- London court set to rule on Julian Assange extradition
- Business and Bollywood votes in India election
- Pope calls anti-migrant attitudes at US border 'madness'
- Mexico aims to be big economic winner from US-China tensions
- Uncertain future for thousands after deadly Brazil floods
- Schauffele makes the putt of his life for first major win
- Wirtz returns to help unbeaten Leverkusen chase history
- Search for Iran's President Raisi after helicopter goes missing
- DeChambeau's powerful putting has him excited for US Open
- Taiwan to swear in new president as China pressure grows
- Atalanta can end 61-year wait for trophy in Europa League final
- Schauffele birdies final hole to capture PGA for first major win
- Guardiola casts doubt over long-term Man City future
- Hollywood icons Costner and Demi Moore make Cannes comeback
- Pacers shoot down Knicks to reach NBA Eastern Conference finals
- Schauffele birdies final hole, captures first major at PGA Championship
- McLaughlin powers to Indy 500 pole in all-Penske front row
- Monaco footballer tapes over LGBTQ badge
- Korda wins sixth LPGA title of year with win at Liberty National
- Pacers put on shooting show to down Knicks, reach NBA Eastern Conference finals
- US envoy touts 'potential' of Israel-Saudi deal in Netanyahu talks
- Dominicans vote for president in poll overshadowed by Haiti crisis
- Brest secure Champions League qualification, PSG win without Mbappe
- Mbappe absent as PSG win final Ligue 1 game
- Still exhausted after arrest, Scheffler closes with 64 at PGA
- Brest secure historic Champions League qualification
- France's Macron calls fresh emergency on New Caledonia unrest
- Taiwan swears in new president as China pressure grows
- Schauffele leads as dramatic PGA back-nine battle begins
- Biden faces silent Gaza protest at Martin Luther King Jr's college
- Ten Hag says Man Utd 'must do everything' to win FA Cup after Premier League flop
- Cannes film follows Egypt feminists on brink of adulthood
- Pep Guardiola: Man City manager addicted to winning
- Jackson wins season opener in Marrakesh with all eyes on Paris
- Things get real as imaginary friend flick 'If' tops N.America box office
- Paris seeks to boost sluggish sales for Paralympic Games
- How a French director pulled off Cannes's crazy Mexican narcos hit
- Man City make case to be ranked as England's greatest-ever team
- Hamdy gives Zamalek second CAF Confederation Cup title
- Rome champion Zverev eyes French Open but wary of Djokovic 'at his best'
- Spain recalls its ambassador to Argentina over 'insult'
- Real Sociedad reach Europa League, Cadiz relegated
- Man City's six Premier League titles in seven years 'insane': Guardiola
- Dramatic last-round showdown under way at PGA Championship
- It may take 100 points to stop Man City, says Arsenal boss Arteta
- Arteta has Arsenal primed for success despite title pain
- Klopp hails 'superpower' fans in emotional Liverpool farewell
- Intense search for Iran's President Raisi after helicopter 'accident'
- Nine dead after attacks on Mexican mayoral candidates
- Hamilton says Mercedes in 'no man's land'
Socialistas espanhóis pedem a Sánchez que não renuncie
Milhares de simpatizantes nas ruas e a direção do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) fizeram um apelo neste sábado para que o chefe de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, não renuncie ao cargo, menos de 48 horas antes do anúncio de sua decisão.
Com o líder socialista em seu terceiro dia de reflexão e silêncio autoimposto, 12.500 pessoas, segundo as autoridades de Madri, participaram em uma manifestação para expressar apoio, com frases como a "Espanha precisa de você".
Os manifestantes se reuniram diante da sede do PSOE na capital espanhola, onde a direção do partido também anunciou apoio a seu líder.
De maneira surpreendente, Sánchez anunciou na quarta-feira em uma carta o cancelamento de todos os seus compromissos públicos até segunda-feira, quando anunciará se deixará o posto de chefe de Governo, irritado com os ataques da oposição contra sua esposa, Begoña Gómez, por uma suposta relação profissional com empresas que receberam ajuda pública.
"Espero que Sánchez diga na segunda-feira que vai continuar", afirmou à AFP Sara Domínguez,30 anos, que trabalha em uma empresa de consultoria. Ela disse que no atual governo foram "tomadas medidas muito boas para as mulheres, pessoas LGBT, as minorias".
"Se ele sair, há possibilidades de que a extrema-direita governe, e isso nos faria retroceder em direitos e liberdades", disse José María Díez, um funcionário público de 44 anos que viajou de Valladolid (norte) até a capital.
Na sede do Partido Socialista, os principais dirigentes da legenda, incluindo ministros e presidentes regionais, pediram a Sánchez que não abandone o posto de presidente do Governo, que ocupa desde 2018.
"Presidente, fique, Pedro, fique, estamos com você. Em frente, temos que avançar, temos que continuar empurrando este país, a Espanha não pode retroceder", declarou a número dois do governo e ministra da Fazenda, María Jesús Montero.
Os dirigentes do partido saíram às ruas para agradecer os manifestantes. "Não passarão", afirmou a porta-voz do governo, Pilar Alegría, a respeito da oposição.
Sánchez, 52 anos, fez o anúncio poucas horas depois de um juiz aceitar um pedido para investigar sua esposa por suspeitas de tráfico de influência e corrupção, após uma denúncia apresentada por organização ligada à extrema-direita.
O Ministério Público pediu o arquivamento da denúncia.
Não há pistas sobre o que Sánchez decidirá, mas analistas citaram a possibilidade de que não renuncie e convoque uma moção de confiança para que o Congresso reitere o seu apoio, uma opção de baixo risco, pois para superar a moção precisa apenas da maioria simples dos deputados.
Caso decida renunciar, a Espanha poderia seguir para novas eleições gerais, depois das organizadas em julho do ano passado, quando os socialistas ficaram em segundo lugar, atrás do Partido Popular (PP, direita), mas conseguiram governar graças a alianças parlamentares.
O conservador PP, maior partido de oposição, duvida de uma renúncia e atribui o gesto de Sánchez a uma estratégia política para assumir o papel de vítima e reagrupar as suas fileiras.
"O que um governante tem que fazer é resolver os problemas das pessoas, não transformar um problema pessoal em um problema para o resto dos cidadãos", declarou a secretária-geral do PP, Cuca Gamarra, que descreveu Sánchez como "irresponsável".
F.Pavlenko--BTB