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Bürgerdebatte über neues Gesetz zur Sterbehilfe in Frankreich
Frankreich nimmt einen neuen Anlauf zur gesetzlichen Regelung der Sterbehilfe. Ein Bürgerrat aus etwa 170 per Los bestimmten Französinnen und Franzosen soll in den kommenden Monaten über mögliche Gesetzesänderungen debattieren. "Wir können die Verzweiflung derer, die eine aktive Hilfe zum Lebensende erbitten, nicht ignorieren", sagte Premierministerin Elisabeth Borne am Freitag zum Auftakt der Debatten.
Die verlängerte Lebenserwartung, die Zahl der chronischen Krankheiten, die Abhängigkeit und das Leiden stellten neue Fragen. "Es ist unabkömmlich, besser mit dem Leiden umzugehen und die Palliativmedizin zu stärken", betonte Borne.
Der Bürgerrat solle keine Gesetzestexte erarbeiten, sondern sich "die Zeit nehmen, gründlich nachzudenken, verschiedene Standpunkte zu untersuchen, Möglichkeiten zu testen und Vorschläge zu machen", betonte die Premierministerin.
Die zentrale Frage sei, ob der geltende rechtliche Rahmen allen Situationen angemessen sei oder es Verbesserungsbedarf gebe. "Dabei denke ich an eine eventuelle Möglichkeit einer aktiven Sterbehilfe und die ethischen Bedingungen dafür", sagte Borne.
In Frankreich ist aktive Sterbehilfe bislang verboten. Ärzte können Todkranke im Endstadium aber mit Medikamenten tief betäuben, bis der Tod eintritt. Die Ergebnisse der Debatte könnten in ein neues Gesetz vor Ende 2023 münden. Für Präsident Emmanuel Macron wäre es eine große Gesellschaftsreform, die seine zweite Amtszeit prägen könnte.
Der Ethikrat hatte sich kürzlich erstmals vorsichtig dafür ausgesprochen, das seit 2016 geltende Gesetz zu ändern und einen Weg zu finden, "auf ethische Weise aktive Sterbehilfe zu leisten".
Macron hatte sich bislang nur zurückhaltend zu dem Thema geäußert. Die französische Nationalversammlung hatte im vergangenen Jahr bereits einen Gesetzesvorschlag diskutiert, der wegen zu vieler Änderungsanträge letztlich nicht verabschiedet wurde.
Das Format hatte Macron bereits vor drei Jahren mit einem Bürgerrat zum Klimawandel getestet. Kritiker verweisen darauf, dass die dort erarbeiteten Vorschläge zum großen Teil im Sand verlaufen seien, obwohl der Präsident zugesagt hatte, die meisten von ihnen umzusetzen.
In Frankreich hatte die Debatte zufällig neue Aktualität bekommen, als bekannt wurde, dass der Filmemacher Jean-Luc Godard im Alter von 91 im September in der Schweiz assistierten Suizid begangen hatte.
B.Shevchenko--BTB