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Argentinierin Saulo wird erste Chefin von Weltorganisation für Meteorologie
Zum ersten Mal steht künftig eine Frau an der Spitze der Weltorganisation für Meteorologie (WMO). Die langjährige Direktorin des argentinischen Wetterdienstes und Vizepräsidentin der WMO, Celeste Saulo, wurde beim WMO-Kongress der 193 Mitgliedstaaten und -gebiete mit der erforderlichen Zweidrittelmehrheit zur neuen WMO-Generalsekretärin gewählt, wie die Organisation am Donnerstag mitteilte. Sie löst am 1. Januar den Finnen Petteri Taalas ab, der nach zwei Amtszeiten nicht mehr antreten durfte.
Die 1950 gegründete WMO spielt eine wichtige Rolle bei der weltweiten Erfassung und Überwachung der Daten zum Klimawandel. Sie führt internationale Kennziffern etwa zu Treibhausgasen, Temperaturen, den Meeresspiegeln und zur Gletscherschmelze zusammen. Für die künftige Leiterin der UN-Behörde wird der Umgang mit dem dramatisch voranschreitenden Klimawandel eine der entscheidenden Aufgaben für die kommenden Jahre sein.
Saulos erste Äußerungen als gewählte WMO-Chefin machten deutlich, dass sich die 59-Jährige der Herausforderungen durchaus bewusst ist. Ihr Ziel sei es, dafür zu sorgen, dass "die Stimmen aller Mitglieder gleichermaßen gehört werden" und die "von der WMO ergriffenen Maßnahmen auf die Bedürfnisse und Besonderheiten eines jeden von ihnen abgestimmt sind", sagte sie nach ihrer Wahl.
Bereits davor hatte sie der Nachrichtenagentur AFP gesagt, sie wolle verstärkt auch auf die Stimmen "der kleinen Inselstaaten und der Entwicklungsländer" hören, um "gemeinsam an der Verwirklichung unserer Prioritäten zu arbeiten".
Insgesamt vier Kandidaten hatten sich um den WMO-Spitzenposten beworben, neben Saulo die derzeitige russisch-schweizerische WMO-Vizechefin Elena Manaenkova sowie die bisherige Nummer drei der Organisation, Wenjian Zhang aus China, und der zweite WMO-Vize-Präsident, Albert Martis von der niederländischen Karibikinsel Curaçao.
Der alle vier Jahre tagende WMO-Kongress hatte am 22. Mai begonnen und endet am Freitag. Am Dienstag hatte die UN-Sonderorganisation angekündigt, Veränderungen in den als Kryosphäre bezeichneten Eis- und Schneeregionen der Erde stärker in den Mittelpunkt zu rücken. Die Entscheidung wurde wegen der zunehmenden Auswirkungen etwa durch schmelzendes Eis und tauende Permafrostböden auf den Meeresspiegel, Naturkatastrophen und Ökosysteme getroffen.
Auch wurde eine Initiative zur besseren Beobachtung der weltweiten Treibhausgasemissionen beschlossen. Zudem segneten die WMO-Mitglieder einen Plan ab, der sicherstellen soll, dass bis 2027 weltweit Warnsysteme für katastrophale Wetterereignisse vorhanden sind.
Die ebenfalls neugewählte Chefin der Internationalen Organisation für Migration (IOM), Amy Pope, bezeichnete Saulos Wahl als "eine gute Nachricht". Pope, die nach eigenen Angaben die Auswirkungen des Klimawandels auf Migrationsbewegungen stärker in den Mittelpunkt ihrer Arbeit stellen will, hofft auf eine enge Zusammenarbeit mit der künftigen WMO-Chefin. "Die WMO wird über wichtige Daten verfügen, die für unsere Arbeit relevant sind", sagte Pope. Eine Zusammenarbeit könne "bessere Ergebnisse für mehr Menschen erzielen".
Auch der britische UN-Botschafter in Genf, Simon Manley, sagte, Saulo sei "eine großartige Wahl für die WMO". Er nannte die Argentinierin eine "weitere beeindruckende weibliche Führungspersönlichkeit" und fügte hinzu, eine "weitere gläserne Decke" sei durchbrochen worden.
O.Krause--BTB