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França faz grande operação para capturar detento que fugiu em ação que deixou dois mortos
As forças de segurança francesas buscam, nesta quarta-feira (15), o detento que fugiu após um violento ataque na véspera contra um veículo penitenciário, que resultou na morte de dois agentes e chocou o país.
As operações de captura continuavam com meios "sem precedentes", indicou à rádio RTL o ministro do Interior, Gérald Darmanin, que anunciou a mobilização de "mais de 450 agentes" na área do incidente.
Graças a "um grande número de rastros judiciais", Darmanin disse esperar que "nos próximos dias" o réu em fuga possa ser detido, assim como "o grupo de assassinos que o acompanha".
Na terça-feira, homens armados mataram dois agentes e feriram três, um deles em estado incerto, no ataque a um furgão por volta das 11h em um pedágio perto da cidade de Incarville.
Um presidiário presente no veículo, que retornava à prisão de Évreux após comparecer ao tribunal de Rouen em uma viagem de cerca de 60 quilômetros no noroeste da França, fugiu junto com seus cúmplices.
O detento é Mohamed Amra, de 30 anos, que já foi condenado 13 vezes. A última foi em 7 de maio, quando o tribunal de Évreux o sentenciou a 18 meses de prisão por roubo e invasão.
A procuradora de Paris, Laure Beccuau, esclareceu que Amra também estava em prisão preventiva por outros casos, entre eles cumplicidade em assassinato em grupo organizado e sequestro.
Segundo uma fonte próxima ao caso, Amra é suspeito de ter ordenado assassinatos relacionados ao tráfico de drogas. De acordo com outra fonte ciente do caso, ele seria o líder de uma rede de narcotráfico.
Esse homem nascido na França e conhecido como "La Mouche" (A Mosca) também estaria envolvido na tentativa de assassinato de um francês em Marbella, no sul da Espanha, em 2023, segundo o jornal Le Parisien.
A Interpol emitiu um alerta vermelho de captura "a pedido das autoridades francesas", afirmou no X o organismo de cooperação policial internacional.
"É bastante incompreensível. Me custa imaginar que esse rapaz possa estar envolvido" no ataque, disse seu advogado, Hugues Vigier, ao canal BFMTV.
Durante sua breve detenção em Évreux, para onde ele havia sido transferido em abril, observou-se que as barras de sua cela haviam começado a ser serradas, segundo a procuradora.
- "Novo nível" de violência -
O ataque, que deixou o presidente Emmanuel Macron "chocado", provocou uma onda de indignação entre os funcionários penitenciários, que fizeram um minuto de silêncio nesta quarta-feira em memória dos dois agentes mortos.
Os sindicatos de prisões também lançaram uma ação como sinal de protesto, prorrogável, que foi seguida por várias unidades e que suspendia as atividades dos presos, exceto as caminhadas e a alimentação.
Para os policiais e especialistas consultados pela AFP, esse ataque perpetrado com um veículo usado como batedor e fuzis de assalto marcou "um novo nível" na violência "descontrolada" de uma nova geração de traficantes.
Como em todo incidente, especialmente quando os autores são estrangeiros ou de origens imigrantes, a oposição de direita e extrema direita também acusou o governo de falta de firmeza.
Em plena campanha para as eleições do Parlamento Europeu de 9 de junho, a candidata de extrema direita Marion Maréchal e seu adversário de direita François-Xavier Bellamy visitaram prisões e denunciaram a "impotência pública".
Os sindicatos de prisões pediram ao ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, que seja promovido o uso de videoconferência para audiências a fim de reduzir as transferências entre prisões e tribunais, e uma revisão dos sistemas de escolta.
"Faremos tudo que for possível para encontrar os autores deste crime desprezível", garantiu Dupond-Moretti na terça-feira, destacando que era a primeira vez desde 1992 que um funcionário penitenciário morria no país no exercício de suas funções.
burs-tjc/mb/ic/mvv
B.Shevchenko--BTB