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Erneut Proteste gegen Regierung in Kenia - Polizei setzt Tränengas und Wasserwerfer ein
Trotz eines Verbots sind in Kenia erneut Menschen gegen die Regierung und die Inflation auf die Straße gegangen. "Wir fordern, dass die Lebenshaltungskosten, die Preise für Maismehl, Benzin, Zucker und die Schulgebühren gesenkt werden", sagte Oppositionsführer Raila Odinga am Montag vor hunderten seiner Anhänger in der Hauptstadt Nairobi.
Die Polizei setzte Tränengas und Wasserwerfer gegen Odingas Konvoi ein. In Kibera, dem größten Slum Nairobis, zündeten Demonstranten Autoreifen an und bewarfen Sicherheitskräfte mit Steinen, Banden griffen Journalisten an.
Die Polizei hatte die Demonstrationen für Montag verboten. Dennoch hielt Odinga am Sonntag an seinem Aufruf fest, künftig jeden Montag und Donnerstag gegen die Auswirkungen der Inflation zu demonstrieren.
Bereits in der vergangenen Woche hatten Menschen in Kenia protestiert, dabei lieferten sich Demonstranten und die Polizei gewaltsame Auseinandersetzungen. Ein junger Mann wurde durch Schüsse der Polizei getötet, 31 Beamten wurden verletzt.
Die Demonstrationen sind der erste große Ausbruch politischer Gewalt in dem ostafrikanischen Land seit der Präsidentschaftswahl im vergangenen Sommer. Sie richten sich insbesondere gegen die Inflation im Land. Viele Menschen in Kenia leiden unter den steigenden Preisen für Grundnahrungsmittel, dem starken Währungsverfall und einer Rekorddürre.
Präsident William Ruto war mit dem Versprechen angetreten, sich für die Interessen einfacher Menschen einzusetzen. Kritiker werfen ihm vor, seine Wahlversprechen nicht eingehalten zu haben und Subventionen für Kraftstoff und Maismehl gestrichen zu haben. Oppositionsführer Odinga hat seine knappe Wahlniederlage gegen Ruto nicht anerkannt und bezeichnet Odingas Regierung als "illegitim".
P.Anderson--BTB