios, combates e fogo de artilharia na Cidade de Gaza (norte) e em Nuseirat (centro).
A Turquia suspendeu hoje todas as suas relações comerciais com Israel, após restringir no mês passado suas exportações para aquele país, anunciou o Ministério do Comércio turco.
"As exportações e importações relacionadas com Israel foram suspensas", informou o ministério, acrescentando que as medidas serão aplicadas "até que o governo de Israel autorize um fluxo ininterrupto de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza".
A sudeste de Gaza, o motorista de um caminhão de ajuda humanitária foi morto a tiros pelo Exército israelense, de acordo com fontes médicas do hospital Ahli Arab. Além disso, dois moradores de Gaza, entre eles o chefe do serviço de ortopedia do hospital Al Shifa, morreram em uma prisão israelense, segundo o Clube de Prisioneiros e o Comitê de Assuntos dos Presos Palestinos, duas associações palestinas que defendem os direitos dos presos.
O.Bulka--BTB