- A Gaza, des habitants "pas concernés" par le décès de Raïssi
- L'Ocean Viking porte secours à 35 Bangladais au large de Malte
- Jeux paralympiques: Paris a "engagé une transition" pour l'inclusion des handicapés, selon la skieuse Marie Bochet
- Afrique du Sud: l'ex-président Zuma inéligible et exclu des élections
- A Londres, une nouvelle audience cruciale pour Julian Assange
- L'ancien maire de Marseille Jean-Claude Gaudin est mort, annonce Macron
- Frappes israéliennes incessantes sur Gaza, Netanyahu sous pression
- Russie: début du procès de deux artistes risquant 7 ans de prison pour une pièce de théâtre
- L1: Strap sur le logo contre l'homophobie: Oudéa-Castera réclame "des sanctions"
- La Bourse de Paris monte de 0,23%, début de semaine peu animé
- Erno Rubik, 50 ans dans l'ombre du célèbre cube
- Au Brésil, des producteurs noirs de café pour une "réparation historique"
- Le Mexique, proclamé vainqueur de la guerre commerciale Etats-Unis/Chine
- Julian Assange suspendu à une nouvelle décision de justice sur son extradition
- Le procès Trump entre dans sa phase finale, son témoignage encore en suspens
- Le Festival de Cannes à mi-course, Audiard en force, Trump arrive
- "Une expérience dingue": un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- L1: Brest arrache le podium à Lille, Lyon en Ligue Europa, Lorient relégué
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon les autorités
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon l'armée
- "Je ne sais pas de quoi demain sera fait" : les victimes des inondations au Brésil confient leurs craintes
- Le rappeur P. Diddy s'excuse après une vidéo le montrant très violent contre son ex-compagne
- Angleterre: Gvardiol, Ortega et Foden, sacrés "Citizens"
- Rome: deux ans après, Zverev tourne la page de sa grave blessure de Roland-Garros
- Angleterre: Manchester City historique, Arsenal de nouveau dauphin
- Cannes: Serebrennikov présente sa créature "Limonov" et Costner sa saga western
- Bombardements israéliens meurtriers à Gaza, nouvel appel de Biden à un cessez-le-feu
- Ukraine : au moins onze morts dans la région de Kharkiv sous le feu des Russes
- Un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- Tour d'Italie: Pogacar assomme définitivement le Giro
- Cannes: "Sauvages", plaidoyer enchanteur contre la déforestation
- A l'université de Martin Luther King, Joe Biden promet d'écouter les manifestations pour Gaza
- A Madrid, l'extrême droite européenne affiche ses ambitions à trois semaines des élections
- F1: en Emilie-Romagne, Verstappen résiste à Norris et retrouve sa première place
- Iran: le président Raïssi introuvable après un "accident" d'hélicoptère
- Ukraine : au moins dix morts dans la région de Kharkiv en pleine offensive russe
- Le chef humanitaire de l'ONU met en garde contre les conséquences "apocalyptiques" du blocage de l'aide à Gaza
- Nouvelle-Calédonie: vaste opération française pour rétablir l'ordre, "quoi qu'il en coûte"
- La vie du Premier ministre slovaque n'est plus en danger
- Kevin Costner a hypothéqué sa propriété pour son film présenté à Cannes
- En Slovaquie, les médias victimes collatérales de l'attentat contre Fico
- Sur la route de l'aéroport de Nouméa, "une fois qu'ils sont passés, on a remis le barrage"
- Boxe: Pour Kiev, Usyk a démontré que l'Ukraine pouvait gagner
EUA se recusa a suspender envio aéreo de ajuda em Gaza, como pedido pelo Hamas
Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira (26), que continuará enviando ajuda de paraquedas a Gaza, apesar de o Hamas, no poder no território palestino devastado pela guerra com Israel, ter pedido a suspensão destes lançamentos após a morte de 18 pessoas que tentavam apanhar os alimentos.
