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El COI opone la "solidaridad" a las primas del atletismo, dice Bach a la AFP
El presidente del Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, tomó distancia con la decisión inédita de World Athletics de pagar primas a los medallistas de oro en los Juegos Olímpicos-2024, recordando la misión de "solidaridad" que corresponde a las federaciones internacionales.
"Las federaciones internacionales deben tratar a todas sus federaciones miembro y a sus deportistas bajo una base igualitaria", estimó el dirigente alemán, preguntado por la AFP en la sede del COI en Lausana (Suiza).
Sin desaprobar frontalmente a la máxima instancia del atletismo, que sembró la polémica en el mundo olímpico al anunciar su decisión a comienzos de abril sin previo aviso, Bach consideró que "todos los pilares del movimiento olímpico tienen que desempeñar su papel" para "apoyar a los atletas".
El COI lo hace "distribuyendo el 90%" de sus ingresos", sobre todo a las federaciones internacionales, que a su vez "desarrollan su deporte" y tratan de "reducir la brecha" entre naciones "ayudando a los deportistas 'menos privilegiados' en un esfuerzo de solidaridad", explicó el patrón del olimpismo.
Una parte del mundo olímpico, en particular la Asociación de Comités Olímpicos Nacionales de África (Acnoa) y su comisión de deportistas, usó el argumento de la solidaridad para oponerse a la decisión de World Athletics.
Según Bach, corresponde más bien a los comités olímpicos nacionales alentar "el éxito de sus atletas que participan en los Juegos Olímpicos", razón por la que "distribuyen primas desde hace lustros".
"Yo mismo, cuando gané la medalla de oro" de esgrima por equipos en los Juegos Olímpicos-1976 de Montreal, "tuve una prima", contó el dirigente, que dependía en aquel entonces del comité olímpico de Alemania Occidental.
"La solidaridad es un valor olímpico", concluyó Thomas Bach.
L.Dubois--BTB