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Baerbock fordert Hamas zu Freilassung israelischer Geiseln auf
Bundesaußenministerin Annalena Baerbock (Grüne) hat bei ihrem Besuch in Israel die radikalislamische Hamas aufgerufen, die von ihr im Gazastreifen festgehaltenen israelischen Geiseln freizulassen. "Hamas-Anführer Sinwar hat es in der Hand: Die Geiseln könnten heute freikommen", erklärte Baerbock am Mittwoch im Onlinedienst X. Stattdessen spiele der Hamas-Chef im Gazastreifen mit der eigenen Bevölkerung und israelischen Zivilisten "ein zynisches Spiel". "Wie perfide kann man sein. Lassen Sie endlich diese unschuldigen Kinder, Frauen und Männer frei", forderte Baerbock.
Zugleich appellierte sie an Israel, die notleidende Bevölkerung im Gazastreifen verstärkt mit Hilfsgütern zu versorgen. Deutschland lasse nicht zu, "dass sich die Blicke der Weltgemeinschaft von den Menschen in Gaza abwenden". Die Ministerin rief Israel auf, "die dritte Phase des humanitären Korridors von Jordanien nach Gaza" sowie eine sichere Verteilung der Hilfslieferungen in dem Palästinensergebiet zu ermöglichen. "Bis zu hundert Lkw pro Tag mit Hilfe sind so möglich", erklärte sie.
Baerbock hatte bei ihrem am Dienstag kurzfristig bekanntgegebenen Besuch in Israel neben Regierungschef Netanjahu auch Außenminister Israel Katz, Staatschef Isaac Herzog sowie den Oppositionsführer Benny Gantz getroffen, der ebenfalls dem Kriegskabinett angehört. Es war ihr siebter Besuch in Israel seit dem Überfall der islamistischen Palästinenserorganisation Hamas am 7. Oktober - und der erste Besuch westlicher Spitzenpolitiker nach dem iranischen Angriff auf Israel am Wochenende.
Der Iran hatte in der Nacht zum Sonntag erstmals von seinem Staatsgebiet aus Israel direkt angegriffen. Nach israelischen Angaben wurden fast alle der mehr als 300 vom Iran abgefeuerten Drohnen und Raketen abgewehrt, unter Mithilfe unter anderem der USA, Großbritanniens, Frankreichs und Jordaniens.
Gemeinsam mit ihrem britischen Kollegen David Cameron hatte Baerbock zuvor zu einer zurückhaltenden Antwort auf den iranischen Angriff aufgerufen. Als "enge Freundin Israels" habe sie am Mittwoch ihre Sorge deutlich gemacht, dass die Region "nicht in eine Lage hineinrutschen" dürfe, deren Ausgang "völlig unabsehbar" sei. "Es geht nicht um Kleinbeigeben gegenüber Iran, sondern kluge Zurückhaltung, die nichts weniger ist als Stärke", schrieb sie auf X.
L.Dubois--BTB