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Procurador-geral da Espanha nega acusações no primeiro dia de julgamento
A Espanha viveu um momento inédito nesta segunda-feira (3) com a abertura do primeiro julgamento no Supremo Tribunal de um procurador-geral em exercício, Álvaro García Ortiz, pelo crime de divulgação de segredos, em um caso que envolve o governo de Pedro Sánchez.
O chefe do Ministério Público, nomeado em 2022 pelo governo de esquerda, é acusado de vazar para a imprensa um e-mail confidencial relacionado à investigação de fraude fiscal contra Alberto González Amador, com o objetivo de prejudicar sua companheira, a presidente da região de Madri, Isabel Díaz Ayuso, figura proeminente da direita espanhola.
"Não", foi tudo o que García Ortiz respondeu quando o juiz presidente, Andrés Martínez Arrieta, lhe perguntou se ele se considerava culpado dos crimes de que era acusado.
Com expressão séria e fazendo anotações, García Ortiz vestia uma toga e sentou-se ao lado de seus advogados, à direita dos juízes.
Quatro promotores prestarão depoimento como testemunhas na primeira sessão deste julgamento, que ocorrerá ao longo de seis dias, três nesta semana e três na próxima.
O processo prejudica a carreira deste jurista de 57 anos, que pode pegar vários anos de prisão e a inabilitação para exercer cargos públicos, e reacende o debate sobre a relação entre justiça e política na Espanha.
Este é também mais um revés jurídico para Pedro Sánchez, cuja esposa, Begoña Gómez, seu irmão, David Sánchez, e duas figuras proeminentes do Partido Socialista, fundamentais para sua ascensão ao poder, Santos Cerdán e o ex-ministro dos Transportes, José Luis Ábalos, estão todos sendo acusados em casos de corrupção.
Sánchez teve que responder a perguntas sobre esses casos na quinta-feira perante uma comissão do Senado, controlada pela oposição.
"Este é um governo limpo", declarou ele perante os senadores em uma sessão acalorada que chamou de "circo".
O caso de García Ortiz remonta a fevereiro de 2024, quando o Ministério Público acusou González Amador de fraudar o Tesouro espanhol em 350.000 euros em 2020 e 2021.
Em 2 de fevereiro, o advogado do empresário enviou um e-mail ao promotor propondo um acordo: confessar dois crimes fiscais em troca de evitar a prisão.
Mais de um mês depois, em 13 de março, uma emissora de rádio e um canal de televisão divulgaram o conteúdo desse e-mail, que lançou dúvidas sobre a inocência do namorado de Ayuso.
O vazamento desencadeou uma tempestade. González Amador processou García Ortiz, alegando que somente o procurador-geral tinha acesso ao documento e que ele o enviou à mídia para prejudicar a reputação de Ayuso.
A Promotoria pede a absolvição de García Ortiz, alegando que ele não cometeu nenhum crime. Enquanto isso, o namorado de Ayuso pede uma pena de quatro anos de prisão para o procurador-geral e 300.000 euros em indenização por danos morais.
González Amador prestará depoimento na terça-feira, 4 de novembro, e García Ortiz será o último a depor, conforme solicitado, na quarta-feira, dia 12.
J.Bergmann--BTB