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Wegen "Extremismus"-Vorwürfen: Untersuchungshaft für Journalistin in Russland
Ein Gericht in Moskau hat am Freitag eine zweimonatige Untersuchungshaft für eine Journalistin angeordnet, die für ein unabhängiges Medium über die Prozesse gegen den verstorbenen Kreml-Kritiker Alexej Nawalny berichtet hatte. Das Bezirksgericht Basmanny habe eine zweimonatige Untersuchungshaft für Antonina Krawzowa angeordnet, erklärte der Informationsdienst der Moskauer Gerichte im Onlinekanal Telegram.
Die Staatsanwaltschaft wirft der auch unter dem Namen Antonina Faworskaja bekannten Journalistin Beteiligung an einer "extremistischen Organisation" vor. Bei einer Verurteilung drohen ihr bis zu sechs Jahre Haft.
Krawzowa arbeitet für das unabhängige Nachrichtenportal Sotavision und berichtete regelmäßig über die Prozesse gegen Nawalny. Einen Tag vor seinem Tod in einem arktischen Straflager filmte sie eine Gerichtsanhörung des Oppositionellen. Sie war am Mittwoch festgenommen und zum Verhör gebracht worden, nachdem sie bereits eine zehntägige Haftstrafe verbüßt hatte, weil sie Blumen an Nawalnys Grab niedergelegt hatte.
Der Kreml hatte Nawalnys Organisationen vor seinem Tod als "extremistisch" verboten. Nach Angaben der Staatsanwaltschaft veröffentlichte Krawzowa auf Nawalnys Online-Plattformen in Russland verbotenes Material.
Laut Sotavision sagte Krawzowa am Freitag vor Gericht, das Vorgehen der Justiz sei Vergeltung für einen Artikel, den sie darüber geschrieben habe, wie Nawalny im Gefängnis "gefoltert" worden sei. Nawalnys Witwe, Julia Nawalnaja, bezeichnete Krawzowas Artikel als "wichtigen Text" und teilte ihn im Onlinedienst X.
K.Brown--BTB