- Décès de Jean-Claude Gaudin, longtemps maire et incarnation de Marseille
- Wall Street poursuit dans le vert après un record
- Le nouveau président de Taïwan s'engage à défendre la démocratie face à la Chine
- Tour d'Italie: Pogacar écrase le peloton et le peloton applaudit
- République dominicaine: le président Abinader légitime sa politique avec une éclatante victoire dès le 1er tour
- Afrique du Sud: l'ex-président Zuma exclu des élections à 9 jours du vote
- Afrique du Sud: Jacob Zuma, le sulfureux ex-président devenu inéligible
- 80 ans après, la mémoire oubliée des caméramen du Débarquement
- Dernière ligne droite pour le procès Trump, les plaidoiries finales en vue
- Wall Street ouvre en ordre dispersé après un record
- Julian Assange décroche un nouvel appel contre son extradition aux Etats-Unis
- Mandats d'arrêt réclamés par le procureur de la CPI contre Netanyahu et des chefs du Hamas
- Le procureur de la CPI demande des mandats d'arrêts contre Netanyahu et des dirigeants du Hamas
- A Gaza, des habitants "pas concernés" par le décès de Raïssi
- L'Ocean Viking porte secours à 35 Bangladais au large de Malte
- Jeux paralympiques: Paris a "engagé une transition" pour l'inclusion des handicapés, selon la skieuse Marie Bochet
- Afrique du Sud: l'ex-président Zuma inéligible et exclu des élections
- A Londres, une nouvelle audience cruciale pour Julian Assange
- L'ancien maire de Marseille Jean-Claude Gaudin est mort, annonce Macron
- Frappes israéliennes incessantes sur Gaza, Netanyahu sous pression
- Russie: début du procès de deux artistes risquant 7 ans de prison pour une pièce de théâtre
- L1: Strap sur le logo contre l'homophobie: Oudéa-Castera réclame "des sanctions"
- La Bourse de Paris monte de 0,23%, début de semaine peu animé
- Erno Rubik, 50 ans dans l'ombre du célèbre cube
- Au Brésil, des producteurs noirs de café pour une "réparation historique"
- Le Mexique, proclamé vainqueur de la guerre commerciale Etats-Unis/Chine
- Julian Assange suspendu à une nouvelle décision de justice sur son extradition
- Le procès Trump entre dans sa phase finale, son témoignage encore en suspens
- Le Festival de Cannes à mi-course, Audiard en force, Trump arrive
- "Une expérience dingue": un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- L1: Brest arrache le podium à Lille, Lyon en Ligue Europa, Lorient relégué
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon les autorités
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon l'armée
- "Je ne sais pas de quoi demain sera fait" : les victimes des inondations au Brésil confient leurs craintes
- Le rappeur P. Diddy s'excuse après une vidéo le montrant très violent contre son ex-compagne
- Angleterre: Gvardiol, Ortega et Foden, sacrés "Citizens"
- Rome: deux ans après, Zverev tourne la page de sa grave blessure de Roland-Garros
- Angleterre: Manchester City historique, Arsenal de nouveau dauphin
- Cannes: Serebrennikov présente sa créature "Limonov" et Costner sa saga western
- Bombardements israéliens meurtriers à Gaza, nouvel appel de Biden à un cessez-le-feu
- Ukraine : au moins onze morts dans la région de Kharkiv sous le feu des Russes
- Un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- Tour d'Italie: Pogacar assomme définitivement le Giro
- Cannes: "Sauvages", plaidoyer enchanteur contre la déforestation
- A l'université de Martin Luther King, Joe Biden promet d'écouter les manifestations pour Gaza
- A Madrid, l'extrême droite européenne affiche ses ambitions à trois semaines des élections
- F1: en Emilie-Romagne, Verstappen résiste à Norris et retrouve sa première place
Momentos-chave da guerra na Ucrânia
A guerra na Ucrânia deu muitas e inesperadas voltas desde a invasão russa em fevereiro de 2022 até a adoção de um grande plano americano de ajuda a Kiev.
Ucrânia comunicou no final de fevereiro um balanço de 31.000 soldados mortos no conflito. Já a Rússia não divulga dados sobre suas baixas.
- Invasão -
Em 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma "operação militar" na Ucrânia para defender as "repúblicas" separatistas pró-Rússia, cujas independências havia reconhecido três dias antes.
Putin exige que a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, seja reconhecida pela Ucrânia como território russo. Também pede a "desnazificação" do governo ucraniano, que Kiev tenha um "status neutro" e garantias de que o país nunca entrará na Otan.
