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Pablo Morales não tem nada contra Donald Trump e não se preocupou com as ameaças do presidente dos Estados Unidos de deportações massivas, porque ele, imigrante cubano, pensou que só seriam afetados aqueles que cometeram crimes.
No entanto, os agentes de imigração detiveram seu filho Luis, um caminhoneiro sem nenhuma conta pendente perante a lei e que morava legalmente nos Estados Unidos.
Os dois homens visitavam amigos em Denver, Colorado, quando foram interceptados por uma ronda da Polícia de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês).
Quando os agentes bateram à porta, eles mostraram seus documentos pensando que não teriam o que temer, até que Luis foi algemado e levado para um centro de detenção.
"Ele tem todos os documentos, tudo, sua licença de trabalho, tudo. Mas por não ter uma data (de audiência) no tribunal, eles o prenderam e o levaram”, disse Pablo Morales à AFP, mostrando os documentos.
Luis completou seu pedido por residência em 2023, no entanto, os agentes disseram a seu pai que não havia uma audiência agendada para a sua aplicação.
O problema recai, segundo Pablo Morales, no atraso do sistema de imigração americano, onde os casos se arrastam durante meses ou anos devido à falta de juízes.
O filho de Morales viveu em Nova York durante quase quatro anos e é casado com uma americana.
"Não é nenhum criminoso", insiste seu pai.
"Ele é trabalhador como eu, viemos a este país (...) para lutar, para trabalhar", disse o ex-funcionário de um cassino de Las Vegas.
A ICE não respondeu aos pedidos de informação sobre o caso feitos pela AFP.
Em suas redes sociais, a ICE disse que realizou várias rondas em Aurora, um subúrbio de Denver, no dia 5 de fevereiro.
"Mais de cem membros da violenta organização venezuelana 'Tren de Aragua' foram alvo de prisão e detenção pelo ICE hoje em Aurora, Colorado."
De acordo com a reportagem da Fox News, cerca de 30 pessoas foram detidas, das quais somente uma tinha vínculos com a quadrilha.
"Isso que eu não entendo", disse Morales. "Andam buscando venezuelanos que são de quadrilha criminosa (...). E se ele é cubano e tem todos os seus documentos, não sei o motivo de levarem-no".
A mídia local informou que uma pessoa em busca de asilo foi detida nesta mesma ronda.
- "Momentos para a foto" -
Trump voltou à Casa Branca apoiado pela onda de sentimento anti-imigração que avança nos EUA.
O presidente americano prometeu lançar "a maior operação de deportação da história".
No entanto, as estatísticas mostram que a ICE deportou menos pessoas em fevereiro, o primeiro mês completo da administração de Trump, que seu antecessor Joe Biden no mesmo período no ano passado, de acordo com informações da emissora NBC.
Ainda assim, a sua implementação tem sido visível, com aeronaves militares sendo utilizadas para levar imigrantes algemados para países da América Latina ou para o centro de detenção na Baía de Guantánamo.
O Colorado sabe que está na mira.
Sua capital, Denver, é uma cidade-santuário, onde as autoridades do Partido Democrata limitam a cooperação da polícia local com a polícia de imigração, que pertence à esfera federal.
E Aurora foi caracterizada por Trump como o símbolo de um "Estados Unidos invadido", por conta de um vídeo em que se vê homens armados entrando em um apartamento.
As autoridades locais, incluindo os republicanos, afirmam que o crime diminuiu em Aurora nos últimos dois anos.
No mês passado, as rondas foram meros "momentos para foto", disse Laura Lunn, uma advogada de imigração.
"Acredito que o foco em Aurora foi uma história pré-fabricada. Estão tentando resolver um problema que nunca existiu", disse Lunn, membro da Rede de Apoio ao Imigrante Rocky Mountain.
"A retórica que o governo usa, juntando imigração e criminosos, realmente é prejudicial, porque não são a mesma coisa".
A ICE disse que ainda que eles persigam criminosos, entendem que existe o que eles chamam de "prisões colaterais", referindo-se à qualquer pessoa que acreditam que não deveria estar no país.
Durante o primeiro mês da presidência de Trump, a proporção de pessoas sem antecedentes criminais detidas pela ICE aumentou de 6% para 16%, de acordo com o The New York Times.
Lunn disse que ninguém está a salvo, inclusive quem espera por sua audiência com todos os documentos em dia.
"Tem pessoas sendo detidas que, há um mês, eu não imaginaria que seriam detidas”, disse.
"É realmente difícil para nós prever quem está em risco".
W.Lapointe--BTB