- Le Mexique, proclamé vainqueur de la guerre commerciale Etats-Unis/Chine
- Julian Assange suspendu à une nouvelle décision de justice sur son extradition
- Le procès Trump entre dans sa phase finale, son témoignage encore en suspens
- Le Festival de Cannes à mi-course, Audiard en force, Trump arrive
- "Une expérience dingue": un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- L1: Brest arrache le podium à Lille, Lyon en Ligue Europa, Lorient relégué
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon les autorités
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon l'armée
- "Je ne sais pas de quoi demain sera fait" : les victimes des inondations au Brésil confient leurs craintes
- Le rappeur P. Diddy s'excuse après une vidéo le montrant très violent contre son ex-compagne
- Angleterre: Gvardiol, Ortega et Foden, sacrés "Citizens"
- Rome: deux ans après, Zverev tourne la page de sa grave blessure de Roland-Garros
- Angleterre: Manchester City historique, Arsenal de nouveau dauphin
- Cannes: Serebrennikov présente sa créature "Limonov" et Costner sa saga western
- Bombardements israéliens meurtriers à Gaza, nouvel appel de Biden à un cessez-le-feu
- Ukraine : au moins onze morts dans la région de Kharkiv sous le feu des Russes
- Un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- Tour d'Italie: Pogacar assomme définitivement le Giro
- Cannes: "Sauvages", plaidoyer enchanteur contre la déforestation
- A l'université de Martin Luther King, Joe Biden promet d'écouter les manifestations pour Gaza
- A Madrid, l'extrême droite européenne affiche ses ambitions à trois semaines des élections
- F1: en Emilie-Romagne, Verstappen résiste à Norris et retrouve sa première place
- Iran: le président Raïssi introuvable après un "accident" d'hélicoptère
- Ukraine : au moins dix morts dans la région de Kharkiv en pleine offensive russe
- Le chef humanitaire de l'ONU met en garde contre les conséquences "apocalyptiques" du blocage de l'aide à Gaza
- Nouvelle-Calédonie: vaste opération française pour rétablir l'ordre, "quoi qu'il en coûte"
- La vie du Premier ministre slovaque n'est plus en danger
- Kevin Costner a hypothéqué sa propriété pour son film présenté à Cannes
- En Slovaquie, les médias victimes collatérales de l'attentat contre Fico
- Sur la route de l'aéroport de Nouméa, "une fois qu'ils sont passés, on a remis le barrage"
- Boxe: Pour Kiev, Usyk a démontré que l'Ukraine pouvait gagner
- Attaque d'Incarville: Macron rendra un hommage national mercredi aux deux surveillants pénitentiaires tués
- Roland-Garros: Jannik Sinner a repris l'entraînement
- L1: Kylian Mbappé absent du groupe parisien pour affronter Metz
- Mondiaux de judo: ultime préparation pour Agbégnénou et les Bleus
- L1: au PSG, Luis Enrique s'apprête à faire le tri
- L1: L'OM un peu pour le miracle, beaucoup pour l'amour-propre et Gasset
- Inondations dans l'Est: "la décrue est bien avancée"
- L1: à Lens, un point pour l'Europe et la fin heureuse d'une saison inégale
- Nouvelle-Calédonie: "l'ordre républicain sera rétabli quoi qu'il en coûte", avertit Paris
- NBA: Dallas surprend Oklahoma City et se hisse en finale de la conférence Ouest
- Bombardements israéliens meurtriers à Gaza, un émissaire américain en Israël
Israel e Hamas se enfrentam em intensos combates perto de hospitais em Gaza
Israel luta nesta segunda-feira (25) contra combatentes do movimento palestino Hamas em torno de pelo menos dois hospitais na Faixa de Gaza, aumentando os temores pelo destino dos pacientes, pessoal médico e pessoas deslocadas que se abrigam nestes estabelecimentos.
As tropas e tanques israelenses lançaram há mais de uma semana uma operação em torno do hospital Al Shifa, o maior centro de Gaza no norte deste território palestino, e iniciaram também um cerco ao hospital Al Amal, no sul de Gaza, em Khan Yunis.
Israel afirma ter lançado operações de "precisão", mas as agências humanitárias alertaram sobre os riscos para civis encurralados pelos combates.
A nível diplomático, o Conselho de Segurança da ONU volta a votar nesta segunda-feira um projeto de resolução para um "cessar-fogo imediato" em Gaza.
Além disso, as negociações entre as equipes técnicas para uma trégua continuam no Catar.
Depois de mais de cinco meses e meio de conflito, há duas questões que preocupam a comunidade internacional: o risco crescente da população de Gaza sofrer fome e o plano anunciado por Israel para invadir Rafah, cidade no sul do território que abriga quase 1,5 milhão de palestinos, muitos deles deslocados.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, viajou no fim de semana ao Egito, até a fronteira com Gaza, de onde pediu o fim do "pesadelo" para os quase 2,4 milhões de habitantes deste território palestino, sujeito a um cerco israelense desde o início do conflito.
Israel enfrenta uma pressão crescente do seu principal aliado, os Estados Unidos, em um momento em que o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, se reunirá em Washington com o chefe do Pentágono, Lloyd Austin.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que governa uma coalizão de extrema direita, prometeu levar adiante os planos de invasão de Rafah, com ou sem o apoio dos EUA.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, reiterou no fim de semana na rede ABC TV a posição de Washington de que invadir Rafah seria "um erro grave" e afirmou que não se pode descartar que haja "consequências" para Israel.
- "Muito sofrimento" -
A guerra eclodiu em 7 de outubro com o ataque do Hamas em Israel, que deixou cerca de 1.160 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados israelenses.
A resposta israelense deixou pelo menos 32.333 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa este território palestino desde 2007.
A grave escassez de alimentos e de água aumenta o sofrimento dos civis, especialmente no norte de Gaza.
"Não temos alimentos que nos forneçam a energia necessária para ir buscar água", disse Basam Mohamed al Hau, em Jabaliya.
Falah Saed afirmou que a população vive "muito sofrimento" pela falta de água, já que o abastecimento cessou no início da guerra devido ao cerco decretado por Israel.
- Combates nos arredores dos hospitais -
O Exército israelense afirmou que luta contra membros do Hamas em torno de pelo menos dois hospitais na Faixa de Gaza e disse ter matado mais de 20 combatentes palestinos nas últimas 24 horas.
A população que vive nas imediações do hospital Al Shifa relata que sofre condições infernais, com cadáveres nas ruas, bombardeios constantes e a detenção de muitos homens, que são obrigados a despir-se para interrogatório.
Segundo Israel, o saldo das suas operações nesta área é de 170 "terroristas" mortos e quase 500 detenções de indivíduos vinculados ao Hamas e à Jihad Islâmica.
Em Khan Yunis, as tropas israelenses cercaram a área ao redor do hospital Al Amal e estão impedindo qualquer entrada no centro e bloqueiam a saída da equipe médica, disse o Crescente Vermelho palestino.
burs-jm/fz/jm/jsa/an/mb/aa
R.Adler--BTB