-
Governo da Bolívia anuncia o fim de duas décadas de subsídios aos combustívei
-
Camboja acusa Tailândia de bombardear área de fronteira; China tenta mediar conflito
-
Trump promete 'boom econômico' em 2026 para aplacar impaciência dos americanos
-
Governo dos EUA admite responsabilidade em colisão aérea que deixou 67 mortos
-
Jogador do Barcelona de Guayaquil é assassinado no Equador
-
Maiores destaques do esporte feminino em 2025
-
Diogo Jota, Geirge Foreman... as lendas que deixaram o esporte de luto em 2025
-
Luis Enrique elogia Filipe Luís: 'Tem nível para treinar na Europa'
-
Congresso do EUA põe fim às sanções contra a Síria
-
Real Madrid sobrevive contra time da 3ª divisão e vai às oitavas da Copa do Rei
-
Trump acompanha retorno de corpos de soldados mortos na Síria
-
Cresce o número de vítimas de minas terrestres na Colômbia
-
Amazon lança trailer de seu documentário sobre Melania Trump
-
Golaço de Cherki coloca City na semifinal da Copa da Liga Inglesa
-
Polícia procura segunda pessoa após ataque em universidade dos EUA
-
Como o bloqueio dos EUA impacta o petróleo da Venezuela?
-
PSG vence Flamengo nos pênaltis e é campeão da Copa Intercontinental
-
Plano de gastos de Trump receberá novas doações milionárias
-
Oscar será transmitido exclusivamente pelo YouTube a partir de 2029, diz Academia
-
Filho do cineasta Rob Reiner se apresenta à justiça pelo homicídio dos pais
-
Congresso do EUA aprova lei de defesa que desafia retórica de Trump sobre Europa
-
Copa abre nova rota para cidade venezuelana de Maracaibo
-
Congresso do Peru cede a protestos e amplia prazo para formalizar mineração artesanal
-
Zelensky diz que Rússia faz preparativos para novo 'ano de guerra'
-
Lula: se acordo UE-Mercosul não for aprovado 'agora', não será 'enquanto eu for presidente'
-
EUA envia militares ao Equador para combater o narcotráfico
-
Itália e França esfriam expectativa de assinatura do acordo UE-Mercosul no Brasil
-
Trump faz discurso televisionado para convencer os EUA de que 'o melhor ainda está por vir'
-
Seleção campeã da Copa de 2026 receberá prêmio de US$ 50 milhões
-
Venezuela afirma que exportações de petróleo continuam 'normalmente' após bloqueio de Trump
-
Luis Suárez renova com o Inter Miami por mais uma temporada
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e favorece proposta da Netflix
-
Starmer pressiona Abramovich a transferir dinheiro da venda do Chelsea para Ucrânia
-
María Corina Machado já saiu de Oslo, anuncia fonte próxima
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e dá preferência à proposta da Netflix
-
Foguete Ariane 6 completa com sucesso lançamento de dois satélites Galileo
-
Putin diz que Rússia alcançará seus objetivos na Ucrânia 'sem nenhuma dúvida'
-
Geração perdida da Ucrânia vive aprisionada em um 'eterno lockdown'
-
Museu do Louvre reabre parcialmente, apesar da greve
-
AIE: consumo mundial de carvão vai bater novo recorde em 2025
-
Ex-chefe de polícia neozelandês condenado à prisão domiciliar por pedofilia
-
Atentado em Sydney: atirador é acusado de 'terrorismo'
-
New York Knicks derrota San Antonio Spurs e conquista a Copa da NBA
-
Filho de Rob Reiner recebe duas acusações de homicídio pela morte dos pais
-
CCJ do Senado analisa PL da Dosimetria
-
Trump anuncia bloqueio de 'petroleiros sancionados' que entrem ou saiam da Venezuela
-
EUA renova alerta sobre tráfego aéreo na Venezuela
-
Austrália realiza primeiro funeral após ataque em Sydney
-
Presidente da Costa Rica evita novo processo que buscava sua destituição
-
Presidente do México critica declaração de Trump sobre fentanil
EUA, possível 'mão amiga' do Equador para evitar outro 'narcoestado'
Os Estados Unidos podem oferecer "uma mão amiga" ao Equador contra o narcotráfico, sobretudo nos portos, para evitar que se torne o primeiro "narcoestado" da América do Sul, disseram analistas à AFP.
