-
Trump afirma que acordo com Ucrânia está próximo; europeus propõem força multinacional de paz
-
Manchester United e Bournemouth empatam em jogo eletrizante de 8 gols no Inglês
-
O que se sabe até agora sobre a morte do diretor Rob Reiner?
-
Empresário pró-democracia de Hong Kong é condenado por atentar contra segurança nacional
-
Com gol de Wesley, Roma vence Como e fica a 3 pontos da liderança no Italiano
-
Angelina Jolie mostra cicatrizes de mastectomía na primeira edição da Time France
-
Chinês que documentou supostos campos para uigures pode ser expulso dos EUA
-
Filho de Rob Reiner é preso por suspeita de matar pai e mãe
-
Venezuela acusa Trinidad e Tobago de ajudar EUA em 'roubo' de petroleiro
-
TPI rejeita recurso de Israel que questiona sua competência para investigar crimes de guerra
-
Hondurenhos completam 2 semanas sem saber quem será seu futuro presidente
-
Leonardo Jardim deixa Cruzeiro para cuidar da 'saúde física e mental'
-
Kast promete governo de 'unidade nacional' após vitória arrasadora no Chile
-
Venezuela acusa Trinidad e Tobago de ajudar EUA no 'roubo' de petroleiro
-
Ucrânia comemora 'avanços reais' em conversas com enviados dos EUA sobre conflito com Rússia
-
Transbordamento de rio deixa 20 mortos e dezenas de desaparecidos na Bolívia
-
Agricultores franceses mantêm bloqueios contra abate de bovinos
-
Venezuela acusa Trinidade e Tobago de ajudar EUA no 'roubo' de petroleiro
-
Autoridades retomam buscas por atirador que matou dois em universidade dos EUA
-
Filho de Rob Reiner é preso por homicídio após morte do pai e da mãe
-
Governo Trump se prepara para publicar arquivos de criminoso sexual Epstein
-
Alguns dos heróis esportivos internacionais de 2025
-
Ucrânia celebra 'avanços reais' em conversas com enviados dos EUA sobre conflito com Rússia
-
2025: ano esportivo de transição até um 2026 olímpico e de Copa do Mundo
-
Autoridades anunciam liberação de detido por ataque a tiros em universidade dos EUA
-
Homem que atropelou multidão em Liverpool se emociona em audiência que decidirá sua pena
-
Estatal venezuelana PDVSA denuncia 'ataque cibernético'
-
Nobel da Paz iraniana Narges Mohammadi está 'indisposta' após detenção violenta, afirmam seguidores
-
María Corina Machado sofreu fratura vertebral em sua conturbada saída da Venezuela
-
Triunfo da extrema direita no Chile agita fantasmas da ditadura
-
Hondurenhos completam duas semanas sem saber quem será seu futuro presidente
-
Mariah Carey cantará na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina
-
Zelensky e enviados dos EUA continuam as negociações em Berlim sobre o fim do conflito na Ucrânia
-
Austrália endurecerá leis sobre porte de armas após atentado mortal em Sydney
-
Negociações sobre acordo UE-Mercosul enfrentam etapa final difícil com oposição da França
-
Empresário pró-democracia de Hong Kong condenado por 'atentar' contra a segurança nacional
-
Polícia investiga morte do cineasta Rob Reiner e sua esposa como 'aparente homicídio'
-
Greve provoca o fechamento do Louvre
-
Polícia sul-coreana faz operação de busca na sede da Igreja da Unificação
-
Magnata pró-democracia de Hong Kong condenado por acusações de segurança nacional
-
Diretor Rob Reiner e esposa são encontrados mortos em casa em Los Angeles
-
Autoridades anunciam liberação de detido por tiroteio em universidade dos EUA
-
Pai e filho matam 15 pessoas durante festa judaica em praia na Austrália
-
José Antonio Kast é eleito presidente do Chile
-
Suspeito de ataque a tiros em universidade dos EUA é deitdo
-
Zelensky se reúne com enviados dos EUA em Berlim para negociar fim do conflito
-
Real Madrid sofre, mas vence Alavés e dá fôlego a Xabi Alonso
-
Sobe para 15 o número de mortos em ataque contra festa judaica na Austrália
-
Chile elege presidente com extrema direita como favorita
-
França pede a União Europeia que adie trâmite de acordo com Mercosul
Começa a trégua de quatro dias entre Israel e Gaza
A trégua entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor nesta sexta-feira(24) e deve levar à libertação de 13 reféns durante a tarde, nos primeiros sinais de distensão após semanas de guerra.
O Catar, que atua como mediador no conflito, havia anunciado na quarta-feira uma trégua de quatro dias, acompanhada de uma troca de reféns mantidos em Gaza por presos palestinos detidos em Israel. O acordo prevê trocar em quatro dias um total de 50 reféns civis por 150 palestinos.