A União Europeia (UE) informa que financiará a compra e entrega de armas à Ucrânia. Os Estados Unidos anunciam bilhões de dólares em ajuda militar, enquanto o Ocidente começa a aplicar sanções econômicas contra a Rússia.
Em 28 de fevereiro, são celebradas as primeiras negociações entre Rússia e Ucrânia.
Porém, em 3 de março, os russos tomam uma grande cidade, Kherson (sul), uma região fundamental para a agricultura ucraniana e estratégica porque limita com a Crimeia.
- Resistência em Kiev e horror em Bucha -
O Exército russo tenta cercar Kiev, a capital, mas topa com uma feroz resistência.
Em 2 de abril, a Ucrânia anuncia que recuperou o controle da região. Moscou concentra então sua ofensiva no sul e na bacia do Donbass, sob controle parcial dos separatistas pró-Rússia desde 2014.
Após a saída dos russos, dezenas de cadáveres de civis foram descobertos em Bucha e outras localidades próximas a Kiev. O Tribunal Penal Internacional (TPI) abre uma investigação.
- Conquista de Mariupol -
Desde o início da ofensiva, o Exército russo cercou Mariupol (sudeste), um porto estratégico às margens do mar de Azov que permite a conexão da Crimeia com as zonas separatistas do Donbass.
Cerca de 2.500 combatentes ucranianos, entrincheirados na siderúrgica Azovstal junto com cerca mil civis, resistiram em meados de maio.
- Contraofensiva no sul -
Em agosto, as forças ucranianas lançam uma contraofensiva para recuperar o controle de Kherson e sua região.
Segundo Kiev, dezenas de cidades foram retomadas, a infraestrutura e pontes estratégicas sobre o rio Dnieper destruídas, desorganizando o abastecimento dos russos.
No início de setembro, Kiev lançou um ataque surpresa na região de Kharkiv (leste).
Em 11, Kiev reivindica a reconquista de cidades estratégicas como Kupiansk e Izium.
- Mobilização parcial e anexações -
Em 21 de setembro, Putin anuncia uma "mobilização parcial" (300.000 reservistas convocados), desencadeando manifestações e uma fuga de milhares de homens para o exterior.
O presidente russo ameaça utilizar armas nucleares para defender a Rússia frente ao Ocidente.
De 23 a 27 de setembro, as autoridades designadas por Moscou em quatro regiões ucranianas — Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia — organizam referendos de anexação à Rússia, chamados de "simulacro" pelo Ocidente.
Em 30 de setembro, Putin ratifica a anexação.
- Ataques contra infraestruturas energéticas -
Em 8 de outubro, uma explosão na ponte que conecta Crimeia e Rússia causa danos importantes. Putin acusa os serviços secretos ucranianos.
Em 10 de outubro, as forças russas efetuam bombardeios maciços contra cidades de toda a Ucrânia, incluindo Kiev. Os ataques apontam principalmente infraestruturas energéticas e deixam milhões de pessoas sem eletricidade.
- Retirada de Kherson -
Em 9 de novembro, Moscou ordena que suas tropas se retirem da cidade de Kherson ante o avanço das forças ucranianas.
A medida é tomada dias depois de a Rússia afirmar ter terminado de evacuar dezenas de milhares de civis dessa região para territórios sob seu controle. A Ucrânia denuncia a operação como uma "deportação".
- Armas ocidentais -
Em janeiro de 2023, o Exército russo, reforçado por 300.000 reservistas e paramilitares do grupo Wagner, volta à ofensiva.
Kiev obtém de seus aliados tanques modernos, em particular, Leopard alemães.
Em maio, Washington promete tanques Abrams e autoriza a entrega de aviões de combate F-16.
Apesar disto, após meses de sangrentos combates, a Rússia anuncia em 20 de maio a conquista de Bakhmut.
- Fracasso da ofensiva ucraniana -
A contraofensiva ucraniana é lançada em junho na frente sul e leste, mas enfrenta poderosas linhas defensivas. A operação é um fracasso.
Em meados de fevereiro de 2024, o Exército ucraniano se retira de Avdiivka, perto de Donetsk, dando a Moscou seu primeiro sucesso territorial significativo desde a captura de Bakhmut.
Desde então, os soldados russos seguem ganhando terreno no Donbass.
A Rússia retoma seus ataques contra a rede elétrica ucraniana em resposta a explosões em suas refinarias de petróleo.
- Ajuda dos EUA -
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, promulga uma lei que facilita o alistamento e pede ao Ocidente que demonstre que a Ucrânia é "realmente sua aliada".
Em Washington, após meses de bloqueios, a Câmara de Representantes aprova em 23 de abril um pacote de 61 bilhões de dólares (314 bilhões de reais) para a Ucrânia.
K.Thomson--BTB