A situação no país latino-americano é extrema, com "níveis atrozes de violência e terrorismo", advertiu o Departamento de Estado em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (11).
O governo do presidente Joe Biden está preocupado e com razão. Desde domingo, o país está dominado pelo medo espalhado pelas gangues de narcotraficantes. Até a tarde de quinta-feira, Washington ainda não havia detalhado como será a cooperação com o novo presidente equatoriano, Daniel Noboa, de direita, mas a ideia é fazer isso em várias frentes.
Enviará ao país funcionários de alto escalão, como a chefe do Comando Sul, general Laura Richardson, e o subsecretário do Escritório Internacional de Narcóticos e Aplicação da Lei, Todd Robinson, além de policiais, para ajudar "nas investigações criminais".
A cooperação contra o crime organizado é "muito conveniente", depois de ter sido afetada por decisão do então presidente equatoriano de esquerda, Rafael Correa (2007-2017), de expulsar uma base militar americana, afirmou Vanda Felbab-Brown, diretora da Iniciativa sobre Atores Armados Não Estatais da Brookings Institution, "think tank" com sede em Washington.
O esforço deverá se concentrar na "infiltração do crime organizado em duas instituições", portos e aeroportos; no "fortalecimento dos controles, na reforma das prisões para torná-las muito mais seguras e no desenvolvimento de capacidades de investigação", explica.
Will Freeman, pesquisador para a América Latina do "think tank" americano Council on Foreign Relations, também destaca a importância do controle dos portos. O Equador precisa de pequenas embarcações para patrulhar as águas ao largo de sua costa e de radares e equipamentos de detecção de contêineres, enumera.
"Os Estados Unidos podem oferecer uma mão amiga nessas frentes", mas a Europa também deve participar da luta, diz ele à AFP.
Felbab-Brown concorda e lança uma ideia no ar: criar "um organismo internacional anticorrupção que fortalecerá o poder judicial", semelhante à Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (CICIG).
- A armadilha -
Ele adverte, no entanto, contra a armadilha da "má cooperação internacional".
"A China está exportando de maneira muito ampla e muito ativa suas abordagens anticorrupção e anticrime, muitas das quais se concentram no Estado de vigilância", afirma o especialista.
"Muitos governos latino-americanos estão interessados nessas" tecnologias inteligentes que prometem todo tipo de vigilância, mas que trazem "muitos riscos", como a "falta de respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades civis" e seu possível uso "para espionar escondido", alerta.
No nível doméstico, os Estados Unidos podem se beneficiar, se a luta contra o crime organizado for bem-sucedida.
Em 2023, as autoridades americanas interceptaram mais de 107.000 vezes migrantes equatorianos que cruzaram ilegalmente a fronteira com o México, muito mais do que no ano anterior. Trata-se de questão especialmente relevante em um ano eleitoral.
De qualquer maneira, o tempo urge.
"O Equador já se tornou um centro logístico para traficantes de drogas que enviam cocaína para Estados Unidos e Europa e, se nada mudar, caminha para ser o primeiro narcoestado em plena atividade da América do Sul", diz Freeman.
O escritor e jornalista italiano Roberto Saviano, um especialista em máfias que vive há anos sob proteção policial, fala de um "golpe do narcotráfico".
"O objetivo do narcogolpe não é tomar o poder, não é administrar com seus homens, nem controlar o Estado. Longe disso. O narcogolpe quer aterrorizar o país, restabelecer sua supremacia sobre o governo e obrigá-lo a negociar", escreve ele no jornal italiano Corriere della Sera.
O.Krause--BTB