Berliner Tageblatt - Empresa americana adia lançamento de foguete com missão de pousar na Lua

Empresa americana adia lançamento de foguete com missão de pousar na Lua
Empresa americana adia lançamento de foguete com missão de pousar na Lua / foto: © Nasa/SpaceX/AFP

Empresa americana adia lançamento de foguete com missão de pousar na Lua

Uma empresa americana adiou para quinta-feira (15) o lançamento de um foguete com a missão de pousar na Lua, a segunda tentativa neste ano de um grupo privado de levar uma sonda até o satélite da Terra.

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A decolagem estava prevista para 0h57 de quarta-feira na Flórida (2h57 de Brasília), mas a Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) anunciou o adiamento depois de detectar "temperaturas de metano fora do normal antes de introduzir a carga de metano".

"Está programado para 1H05 (3H05 de Brasília) de quinta-feira", acrescentou a agência espacial americana na rede social X.

A missão IM-1 pretende enviar um módulo de pouso de mais de quatro metros de altura desenvolvido pela empresa Intuitive Machines, com sede no Texas e fundada em 2013.

O aparelho deve decolar em um foguete SpaceX Falcon 9 do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos.

Pouco depois da decolagem, o módulo de pouso deve se separar do estágio superior do foguete e receber energia. Em seguida deve estabelecer comunicação com a sala de controle da Intuitive Machines, localizada em Houston, Texas.

"Este é um momento crucial para a exploração espacial, no qual as empresas privadas desempenham um papel cada vez mais vital", afirmou a Intuitive Machines.

Esta é a primeira tentativa de missão lunar da empresa, mas a segunda no âmbito do novo programa CLPS da Nasa, que contratou empresas privadas para transportar equipamento científicos até o satélite natural, com o objetivo de preparar o retorno dos astronautas à Lua.

Em janeiro, a empresa Astrobotic não conseguiu chegar à Lua devido a um vazamento de combustível e seu módulo de pouso teve que ser destruído deliberadamente em pleno voo.

A Nasa assume o risco de fracasso das missões atribuídas a empresas jovens e destaca que tem consciência de que nem todas terão sucesso.

K.Thomson--BTB