- A Londres, une nouvelle audience cruciale pour Julian Assange
- L'ancien maire de Marseille Jean-Claude Gaudin est mort, annonce Macron
- Frappes israéliennes incessantes sur Gaza, Netanyahu sous pression
- Russie: début du procès de deux artistes risquant 7 ans de prison pour une pièce de théâtre
- L1: Strap sur le logo contre l'homophobie: Oudéa-Castera réclame "des sanctions"
- La Bourse de Paris monte de 0,23%, début de semaine peu animé
- Erno Rubik, 50 ans dans l'ombre du célèbre cube
- Au Brésil, des producteurs noirs de café pour une "réparation historique"
- Le Mexique, proclamé vainqueur de la guerre commerciale Etats-Unis/Chine
- Julian Assange suspendu à une nouvelle décision de justice sur son extradition
- Le procès Trump entre dans sa phase finale, son témoignage encore en suspens
- Le Festival de Cannes à mi-course, Audiard en force, Trump arrive
- "Une expérience dingue": un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- L1: Brest arrache le podium à Lille, Lyon en Ligue Europa, Lorient relégué
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon les autorités
- RDC : "tentative de coup d'Etat" déjouée à Kinshasa, selon l'armée
- "Je ne sais pas de quoi demain sera fait" : les victimes des inondations au Brésil confient leurs craintes
- Le rappeur P. Diddy s'excuse après une vidéo le montrant très violent contre son ex-compagne
- Angleterre: Gvardiol, Ortega et Foden, sacrés "Citizens"
- Rome: deux ans après, Zverev tourne la page de sa grave blessure de Roland-Garros
- Angleterre: Manchester City historique, Arsenal de nouveau dauphin
- Cannes: Serebrennikov présente sa créature "Limonov" et Costner sa saga western
- Bombardements israéliens meurtriers à Gaza, nouvel appel de Biden à un cessez-le-feu
- Ukraine : au moins onze morts dans la région de Kharkiv sous le feu des Russes
- Un entrepreneur français s'est rendu dans l'espace
- Tour d'Italie: Pogacar assomme définitivement le Giro
- Cannes: "Sauvages", plaidoyer enchanteur contre la déforestation
- A l'université de Martin Luther King, Joe Biden promet d'écouter les manifestations pour Gaza
- A Madrid, l'extrême droite européenne affiche ses ambitions à trois semaines des élections
- F1: en Emilie-Romagne, Verstappen résiste à Norris et retrouve sa première place
- Iran: le président Raïssi introuvable après un "accident" d'hélicoptère
- Ukraine : au moins dix morts dans la région de Kharkiv en pleine offensive russe
- Le chef humanitaire de l'ONU met en garde contre les conséquences "apocalyptiques" du blocage de l'aide à Gaza
- Nouvelle-Calédonie: vaste opération française pour rétablir l'ordre, "quoi qu'il en coûte"
- La vie du Premier ministre slovaque n'est plus en danger
- Kevin Costner a hypothéqué sa propriété pour son film présenté à Cannes
- En Slovaquie, les médias victimes collatérales de l'attentat contre Fico
- Sur la route de l'aéroport de Nouméa, "une fois qu'ils sont passés, on a remis le barrage"
- Boxe: Pour Kiev, Usyk a démontré que l'Ukraine pouvait gagner
- Attaque d'Incarville: Macron rendra un hommage national mercredi aux deux surveillants pénitentiaires tués
- Roland-Garros: Jannik Sinner a repris l'entraînement
Remédio contra diabetes protege de Parkinson, diz estudo
Um medicamento para diabetes reduz a progressão dos problemas motores associados à Doença de Parkinson, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (3) no New England Journal of Medicine.
A enfermidade é um transtorno do sistema nervoso que afeta 10 milhões de pessoas no mundo, para o qual, por ora, não existe cura. Os sintomas incluem tremores, lentidão de movimentos, alterações da fala e problemas de equilíbrio, que pioram com o tempo.
Os pesquisadores exploraram alguns medicamentos chamados agonistas do receptor GLP-1 - que imitam um hormônio intestinal e são utilizados no tratamento da diabetes e da obesidade - por seu potencial para proteger os neurônios.
Até agora, os testes de benefícios clínicos em pacientes tinham sido limitados e os primeiros estudos não foram conclusivos.
No novo trabalho, 156 pacientes com Parkinson em fase inicial foram escolhidos a esmo na França para receber lixisenatida, vendida como Adlyxin e Lyxumia e fabricado pelo laboratório Sanofi, ou um placebo.
Ao longo de um ano, a incapacidade motora do grupo que recebeu o tratamento, que é administrado em forma de injeção, não piorou, em comparação com o que foi tratado com placebo.
Segundo o estudo, o efeito foi "modesto" e apenas observado quando avaliado por profissionais "que os obrigaram a realizar tarefas como caminhar, levantar, mover as mãos, etc.", explicou à AFP Olivier Rascol, neurologista da Universidade de Toulouse e autor principal do estudo.
Porém, acrescentou, isto pode dever-se ao fato de a Doença de Parkinson piorar lentamente e, com mais um ano de monitoramento, as diferenças poderiam ser muito mais pronunciadas.
"Esta é a primeira vez que temos resultados claros, que demonstram que tivemos um impacto na progressão dos sintomas da doença e que explicamos por um efeito neuroprotetor", disse Rascol.
O medicamento provocou efeitos secundários gastrointestinais como náuseas, vômitos e refluxo. Muitos pacientes também perderam peso.
Tanto Rasol quanto Wassilios Meissner, neurologista do Hospital Universitário de Bordeaux e coautor do estudo, ressaltaram que são necessárias mais pesquisas para confirmar a segurança e a eficácia antes de administrar o tratamento aos pacientes.
Michael Okun, diretor-médico da Fundação Parkinson, disse à AFP que, de um ponto de vista prático, as diferenças nos resultados dos pacientes não eram clinicamente significativas, mas "estatisticamente e em comparação com outros estudos, este tipo de diferença deveria chamar nosso interesse e atenção".
"É provável que os especialistas discutam se este estudo atinge um limite mínimo de neuroproteção e é provável que não", continuou Okun.
G.Schulte--BTB