-
EUA bombardeia mais de 70 alvos em operação contra EI na Síria
-
EUA afirma que não vai impor à Ucrânia acordo sobre fim do conflito com a Rússia
-
'Prazos não são infinitos', adverte Mercosul à UE por acordo de livre comércio
-
Moraes nega prisão domiciliar a Bolsonaro, mas autoriza cirurgia
-
Trump não descarta guerra com Venezuela e Rubio reafirma que bloqueio será aplicado
-
Não haverá paz possível em Gaza a menos que Hamas se desarme, diz Rubio
-
Governo dos EUA começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Putin diz que fim da guerra depende da Ucrânia e de seus aliados ocidentais
-
Brest é eliminado da Copa da França por time da quarta divisão
-
Dortmund vence 'Gladbach' no duelo entre Borussias e sobe para vice-liderança do Alemão
-
Cuba denuncia restrições de vistos 'sem precedentes' dos EUA a seus atletas
-
Relação com Venezuela é 'intolerável' e 'nada impedirá' EUA de aplicar bloqueio, diz Rubio
-
Bologna supera Inter nos pênaltis e vai enfrentar o Napoli na final da Supercopa da Itália
-
Governo Trump começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Conselho de Segurança da ONU estende por um ano missão de paz na RD do Congo
-
Ferrari espera recuperar grandeza com próxima 'revolução' na Fórmula 1
-
Após muitos adiamentos, governo Trump publicará parte dos arquivos do caso Epstein
-
Desinformação complicou investigação de ataque armado em universidade nos EUA, afirma polícia
-
Recuperado de lesão, Milik volta a ser relacionado pela Juventus após 18 meses
-
Tribunal francês rejeita suspensão do site da Shein
-
Tenista suíço Stan Wawrinka anuncia que irá se aposentar no final de 2026
-
ONU anuncia fim da fome em Gaza, embora situação seja 'crítica'
-
Ordem de demolição israelense ameaça campo de futebol próximo a Belém
-
Tribunal de paz da Colômbia condena ex-alto comando militar por execuções de civis
-
Sete soldados mortos em ataque com drones da guerrilha ELN na Colômbia
-
Turistas terão que pagar para acessar Fontana di Trevi, anuncia o prefeito de Roma
-
Polícia sueca rejeita denúncia de Assange contra o Nobel de Machado
-
Filho mais novo de Ibrahimovic assina com filial do Milan
-
Governo de Trump anuncia publicação de 'centenas de milhares' de documentos do caso Epstein
-
CBF define datas de amistosos da Seleção contra França e Croácia, em março, nos EUA
-
Papa nomeia bispo Richard Moth para liderar Igreja Católica na Inglaterra
-
Trump recorre contra ordem judicial que restabelece fundos para Harvard
-
Herói do PSG, Safonov fraturou mão esquerda na disputa de pênaltis do Intercontinental
-
Mercosul se reúne em Foz do Iguaçu enquanto UE espera assinar acordo em 12 de janeiro
-
Ataque da guerrilha ELN mata sete soldados colombianos
-
'Somos fantasmas', a vida dos trabalhadores noturnos imigrantes no Reino Unido
-
Na Flórida, migrantes concedem tutela de filhos a ativistas por medo de deportação
-
Putin afirma que fim da guerra depende da Ucrânia e seus aliados ocidentais
-
AFP quer reformar seu sistema de expatriados para reduzir custos
-
Governo dos EUA se prepara para publicar documentos do caso Epstein
-
Nova geração de mafiosos abala as estruturas da tradicional yakuza no Japão
-
Apoiadores de Trump aguardam com ansiedade divulgação de arquivos do caso Epstein
-
Agricultores franceses protestam contra o Mercosul em frente à casa de praia de Macron
-
Mercosul inicia reunião em Foz do Iguaçu após impasse com UE
-
Louvre reabre 'normalmente' após fim da greve
-
EUA suspende um de seus programas de vistos após ataque na Universidade Brown
-
Austrália anuncia plano de recompra de armas e 'dia de reflexão' após atentado em Sydney
-
Ex-presidente equatoriano Rodrigo Borja morre aos 90 anos
-
UE aprova ajuda de € 90 bilhões à Ucrânia sem recorrer a ativos russos
-
Suspeito de ataque a tiros na Universidade Brown é encontrado morto
Rússia busca sufocar a Ucrânia com bombardeios maciços
Os intensos bombardeios russos dos últimos dias contra as principais cidades ucranianas buscam, segundo especialistas, sufocar a população e desgastar as defesas antiaéreas da Ucrânia, que voltou a pedir mais armas a seus aliados ocidentais.
