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Kinder kritisieren bei Diskussion im UN-Menschenrechtsrat digitale Ungleichheit
Kinder aus verschiedenen Teilen der Welt haben bei einer Diskussion im UN-Menschenrechtsrat in Genf eine digitale Ungleichheit kritisiert und den Schutz von Minderjährigen im digitalen Umfeld gefordert. "Wenn Technologie und das Internet für Menschen auf der ganzen Welt zum Alltag gehören, warum ist dieses Recht dann immer noch nicht für alle Kinder zugänglich?", fragte die zwölf Jahre alte Mariana aus dem Süden Kolumbiens am Freitag.
Erstmals in der Geschichte des UN-Menschenrechtsrates waren die meisten Teilnehmerinnen und Teilnehmer bei einer Sitzung minderjährig. Kinder aus Kolumbien, Äthiopien und Malaysia nahmen ebenso an der Veranstaltung teil wie UN-Menschenrechtskommissar Volker Türk.
Türk verurteilte die digitale Kluft: Weltweit hätten 2,2 Milliarden Menschen unter 25 keinen Internetzugang zu Hause. Sie würden zurückgelassen, sagte Türk und ergänzte, es sei vielleicht an der Zeit, den universellen Zugang zum Internet als Menschenrecht zu verfestigen und nicht nur als Privileg zu betrachten.
Nidhi, eine 14 Jahre alte Podcasterin aus Malaysia, sagte, ein Viertel aller Internetnutzerinnen und Nutzer weltweit seien Kinder. Oft aber "wissen sie nicht einmal, wie sie Onlinetools sicher benutzen oder wie sie ihre persönlichen Daten schützen können".
Die Situation sei "alarmierend", sagte Nidhi. Sie verwies auf Schätzungen, wonach im Schnitt 72 Millionen persönliche Daten über jedes Kind weltweit gesammelt werden, bevor es 13 Jahre alt wird.
Der 17 Jahre alte Kidus aus Äthiopien warnte vor "ernsthaften Herausforderungen" für das Wohlergehen und die Rechte der Kinder, die die digitale Technologie mit sich bringe. Minderjährige seien im Internet etwa Pornografie oder Desinformation ausgesetzt, könnten aber auch Opfer von Cybermobbing und sexueller Ausbeutung werden.
"Ich flehe Sie alle an, alle legislativen und administrativen Maßnahmen zu ergreifen, um Kinder vor allen Formen von Gewalt, Missbrauch und Ausbeutung in der digitalen Umgebung zu schützen", sagte er vor dem Rat.
Y.Bouchard--BTB