
-
Violência armada em estado mexicano força transferência de centenas de animais selvagens
-
Marcha do Silêncio completa 30 anos no Uruguai marcada por morte de Mujica
-
Europa aumenta pressão sobre Israel por guerra em Gaza
-
Canadá coloca Ucrânia em primeiro plano da reunião de Finanças do G7
-
Fortnite volta à App Store nos EUA
-
EUA aguarda proposta russa e Ucrânia acusa Moscou de tentar ganhar tempo
-
Mudança na política migratória gera incerteza na comunidade venezuelana da Flórida
-
Trump anuncia a construção do escudo antimísseis "Domo Dourado" para os EUA
-
Epic Games anuncia retorno do Fortnite à App Store nos EUA
-
Reunião de Finanças do G7 no Canadá tem Ucrânia e tarifas na pauta
-
City vence Bournemouth no retorno de Rodri e despedida de De Bruyne
-
Israel repudia pressões contra sua guerra em Gaza; UE revisará acordo
-
'Temia pela segurança de minha filha', diz mãe de ex-namorada de Diddy em julgamento
-
Iñárritu comemora em Cannes os 25 anos de 'Amores Brutos'
-
George Wendt, ator de "Cheers", morre aos 76 anos nos EUA
-
Governo dos EUA autoriza retomada de projeto eólico marinho
-
Oito meses após lesão, Rodri volta a jogar pelo Manchester City
-
Trump pressiona republicanos para aprovação de seu "grande" projeto orçamentário
-
Presidente peruana convida papa Leão XIV a visitar seu país
-
EUA pede que OEA dê 'um passo à frente' no Haiti
-
Zelensky acusa Rússia de 'tentar ganhar tempo' para 'prosseguir' com invasão
-
'Ganhar um título não resolve todos os problemas do United', diz Amorim
-
Elon Musk planeja gastar 'muito menos' dinheiro para financiar campanhas políticas
-
Ministro Mauro Vieira pede ação da comunidade internacional diante da 'carnificina' em Gaza
-
Google lançará nova ferramenta de busca com IA aprimorada
-
Com mais que título em jogo, United e Tottenham fazem final da Liga Europa
-
Julgamento da morte de Maradona é suspenso após questionamentos a juíza
-
Em Cannes, diretor Spike Lee diz sentir saudades dos cantores engajados
-
'Estou vivo porque faço filmes', diz cineasta iraniano Jafar Panahi
-
Google lançará novo modo de buscas com IA aprimorada
-
Manchester City homenageia De Bruyne com mosaico e nome de rua no CT
-
Argentina encerra comissão investigadora de suposta fraude envolvendo Milei
-
Procuradora-geral do Equador, famosa por investigar o tráfico, deixa o cargo
-
Senadores dos EUA alertam Paramount sobre possível corrupção em acordo com Trump
-
Ucranianos estão céticos após conversa entre Trump e Putin
-
EUA limitará as condições de acesso às vacinas contra a covid-19
-
Melhor enxadrista do mundo empata partida online contra 143 mil jogadores
-
Dias antes de Roland Garros, Djokovic diz que não tem pressa para encontrar novo treinador
-
'Há muito tempo não levantamos um troféu', diz técnico do Tottenham
-
Cadete morta em colisão de navio contra ponte do Brooklyn é velada no México
-
Secretária e assessor de prefeita da Cidade do México são mortos a tiros
-
O renascer de Casemiro no United com a chegada de Rúben Amorim
-
Polícia portuguesa recupera troféu da Champions feminina, roubado em Lisboa
-
Defesa Civil de Gaza reporta 44 mortos em novos bombardeios israelenses
-
Iñárritu celebra em Cannes os 25 anos de 'Amores Brutos'
-
Reino Unido suspende negociações comerciais com Israel e convoca sua embaixadora por conflito em Gaza
-
Marcha do Silêncio completa 30 anos no Uruguai marcada pela morte de Mujica
-
Yu Zidi, 'sensação' chinesa de 12 anos, pode disputar o Mundial de natação
-
Jack Doohan pede 'fim do assédio' à sua família após polêmica nas redes
-
Museu holandês se desfaz de bronzes do Benin para devolvê-los à Nigéria

BRICS defende multilateralismo em plena guerra comercial de Trump
O BRICS dará um passo adiante nesta segunda-feira (28) no Rio de Janeiro para defender o multilateralismo, em meio à guerra comercial de Donald Trump contra o mundo e, em especial, a China, nação mais influente deste grupo de países emergentes.
