- El rey de Arabia Saudita padece una infección pulmonar
- El beneficio anual de Ryanair crece un 34% gracias al aumento de pasajeros y precios
- Luis Abinader, el presidente dominicano de mano dura con Haití
- Sean "Diddy" Combs pide disculpas tras un video que lo muestra agrediendo a su expareja
- El papa Francisco califica de "locura" las actitudes antimigrantes en la frontera de EEUU
- Lai asume como presidente de Taiwán y pide el fin de la "intimidación" china
- El presidente dominicano es reelegido para un segundo mandato marcado por Haití
- El presidente iraní Raisi muere en un accidente de helicóptero
- Ebrahim Raisi, un presidente iraní ultraconservador
- Medios iraníes anuncian el deceso del presidente Raisi en accidente de helicóptero
- Lai asume como presidente de Taiwán y pide fin de "intimidación" de China
- España llama a consultas a su embajadora en Argentina y exige disculpas a Milei
- "Ninguna señal" de vida en helicóptero accidentado del presidente de Irán
- Presidente dominicano reelecto para un segundo mandato marcado por Haití
- Presidente dominicano lidera elecciones marcadas por la crisis de Haití
- Taiwán inviste a un presidente detestado por China
- Biden enfrenta protesta silenciosa por Gaza y promete a estudiantes trabajar por la paz en Oriente Medio
- Irán continúa su intensa búsqueda del presidente Raisi tras un accidente de helicóptero
- Kevin Costner vuelve al wéstern en Cannes, Serebrennikov a los fantasmas de Rusia
- El estreno de "Lula" de Oliver Stone en Cannes, un acto de adhesión al mandatario brasileño
- Al menos once muertos en bombardeos rusos en la región ucraniana de Járkov
- El barco que destruyó el puente de Baltimore será movilizado el lunes
- Manchester City hace historia, Arsenal vuelve a ser segundo
- Biden promete a estudiantes escuchar protestas por Gaza y trabajar por "paz duradera" en Oriente Medio
- Blue Origin lleva pasajeros al espacio, incluido el astronauta con más edad
- Blue Origin lleva al espacio a pasajeros tras dos años de pausa
- El presidente de Irán, ilocalizable tras un "accidente" de helicóptero
- Irán emprende búsquedas para encontrar el helicóptero del presidente Raisi tras "un accidente"
- Los bombardeos continúan en Gaza, emisario de EEUU en Israel
- Blue Origin lleva al espacio a aventureros tras dos años de pausa
EUA se recusa a suspender envio aéreo de ajuda em Gaza, como pedido pelo Hamas
Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira (26), que continuará enviando ajuda de paraquedas a Gaza, apesar de o Hamas, no poder no território palestino devastado pela guerra com Israel, ter pedido a suspensão destes lançamentos após a morte de 18 pessoas que tentavam apanhar os alimentos.
Por outro lado, o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007, anunciou nesta terça que 12 pessoas, incluindo crianças, morreram em um bombardeio que atingiu uma barraca de campanha de uma família deslocada em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
O bombardeio atingiu o setor de Al Mawasi, a oeste de Khan Yunis, onde há milhares de tendas de campanha que abrigam deslocados que fugiram das regiões do norte do território palestino.
O Exército israelense disse que estava verificando esta informação.
Das 18 pessoas falecidas tentando recuperar a comida, 12 se afogaram no mar enquanto tentavam alcançar um paraquedas, e seis em um tumulto.
O Hamas pediu a suspensão destas operações e pediu a abertura do acesso terrestre para a chegada de ajuda humanitária, controlada por Israel.
- 'Por uma lata de atum' -
A ajuda, insuficiente para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza, entra sobretudo pelo Egito, através de Rafah, e com muita dificuldade chega ao norte do território.
"Os lançamentos aéreos são uma das muitas formas que estamos usando para entregar ajuda que os palestinos em Gaza precisam tão desesperadamente e vamos continuar fazendo", declarou a Casa Branca nesta terça-feira.
Os habitantes de Gaza observam os paraquedas e correm até eles quando pousam, empurrando uns aos outros e até mesmo brigando entre si.
"As pessoas morrem por uma lata de atum", disse Mohamad Al Sabaawi, morador de Gaza mostrando a única conserva que conseguiu pegar.
A guerra teve início em 7 de outubro com uma incursão de milicianos islamistas no sul de Israel a partir de Gaza, que deixou 1.160 mortos, a maioria civis. Os comandos também sequestraram cerca de 250, segundo contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva com o objetivo de "aniquilar" o Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
A ofensiva em Gaza matou 32.414 pessoas até agora, em sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
Nesta terça-feira, Israel confirmou que tinha "eliminado" o número 2 do braço armado do Hamas, Marwan Issa, em um ataque há duas semanas.
A morte deste homem, considerada por Israel como um dos organizadores do atentado de 7 de outubro, já tinha sido anunciada pela Casa Branca.
- EUA pressiona Israel -
Israel, irritado com os Estados Unidos, seu principal aliado histórico, cancelou a visita de uma delegação a Washington.
Os Estados Unidos aumentaram a pressão nas últimas semanas contra Israel para que renuncie à sua anunciada ofensiva terrestre contra a cidade de Rafah, onde, segundo a ONU, se concentram quase um milhão e meio de palestinos, a maioria deslocados.
O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, considerou, nesta terça, que as mortes de civis em Gaza são "elevadas demais" e a quantidade de ajuda humanitária é "muito pouca", no início de uma reunião, no Pentágono, com seu contraparte israelense, Yoav Gallant.
O Hamas comemorou a resolução da ONU e acusou Israel de buscar "o fracasso" das negociações em curso em Doha com vistas a uma trégua, com intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos, com vistas a umna trégua acompanhada da libertação de reféns.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas tem "demandas extremas". O Catar disse, nesta terça, que as conversas prosseguem em Doha.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em visita ao Irã, aliado do movimento palestino e inimigo declarado de Israel, avaliou que a votação na ONU demonstrava "o isolamento político sem precedentes" de Israel.
- Ataques a três hospitais -
Três hospitais que, segundo Israel, abrigam bases do Hamas, continuam sendo alvos de operações militares, apesar de que, segundo a ONU, menos de um terço dos hospitais de Gaza estçai operacionais.
Em 18 de março começou uma operação no hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza (norte), o maior do território, onde o exército informou ter matado 170 combatentes palestinos.
Em Khan Yunis, os soldados cercam o hospital Nasser, segundo o Hamas.
E a aproximadamente um quilômetro de distância, o hospital Al Amal também foi alvo de ataques desde o domingo. Agora, está "fora de serviço", disse, nesta terça-feira, o Crescente Vermelho palestino, depois que o exército evacuou seus ocupantes.
W.Lapointe--BTB