
-
Espanha e Portugal descartam ciberataque enquanto se recuperam do apagão
-
Extrema direita britânica põe à prova governo trabalhista em eleições locais
-
Incêndio 'controlado' três dias após explosão mortal em porto iraniano
-
Congresso dos EUA aprova lei que proíbe 'pornografia de vingança' e a envia a Trump
-
Holofotes apontados para os cardeais antes do conclave
-
Espanha e Portugal retornam progressivamente à normalidade após apagão
-
'Decidi obedecer', diz cardeal condenado após desistir do conclave
-
Oposição vence eleições em Trinidad e Tobago e Persad-Bissessar retorna ao poder
-
Espanha e Portugal anunciam retorno da energia elétrica após apagão
-
Liberais vencem eleições no Canadá marcadas por ameaças de Trump
-
Trump toma medidas contra 'cidades-santuário' dos EUA
-
Procurador acusa Wikipédia de permitir manipulação de informação
-
Urnas começam a ser fechadas no Canadá em pleito marcado por ameaças de Trump
-
Venezuela acusa EUA de sequestrar criança durante deportação
-
França diz na ONU que não hesitará a retomar sanções contra Irã por programa nuclear
-
Esquerda proclama candidatura de Arce à reeleição na Bolívia
-
Justiça rejeita pedido de Neymar para 'censurar' podcast
-
Quatro ex-parlamentares de Hong Kong presos por subversão são libertados
-
Anistia denuncia 'ataques' do governo Trump ao direito internacional
-
Milhares de indígenas chegam a Bogotá para marchar em apoio ao governo
-
Amazon lança seus primeiros satélites de internet para rivalizar com Starklink
-
Eletricidade volta progressivamente a Espanha e Portugal, vítimas de um apagão maciço
-
À frente do Brics, Brasil defende multilateralismo perante conflitos
-
Canadenses votam para eleger premier sob novas ameaças de Trump
-
Ancelotti será o próximo técnico da Seleção Brasileira, segundo imprensa espanhola
-
Crime organizado freia crescimento econômico na América Latina, afirma BM
-
Lillard, do Milwaukee Bucks, sofre ruptura no tendão de Aquiles
-
Acnur e PAM anunciam cortes drásticos após perderem verba
-
Final da Libertadores de 2025 será disputada em Lima
-
Atriz Halle Berry e cineasta Hong Sangsoo estão entre membros do júri de Cannes
-
Os abusos sexuais na Igreja, um tema presente na agenda do conclave
-
William e Kate viajam à Escócia para comemorar 14º aniversário de casamento
-
Cardeal condenado desiste do conclave, segundo imprensa italiana
-
Luis Enrique-Arteta, admiração mútua e rivais na Liga dos Campeões
-
'Débora do batom', o emblema da luta do bolsonarismo pela anistia
-
Apagão elétrico paralisa torneio de tênis de Madri
-
Putin anuncia trégua de 8 a 10 de maio na Ucrânia
-
O que se sabe do conclave
-
Canadenses votam para eleger primeiro-ministro sob novas ameaças de Trump
-
Apagão afeta toda a Península Ibérica
-
Kim Kardashian, a influencer absoluta no século XXI
-
Canadenses comparecem às urnas para eleger primeiro-ministro
-
Começa em Paris o julgamento do roubo de Kim Kardashian
-
Representante palestino na CIJ acusa Israel de usar o bloqueio da ajuda como 'arma de guerra'
-
Capital chinesa do chá passa a produzir café diante da preferência dos jovens
-
Gastos militares registram aumento sem precedentes desde o fim da Guerra Fria
-
Cardeais se reúnem para definir data do conclave que escolherá sucessor de Francisco
-
Rússia condiciona negociações de paz ao reconhecimento internacional das regiões anexadas na Ucrânia
-
Putin agradece ajuda das tropas da Coreia do Norte na retomada de Kursk
-
Bombardeio americano mata 68 em centro de detenção de migrantes no Iêmen

Lula faz apelo ao Japão por acordo com o Mercosul diante do protecionismo de Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, nesta quarta-feira (26), em Tóquio a aceleração do processo para um acordo econômico entre o Mercosul e o Japão, após a onda de tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump.