Os chanceleres dos países-membros dos BRICS se reunirão durante dois dias como antessala da cúpula de líderes prevista para os dias 6 e 7 de julho na capital fluminense.
O Brasil exerce este ano a presidência rotativa do bloco, formado também por China, Rússia, Índia, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã, Indonésia e Arábia Saudita.
A reunião de alto nível ocorre em um momento crítico para a economia.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as previsões de crescimento mundial a 2,8% para este ano, devido aos "níveis extremamente elevados de incerteza" pelas tarifas americanas e as represálias de vários países.
"Os ministros estão negociando uma declaração com vistas a reafirmar a centralidade e a importância do sistema multilateral de comércio", disse no sábado o chefe negociador do Brasil no BRICS, Mauricio Lyrio.
O bloco, que representa quase metade da população mundial e 39% do PIB global, buscará se posicionar como defensor de um comércio baseado em regras diante de medidas unilaterais "de qualquer origem que sejam", assinalou aos jornalistas.
A guerra comercial desatada pelo republicano Donald Trump afetou especialmente a China, membro-fundador do BRICS, com tarifas de 145% sobre seus produtos, que Pequim respondeu com tarifas de 125% às importações americanas.
O bloco "assumirá o papel de defensor das normas e da ordem globais", mas, "ao mesmo tempo, deseja evitar qualquer confrontação direta com o governo Trump", estimou Michael Shifter, do centro de estudos Diálogo Interamericano.
- Desdolarização ou cautela? -
Na agenda poderia estar o tema sensível do estímulo à desdolarização do comércio entre os países do BRICS, discutida em outubro na cúpula de Kazan, na Rússia, e que provocou ameaças de Trump com sobretaxas de 100%.
Roberto Goulart Menezes, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB), lembra que o Brasil está entre os países menos castigados com as tarifas aduaneiras (10%) e indicou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tentará fazer com que prevaleça a "cautela".
"Se tivermos uma posição mais dura em relação aos Estados Unidos é porque a posição da China prevaleceu", disse ele à AFP.
A reunião será presidida pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e contará com a presença do russo Sergei Lavrov e do chinês Wang Yi, entre outros.
O encontro começará por volta das 11h de Brasília no histórico Palácio do Itamaraty no centro do Rio.
A agenda prevê uma sessão nesta segunda-feira sobre o papel do bloco diante dos conflitos geopolíticos.
Uma declaração final será emitida ao término deste primeiro dia.
Na terça-feira, será debatido entre os nove países associados a importância do Sul Global no multilateralismo.
- Mudança climática e guerra na Ucrânia -
A mudança climática ocupará um lugar de destaque, a poucos meses de o Brasil ser anfitrião da COP30 em Belém do Pará.
Os chanceleres negociam uma declaração para a cúpula de julho para pedir que os países assumam compromissos maiores na luta contra o aquecimento global.
"A questão do financiamento é absolutamente central" para o BRICS, apontou Lyrio, que reiterou a posição brasileira de que os países ricos têm a "obrigação" de financiar a transição energética.
Estados Unidos, país que mais emite gases de efeito estufa depois da China, anunciou na sexta-feira o fechamento de seu escritório que administra a diplomacia climática.
A medida não causou surpresa depois que Trump, um reconhecido cético da mudança climática, anunciou em janeiro a saída de seu país do Acordo de Paris.
Um posicionamento sobre a guerra na Ucrânia também poderá exigir malabarismos diplomáticos, quando Washington impulsiona um acordo que parece bastante favorável a Moscou.
Goulart Menezes lembra que, em reuniões anteriores, o BRICS foi "genérico" em relação a esse conflito. "Não há uma condenação da Rússia por parte dos outros membros", ressaltou.
K.Thomson--BTB