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Européennes: pour leur premier duel, Bardella et Hayer promettent du "fond"
C'est leur premier face-à-face de la campagne des européennes: la tête du liste du Rassemblement national, Jordan Bardella, grand favori des sondages, affronte jeudi à 21H00 sa concurrente macroniste, Valérie Hayer, lors d'un débat sur BFMTV qui doit permettre d'évoquer "le fond".
Face à M. Bardella, crédité de 32% des intentions de vote à cinq semaines du scrutin selon un sondage Ipsos, Mme Hayer fait office de challenger, avec seulement 17%.
La macroniste doit notamment combler un déficit de notoriété, quand le jeune patron du Rassemblement national, 28 ans, jouit d'une solide implantation dans le paysage politique, tout en étant rompu aux joutes médiatiques.
Ce débat à une heure de grande écoute doit permettre à l'eurodéputée sortante, qui dirige le groupe centriste Renew au Parlement européen, de faire valoir ses arguments face à son principal rival. Et de tenter de relancer une campagne pour l'heure sans dynamique, y compris dans le propre électorat du président de la République.
Le camp macroniste, que le chef de l'Etat a appelé à une plus grande mobilisation au vu de la situation, mise sur un angle d'attaque face à M. Bardella: "montrer qu'elle est sérieuse, qu'elle connaît les dossiers au fond, là où Bardella n'est pas très à l'aise", résume une ministre.
Une autre abonde: "Hayer, elle a le ton juste, le contenu", quand Bardella "débite des conneries à longueur de temps", "se tait et se cache" en refusant les débats.
- "C'est leur bilan contre notre projet" -
Face au procès récurrent en incompétence et esquive instruit par la majorité macroniste, M. Bardella, lui-même eurodéputé sortant, a relevé le gant mercredi lors d'un meeting à Perpignan.
"Eh bien parlons du quotidien des Français et débattons maintenant du destin de la France sans caricature, sans prêt-à-penser, sans attaques sous la ceinture: nous sommes prêts à débattre du fond", a-t-il lancé.
Une semaine après le discours sur l'Europe prononcé par Emmanuel Macron la semaine dernière à la Sorbonne - "le top départ de sa campagne" -, le patron du RN a estimé que "désormais, les choses sont claires": "c'est leur bilan contre notre projet", en entendant profiter du débat de jeudi "pour le montrer".
L'immigration, l'écologie, l'agriculture et bien évidemment le soutien à l'Ukraine face à la Russie devraient se retrouver au centre des passes d'armes.
La vision plus globale du fonctionnement de l'Union européenne et sa gouvernance donnera aussi sans doute lieu à des échanges musclés, alors que Marine Le Pen a assumé mercredi "d'être critique" et de vouloir "dire non" sur certains thèmes.
De son côté, Valérie Hayer ne cesse d'alerter face au "risque majeur", selon elle, de "laisser l'Europe aux mains de ceux qui l'ont toujours combattue", à savoir l'extrême droite.
S.Keller--BTB