"Estou seguro de que precisamos avançar com a assinatura de um acordo de parceria econômica entre Japão e Mercosul", bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, declarou Lula em uma cerimônia ao lado do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba.
"Nossos países têm mais a ganhar pela integração do que pelo recurso de práticas protecionistas", acrescentou o presidente do Brasil.
Em uma declaração após o evento, Lula disse que espera "iniciar negociações com o Japão durante a presidência brasileira do Mercosul", no segundo semestre do ano.
Ishiba declarou que "Japão e Brasil exercerão sua liderança para estabelecer em breve a aliança estratégica Japão-Mercosul".
O premiê japonês destacou que "círculos empresariais dos dois países acabam de nos pedir que alcancemos rapidamente um AAE Japão-Mercosul", uma referência a um Acordo de Associação Econômica, mais amplo que um tratado de livre comércio.
Um documento da Federação Empresarial Japonesa Keidanren enfatiza que Japão e Mercosul têm uma "relação mutuamente complementar e são parceiros econômicos estrategicamente vitais". O texto pede a adoção do AAE para aprofundar a relação.
O comércio é o centro da visita de Lula ao Japão, diante da decisão de Trump de impor tarifas sobre grande parte das importações feitas pelos Estados Unidos.
"Nós não podemos voltar a defender o protecionismo. Nós não queremos uma segunda Guerra Fria. O que nós queremos é comércio livre para que a gente possa definitivamente fazer com que nossos países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento o econômico e na distribuição de riqueza", afirmou Lula.
Lula visita o Japão com uma delegação de ministros, congressistas, empresários e sindicalistas.
O presidente acrescentou que Brasil e Japão enfrentam o desafio de recuperar seu comércio bilateral, que caiu de 17 bilhões de dólares (R$ 96 bilhões) em 2011 para US$ 11 bilhões (R$ 62 bilhões) em 2024.
Depois de destacar a força econômica do país, Lula convidou "os japoneses a investir no Brasil, porque é um porto seguro".
- "COP mais importante" -
Durante a visita, os países confirmaram a venda de até 100 aviões E-190 da Embraer para a companhia aérea japonesa ANA.
Além disso, os dois países concordaram em cooperar na produção de biocombustíveis, um campo no qual o Brasil é pioneiro, para ajudar o Japão a aumentar o percentual de etanol em seus combustíveis a até 10% em 2030 e até 20% em 2040, segundo o plano estratégico de energia do país.
"Ao aproveitar as vantagens de nossas forças mútuas - os biocombustíveis do Brasil e a mobilidade de alta qualidade do Japão - concordamos em liderar os esforços de descarbonização da indústria automotiva mundial", afirmou Ishiba.
"A descarbonização não é uma escolha, é uma necessidade e grande oportunidade", disse Lula.
A cooperação em biocombustíveis é parte do conjunto de 10 acordos de cooperação bilateral e mais de 80 instrumentos entre empresas, bancos e universidades assinados entre os dois países.
A questão ambiental também foi abordada nas discussões em Tóquio, diante da proximidade da conferência do clima COP30 que acontecerá em novembro na cidade de Belém.
"Nós iremos realizar a COP mais importante de todas as COPs realizadas, com muita responsabilidade, com muita serenidade, com menos ufanismo e com mais debate sério", completou.
Ao comentar o tema, Ishiba afirmou que "o Brasil, que preside a COP30 deste ano, é um parceiro confiável na luta contra as mudanças climáticas. Os excelentes biocombustíveis brasileiros e a mobilidade de alto desempenho japonesa são uma combinação chave para a neutralidade de carbono".
Sem mencionar Trump, Lula criticou os governantes que questionam os compromissos climáticos mundiais, como o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris.
Também questionou a falta de cumprimento do Acordo de Copenhague de 2009, "porque os países ricos se comprometeram a dar 100 bilhões de dólares por ano para que a gente pudesse manter as florestas em pé e isso não foi cumprido até agora".
Lula prometeu "zerar o desmatamento na Amazônia até 2030 e reforçar o combate a todos os tipos de ilícitos transnacionais" na região.
No início do discurso, Lula admitiu que estava "triste" com a goleada sofrida pela seleção do Brasil (4-1) para a Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
B.Shevchenko--BTB