Por outro lado, o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007, anunciou nesta terça que 12 pessoas, incluindo crianças, morreram em um bombardeio que atingiu uma barraca de campanha de uma família deslocada em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
O bombardeio atingiu o setor de Al Mawasi, a oeste de Khan Yunis, onde há milhares de tendas de campanha que abrigam deslocados que fugiram das regiões do norte do território palestino.
O Exército israelense disse que estava verificando esta informação.
Das 18 pessoas falecidas tentando recuperar a comida, 12 se afogaram no mar enquanto tentavam alcançar um paraquedas, e seis em um tumulto.
O Hamas pediu a suspensão destas operações e pediu a abertura do acesso terrestre para a chegada de ajuda humanitária, controlada por Israel.
- 'Por uma lata de atum' -
A ajuda, insuficiente para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza, entra sobretudo pelo Egito, através de Rafah, e com muita dificuldade chega ao norte do território.
"Os lançamentos aéreos são uma das muitas formas que estamos usando para entregar ajuda que os palestinos em Gaza precisam tão desesperadamente e vamos continuar fazendo", declarou a Casa Branca nesta terça-feira.
Os habitantes de Gaza observam os paraquedas e correm até eles quando pousam, empurrando uns aos outros e até mesmo brigando entre si.
"As pessoas morrem por uma lata de atum", disse Mohamad Al Sabaawi, morador de Gaza mostrando a única conserva que conseguiu pegar.
A guerra teve início em 7 de outubro com uma incursão de milicianos islamistas no sul de Israel a partir de Gaza, que deixou 1.160 mortos, a maioria civis. Os comandos também sequestraram cerca de 250, segundo contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva com o objetivo de "aniquilar" o Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
A ofensiva em Gaza matou 32.414 pessoas até agora, em sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
Nesta terça-feira, Israel confirmou que tinha "eliminado" o número 2 do braço armado do Hamas, Marwan Issa, em um ataque há duas semanas.
A morte deste homem, considerada por Israel como um dos organizadores do atentado de 7 de outubro, já tinha sido anunciada pela Casa Branca.
- EUA pressiona Israel -
Israel, irritado com os Estados Unidos, seu principal aliado histórico, cancelou a visita de uma delegação a Washington.
Os Estados Unidos aumentaram a pressão nas últimas semanas contra Israel para que renuncie à sua anunciada ofensiva terrestre contra a cidade de Rafah, onde, segundo a ONU, se concentram quase um milhão e meio de palestinos, a maioria deslocados.
O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, considerou, nesta terça, que as mortes de civis em Gaza são "elevadas demais" e a quantidade de ajuda humanitária é "muito pouca", no início de uma reunião, no Pentágono, com seu contraparte israelense, Yoav Gallant.
O Hamas comemorou a resolução da ONU e acusou Israel de buscar "o fracasso" das negociações em curso em Doha com vistas a uma trégua, com intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos, com vistas a umna trégua acompanhada da libertação de reféns.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas tem "demandas extremas". O Catar disse, nesta terça, que as conversas prosseguem em Doha.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em visita ao Irã, aliado do movimento palestino e inimigo declarado de Israel, avaliou que a votação na ONU demonstrava "o isolamento político sem precedentes" de Israel.
- Ataques a três hospitais -
Três hospitais que, segundo Israel, abrigam bases do Hamas, continuam sendo alvos de operações militares, apesar de que, segundo a ONU, menos de um terço dos hospitais de Gaza estçai operacionais.
Em 18 de março começou uma operação no hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza (norte), o maior do território, onde o exército informou ter matado 170 combatentes palestinos.
Em Khan Yunis, os soldados cercam o hospital Nasser, segundo o Hamas.
E a aproximadamente um quilômetro de distância, o hospital Al Amal também foi alvo de ataques desde o domingo. Agora, está "fora de serviço", disse, nesta terça-feira, o Crescente Vermelho palestino, depois que o exército evacuou seus ocupantes.
W.Lapointe--BTB