A pedido de Kiev, está prevista para a próxima quarta-feira uma reunião entre a Otan e a Ucrânia, anunciou a Aliança Atlântica.
Segundo o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, a Rússia disparou cerca de 300 mísseis e 200 drones explosivos Shahed em dois ataques, em 29 de dezembro e na madrugada de 1º para 2 de janeiro, que causaram a morte de cerca de 50 pessoas.
Um ano depois dos ataques maciços de Moscou contra as infraestruturas energéticas da Ucrânia, esta campanha em pleno inverno afetou instalações civis essenciais e áreas residenciais, segundo Kiev. Moscou, no entanto, como costuma fazer, assegura que visou alvos militares.
Segundo Mick Ryan, pesquisador associado do Center for Strategic and International Studies (CSIS), um dos primeiros objetivos do Kremlin é "pôr à prova" a defesa antiaérea ucraniana, que aumentou sua potência graças ao sistema Patriot americano e a seu equivalente franco-italiano, SAMP/T MAMBA.
A Rússia tem a esperança de que "a Ucrânia fique sem interceptores antes de que a Rússia fique sem mísseis e drones", disse Ryan, um general australiano reformado, na rede social X.
Moscou mobilizou sua economia para a guerra, enquanto os países ocidentais demoram em administrar a quantidade necessária de mísseis antiaéreos terra-ar à Ucrânia, muito mais complexos e custosos de fabricar que alguns drones construídos em parte com equipamentos civis.
Segundo o Ministério da Defesa britânico, o objetivo principal dos ataques russos é a indústria de defesa que Kiev está tentando fortalecer frente à escassez de entregas de armas ocidentais.
- Pressão psicológica -
Os russos "agora estão tentando atacar o complexo militar-industrial, as empresas, não as infraestruturas energéticas [como fizeram no inverno passado], mas a produção de armas", disse à AFP o analista militar Mykola Bielieskov, do Instituto Ucraniano de Estudos Estratégicos.
"Começamos a produzir mais armas do que antes", disse à AFP Sergiy Zgurets, diretor do centro de pesquisas ucraniano Defense Express, em alusão a munições, drones, veículos blindados e radares.
Segundo o comandante em chefe do exército ucraniano, para o ataque de 1 e 2 de janeiro, a Rússia usou drones, mísseis de cruzeiro modernos, outros antigos e mísseis balísticos.
A Ucrânia também afirma ter derrubado dez mísseis hipersônicos Kinjal, apesar de o Kremlin qualificá-los de "invencíveis" .
O objetivo dos ataques russos também é, como desde o começo da guerra, em fevereiro de 2022, minar o moral da população.
"As 'vitórias' russas no terreno são locais e conquistadas a um preço humano exorbitante", disse à AFP Tatiana Kastueva-Jean, do Instituto Francês de Relações Internacionais.
Segundo a especialista, a mensagem de Putin é "Não vou ceder, vão sofrer sem descanso e morrer se não cumprirem as minhas condições".
Por sua vez, Tatiana Stanovaya, fundadora do R. Politik, centro de análise da polícia russa, acredita que os últimos ataques russos são uma represália pelos bombardeios ucranianos da cidade russa de Belgorod, que mataram 25 pessoas em 30 de dezembro.
Segundo a analista, a mensagem de Putin é: "a Ucrânia não pode nos atacar sem consequências".
Diante da ofensiva russa, o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, pediu a aceleração das entregas ocidentais de "sistemas adicionais de defesa aérea, drones de combate" e "mísseis com um alcance de más de 300 quilômetros".
No mesmo sentido, a Polônia pediu, nesta quarta, para equipar a Ucrânia com mísseis de longo alcance para responder aos ataques russos.
Kiev também está esperando os aviões de combate F-16 prometidos por vários países europeus, que podem participar da defesa antiaérea com mísseis ar-ar.
K.Thomson--BTB