A entrada em vigor do pacto estava prevista inicialmente para quinta-feira, mas foi adiada para sexta-feira às 07h locais (05h GMT, 02h no horário de Brasília), anunciou o Catar. A libertação de 13 mulheres e crianças deve ser às 16h.
Ao amanhecer milhares de pessoas que fugiram das regiões próximas à fronteira com o Egito se preparavam para voltar para suas casas, reunindo seus pertences em bolsas de plástico e caixas de papelão.
Entre eles, Omar Jibrin, um jovem de 16 anos, que minutos depois do início da trégua saiu de um hospital do sul do território onde havia se refugiado com oito familiares.
"Vou para casa", disse à AFP.
No céu, aviões israelenses haviam cessado os bombardeios, mas lançaram panfletos de advertência: "A guerra não acabou (…) Retornar ao norte é proibido e é muito perigoso".
No sul de Israel, quinze minutos após o início da trégua, as sirenes de alerta antiaéreo foram ativadas em várias localidades próximas à fronteira com Gaza, disse o Exército sem dar mais detalhes.
- "Incrivelmente difícil" -
Hamas anunciou "uma paralisação total das atividades militares" por quatro dias, durante a qual 50 reféns serão liberados. Para cada um deles, "três presos palestinos" serão soltos, indicou.
Na manhã desta sexta, uma fonte de segurança egípcia disse à AFP que uma delegação de segurança de seu país estará em Jerusalém e Ramallah para garantir o "respeito à lista" de presos palestinos liberados.
Funcionários de segurança israelenses, acompanhados de equipes da Cruz Vermelha e agentes egípcios foram mobilizados do lado egípcio da passagem fronteiriça de Rafah para receber os reféns liberados em Gaza, afirmou.
Uma fonte dentro do Hamas disse à AFP que a entrega destes reféns será feita "secretamente, longe da imprensa".
Maayan Zin soube na quinta-feira que suas duas filhas não estavam entre os reféns que serão libertados nesta sexta-feira.
"É incrivelmente difícil para mim", disse na rede social X, embora tenha se mostrado "aliviada por outras famílias".
Israel divulgou uma lista de 300 palestinos (33 mulheres e 267 menores de 19 anos) que podem ser soltos. Entre eles, há 49 membros do Hamas.
- Voltar à guerra? -
A comunidade internacional celebrou o acordo e confia que este seja um primeiro passo para um cessar-fogo duradouro. Porém, o governo e o Exército israelenses disseram que "continuarão" os combates para "eliminar" o Hamas quando a trégua acabar.
"Não paramos a guerra. Continuaremos até a vitória", afirmou o chefe do Estado-Maior de Israel, o general Herzi Halevi.
"Tomar o controle do norte da Faixa de Gaza é a primeira etapa de um longa guerra e nos preparamos para as fases seguintes", disse o porta-voz do Exército Daniel Hagari.
O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, declarou que a trégua "não pode ser apenas uma pausa" e pediu que a pausa seja usada para impedir a retomada dos combates em Gaza.
A guerra eclodiu com o ataque de milicianos do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, de magnitude e violência inéditas desde a criação deste Estado.
Segundo suas autoridades, 1.200 pessoas, em sua maioria civis, foram assassinadas e cerca de 240 foram tomadas como reféns e levadas à Faixa de Gaza.
Israel lançou uma ofensiva contra Gaza, com bombardeios constantes e uma operação terrestre desde 27 de outubro, que causaram a morte de 14.854 personas, entre elas 6.150 crianças, segundo o governo controlado pelo Hamas.
- Bombardeios antes da trégua -
As hostilidades persistiram até o último momento. Duas horas antes do início da trégua, um funcionário do governo do Hamas disse que soldados israelenses "realizaram um ataque ao Hospital Indonésio" em Gaza, onde há cerca de 200 pacientes.
Na véspera, um médico palestino disse que ao menos 27 pessoas morreram e 93 ficaram feridas em um bombardeio na quinta-feira sobre uma escola da ONU no acampamento de refugiados de Jabaliya.
No sul, houve bombardeios na região de Khan Yunis, onde Israel disse ter neutralizado um comandante local do Hamas.
Os bombardeios devastaram o território palestino e deslocaram 1,7 de seus 2,4 milhões de habitantes, segundo a ONU, que denuncia uma grave crise humanitária.
A população está desde 9 de outubro sob um "assédio total" por parte de Israel, que cortou os fornecimentos de comida, água, eletricidade e medicamentos.
A trégua deve permitir a entrada de "um maior número de comboios humanitários e de ajuda, incluindo combustível", segundo o Catar.
Porém, um grupo de ONGs internacionais asseguraram que será "insuficiente" para chegar a ajuda necessária e pediu um verdadeiro cessar-fogo.
T.Bondarenko--BTB