- Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027
- Diretor de uma das principais prisões da Colômbia é morto a tiros
- Irmã do líder norte-coreano nega exportação de armas para a Rússia
- Abalada por protestos, Nova Caledônia tem noite 'mais tranquila'
- Botafogo vence Universitario (1-0) e sela vaga nas oitavas da Libertadores
- Fluminense vence Cerro Porteño (2-1) e vai às oitavas da Libertadores
- Lançamento de 'Grand Theft Auto VI' será no outono boreal de 2025
- Canal do Panamá aumenta trânsito de navios mas escassez de água persiste
- Republicanos confrontam Biden por suspensão de envio de armas a Israel
- Governador do Texas indulta condenado por matar manifestante antirracista
- Presidente eleito do Panamá apresenta gabinete com alguns ex-funcionários de Martinelli
- Swiatek e Sabalenka farão a final do WTA 1000 de Roma
- Espanha nega escala a navio que transportava armas para Israel
- Israel anuncia que 'intensificará' operações em Rafah
- Barcelona vence lanterna Almería e se consolida na vice-liderança do Espanhol
- Defesa de Trump tenta minar credibilidade de Cohen
- Filme argentino sobre apostas ilegais no estilo de 'O Poderoso Chefão' é exibido em Cannes
- Conmebol pede que MP do Paraguai acelere investigação sobre suposta lavagem de dinheiro
- Uruguai cria 'residência por arraigo' para regularizar mais de 20 mil migrantes
- Chileno Nicolás Jarry elimina Tsitsipas e vai à semifinal do Masters 1000 de Roma
- Fifa decide entre Brasil e Alemanha-Bélgica-Países Baixos para sede da Copa feminina de 2027
- Exposição na Califórnia relembra origem judaica de Hollywood
- EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente
- N'Golo Kanté retorna à seleção da França em lista de convocados para a Euro
- Justiça afasta 777 Partners do controle da SAF do Vasco
- Corte IDH condena El Salvador por três desaparecidos na guerra civil
- Pirâmides do Egito foram construídas junto a braço seco do rio Nilo, aponta estudo
- Biden multiplica homenagens às lutas dos afro-americanos
- Ferrari e McLaren desafiam Red Bull no GP da Emilia-Romagna de F1
- Próximo governo do Panamá descarta muro em Darién para deter migração
- Premiê eslovaco já 'é capaz de falar', mas segue em estado grave após ser baleado
- EUA propõe reclassificar maconha como droga de baixo risco
- Candidato da oposição venezuelana lidera seu primeiro comício na corrida presidencial
- Expulso na final da Copa da Itália, Allegri é suspenso por 2 jogos
- Macron recebe presidente equatoriano com clima e segurança na agenda
- Biden descarta entregar a republicanos aúdio de seu depoimento a promotor
- Com caráter social e um toque de fantasia, 'Bird' estreia em Cannes
- Presidente do Equador insta Europa a lutar unida contra 'problema global' do narcotráfico
- Ucrânia tenta 'estabilizar' linha de frente diante do avanço russo no nordeste
- FMI espera que economia argentina 'comece a crescer' no segundo semestre
- Francis Ford Coppola, o 'Poderoso Chefão' do cinema americano
- Coppola e seu épico 'Megalopolis' finalmente estreiam em Cannes
- Leonora Carrington entra no panteão das artistas femininas mais bem cotadas
- Em Cannes, 'Los hiperbóreos' aborda história do Chile com humor ácido
- Sobrevivente do ataque do Hamas rende homenagem aos reféns israelenses em Cannes
- Israel anuncia que 'intensificará' suas operações em Rafah
- Primeiro-ministro da Eslováquia já "é capaz de falar", mas segue em estado grave após ser alvo de tiros
- Nova troca no comando expõe instabilidade na Petrobras
- Fifa avalia autorizar jogos de ligas nacionais no exterior
- Defesa de Trump espera desferir golpe na credibilidade de Cohen
ONU estima que reconstruir Gaza custará mais de R$ 150 bilhões
A ONU estimou, nesta quinta-feira (2), que a reconstrução da Faixa de Gaza, devastada por quase sete meses de guerra entre Israel e Hamas, custará entre US$ 30 bilhões e US$ 40 bilhões (entre R$ 153 bilhões e R$ 204 bilhões) e exigirá um esforço sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial.
"As estimativas iniciais do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para a reconstrução da Faixa de Gaza são superiores a US$ 30 bilhões e podem chegar a US$ 40 bilhões", disse Abdallah al Dardari, diretor do escritório regional do Pnud para os Estados árabes, durante uma coletiva de imprensa em Amã.
"A escala da destruição é enorme e sem precedentes... É uma missão com a qual a comunidade internacional não se depara desde a Segunda Guerra Mundial", acrescentou al-Dardari, que também atua como subsecretário-geral da ONU.
Ele estimou que, se a reconstrução for realizada por meio do processo normal, ela poderá "levar décadas e o povo palestino não pode se dar ao luxo de esperar décadas".
"É importante que ajamos rapidamente para realojar a população em locais decentes e restaurar sua vida normal em termos econômicos, sociais, de saúde e educacionais", disse al-Dardari, que afirmou que isso deve ser feito "nos primeiros três anos após o fim das hostilidades".
- PIB em queda -
O funcionário disse que "72% dos edifícios residenciais foram total ou parcialmente destruídos" na Faixa de Gaza, onde vivem 2,4 milhões de palestinos.
"O Índice de Desenvolvimento Humano em Gaza, em todos os seus aspectos e especialmente em saúde, educação, economia e infraestrutura, regrediu 40 anos. Quarenta anos de esforço e investimento viraram fumaça", explicou.
"A reconstrução deve ser planejada com cuidado e eficácia e de forma altamente flexível, pois não sabemos como essa guerra vai terminar", acrescentou.
O Pnud estimou que, em sete meses de guerra em Gaza, a contração da economia dos Territórios Palestinos como um todo chegará a 26,9% em 2024, em comparação ao patamar estabelecido em 2023, antes do início do conflito em 7 de outubro.
O colapso da economia de Gaza já teve um impacto no ano passado sobre o PIB dos Territórios Palestinos como um todo, que sofreu uma contração de 5,5% em vez de um crescimento de 3,5%, conforme esperado pelo escritório de estatísticas palestino.
O impacto também foi sentido fortemente na Cisjordânia ocupada, onde o PIB no último trimestre de 2023 caiu 18,8% em comparação ao mesmo período do ano passado.
"Os níveis sem precedentes de perda humana e destruição material e o aumento acentuado da pobreza em um período tão curto precipitarão uma grave crise de desenvolvimento que ameaça o futuro das próximas gerações", acrescenta o relatório.
A guerra eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, de acordo com uma contagem da AFP baseada em estatísticas israelenses.
As autoridades israelenses estimam que, após uma troca de reféns por prisioneiros palestinos em novembro, 129 pessoas foram mantidas em cativeiro em Gaza e 34 foram mortas desde então.
A ofensiva aérea e terrestre de Israel contra Gaza deixou até agora 34.596 mortos, a grande maioria civis, de acordo com o ministério da saúde do governo do Hamas no território palestino.
L.Janezki--BTB