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'Argentina com Cristina': milhares de manifestantes vão às ruas em apoio à ex-presidente
Sob o lema "Argentina com Cristina", dezenas de milhares de apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner entoaram cânticos peronistas e tocaram tambores nesta quarta-feira (18) em apoio à líder de centro-esquerda, que cumpre seis anos de prisão domiciliar por corrupção.
Os manifestantes se concentraram em frente à sede do governo, na emblemática Praça de Maio, em Buenos Aires, e se espalharam pelas ruas vizinhas, em uma grande manifestação convocada pelo Partido Justicialista (PJ), presidido por Cristina.
"Vamos voltar com mais sabedoria", prometeu a ex-presidente, em discurso gravado em prisão domiciliar e transmitido para a multidão. "O verdadeiro poder econômico sabe que esse modelo não tem futuro, sabe que cai, e é por isso que estou presa", afirmou Cristina, cuja pena também a proíbe de voltar a exercer cargos públicos.
Os manifestantes carregavam bandeiras argentinas, de sindicatos, organizações sociais e estudantis, além de cartazes com frases como "a pátria não se vende".
Segundo membros do PJ, centenas de milhares de pessoas compareceram à manifestação, convocada pelo peronismo, um movimento político histórico liderado atualmente por Cristina, duas vezes presidente (2007-2015) e uma vez vice-presidente (2019-2023).
"Viemos porque é um atentado à democracia banir uma pessoa como Cristina, em quem o povo quer votar", declarou à AFP Rocío Gaviño, uma funcionária pública de 29 anos.
Cristina, líder da oposição ao presidente ultraliberal Javier Milei, foi condenada por gestão fraudulenta de contratos de obras públicas na província de Santa Cruz (sul), uma decisão judicial confirmada na semana passada pela Suprema Corte.
- 'Despertar o leão' -
Um tribunal concedeu ontem à ex-presidente a prisão domiciliar, que começou a vigorar imediatamente.
Para o aposentado Juan Peracibe, 70, que viajou 350 km para participar da manifestação, a condenação da ex-presidente fez o peronismo reagir: "Acredito que o que fizeram foi justamente despertar o leão", disse à AFP.
De acordo com a cientista política Lara Goyburu, da Universidade de Buenos Aires, o ato se restringe ao peronismo, ao contrário de outros protestos mais amplos contra o governo de Milei.
"A marcha de hoje demonstra alguma capacidade de mobilização de rua que o peronismo ampliado ainda conserva. O que não vemos nesta marcha (...) é a transversalidade que foi vista em outras ocasiões, como a marcha universitária", opinou.
No entanto, também participaram da manifestação frentes de esquerda com colunas próprias, algo inédito na defesa de um líder do peronismo.
- Intimidação -
A polícia montou barreiras nas rotas de acesso a Buenos Aires, onde aplicou um novo protocolo, que lhe permite revistar pessoas e veículos sem ordem judicial.
Líderes sindicais denunciaram que ônibus foram revistados várias vezes, em diferentes bloqueios, ao longo das vias que levam à capital argentina. "Está impossível, não sei o que a Gendarmaria está buscando (...) É uma intimidação que não faz sentido", disse à Rádio El Destape Daniel Catalano, dirigente do sindicato dos funcionários públicos. "O Estado de Direito? Bem, obrigado", ironizou.
O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, justificou a operação: "Quando você detecta que pode haver algum perigo adicional para a sociedade, tenta neutralizá-lo. E isso não vai contra nem a Constituição nem o estado de Direito", afirmou, em coletiva de imprensa.
O novo protocolo, imposto por decreto há 24 horas, permite deter qualquer cidadão para identificação por até dez horas sem a intervenção de um juiz.
O chefe de Gabinete, Guillermo Francos, minimizou as críticas. "Vai haver medidas de segurança para evitar qualquer tentativa de violência, me parece absolutamente normal", disse à Rádio Mitre.
Para a ONG Coordenadoria contra a Repressão Policial, isto implica na "destruição das liberdades democráticas" do país.
A Suprema Corte ratificou a condenação dias depois de Cristina anunciar sua candidatura a deputada pela província de Buenos Aires. Se fosse eleita, ela teria foro privilegiado por quatro anos.
A ex-presidente denunciou parcialidade judicial e acusou os três membros do Supremo de serem "marionetes" do poder econômico.
F.Pavlenko--BTB