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Ukraine meldet 400 Quadratkilometer Geländerückgewinn in Region Cherson
Die ukrainische Armee hat bei ihrer Gegenoffensive nach eigenen Angaben binnen weniger Tage mehr als 400 Quadratkilometer Gebiet in der Region Cherson zurückerobert. Seit Anfang Oktober hätten die Truppen dieses Gebiet im Süden des Landes "befreit", sagte die Sprecherin des ukrainischen Militärkommandos Süd, Natalia Gumentschjuk, am Donnerstag. Indes wurden bei russischen Angriffen auf die Stadt Saporischschja ukrainischen Behörden zufolge drei Menschen getötet und weitere verschüttet.
Cherson ist eine der vier Regionen in der Ukraine, die Russland ungeachtet internationaler Proteste annektiert hatte. Die Annexionen werden von den meisten Ländern der Welt nicht akzeptiert und als Bruch internationalen Rechts verurteilt.
Die Hauptstadt der gleichnamigen Region, die an die 2014 von Russland annektierte Schwarzmeer-Halbinsel Krim grenzt, war Anfang März kurz nach Beginn der russischen Invasion als erste Großstadt der Ukraine von der russischen Armee eingenommen worden.
Am Mittwoch hatte die Ukraine bereits in der ebenfalls von Russland beanspruchten Region Luhansk Durchbrüche gemeldet. Mehrere Siedlungen seien bereits "befreit" worden, die ukrainische Armee habe dort die Fahne der Ukraine gehisst. Luhansk war zuvor fast vollständig unter russischer Kontrolle.
In der von russischen Truppen teilweise kontrollierten Region Saporischschja beschossen russische Truppen mehrere Hochhäuser, wie der ukrainische Regionalgouverneur Oleksandr Staruch am Donnerstag erklärte. Örtlichen Rettungskräften zufolge wurden mindestens drei Tote aus den Trümmern geborgen, mehrere Menschen wurden verletzt, Gebäude standen in Flammen.
"Die Russen greifen immer wieder absichtlich Zivilisten an, um Angst zu schüren", erklärte der ukrainische Außenminister Dmytro Kuleba am Donnerstag in Onlinediensten. "Der russische Terror muss gestoppt werden - mit Waffengewalt, Sanktionen und einer vollständigen Isolierung", forderte er.
In der Stadt Saporischschja in der gleichnamigen Region liegt auch das von der russischen Armee besetzte Atomkraftwerk. Im Zuge der Annexion hatte Putin das Akw am Mittwoch per Dekret unter russische Verwaltung gestellt.
Der Leiter der Internationalen Atomenergiebehörde (IAEA), Rafael Grossi, hatte erklärt, er wolle nach Kiew und Moskau reisen, um Gespräche über die Errichtung einer Sperrzone um das Kernkraftwerk zu führen. Die Notwendigkeit einer Sperrzone um das Kernkraftwerk sei dringender denn je, sagte er.
Das Akw war in den vergangenen Wochen regelmäßig unter Beschuss geraten, was die Angst vor einer nuklearen Katastrophe schürte. Russland und die Ukraine machten sich gegenseitig für den Beschuss verantwortlich.
Die Ukraine meldet seit Tagen Geländegewinne in den von Russland beanspruchten Gebieten im Osten und Süden des Landes. Die russische Armee teilte derweil mit, den "Feind" an der südlichen Front "entlang der russischen Verteidigungslinie zurückgedrängt" zu haben.
N.Fournier--BTB