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Mindestens ein Deutscher im Zusammenhang mit Protesten im Iran festgenommen
Im Zusammenhang mit den Protesten im Iran sind nach Angaben der dortigen Regierung auch neun Ausländer festgenommen worden, darunter mindestens ein Deutscher. Diese Ausländer seien "vor Ort" festgenommen worden oder "in die Unruhen verwickelt", hieß es. Die Sicherheitskräfte gehen mit großer Härte gegen die Proteste vor, die durch den Tod der Kurdin Mahsa Amini in Polizeigewahrsam entfacht worden waren. Am Freitag kam es dabei offenbar auch zu Schusswechseln mit Regierungsgegnern.
Nach Angaben des iranischen Geheimdienstministeriums kommen die neun festgenommenen Ausländer aus Deutschland, Polen, Italien, Frankreich, den Niederlanden, Schweden und weiteren Ländern. Nähere Angaben zu den Gründen und Umständen ihrer Festnahme wurden nicht gemacht. Außerdem seien 256 Mitglieder von verbotenen Oppositionsgruppen festgenommen worden, teilte das Ministerium mit.
Die Proteste dauern inzwischen seit zwei Wochen an. Nach Angaben der Menschenrechtsorganisation Iran Human Rights (IHR) wurden dabei infolge der harten Gangart der Sicherheitskräfte mindestens 83 Menschen getötet. Die halbamtliche iranische Nachrichtenagentur Fars meldete rund 60 Tote.
Der Fernsehsender Iran International mit Sitz in London zeigte Filmaufnahmen vom Freitag aus der südostiranischen Stadt Sahedan, die offensichtlich Polizisten dabei zeigen, wie sie mit ihren Schusswaffen auf Männer feuern, die eine Polizeiwache angreifen. Zu sehen waren auch Männer mit blutenden Wunden, die auf Tragen lagen. Die Nachrichtenagentur AFP war allerdings zunächst nicht in der Lage, die Echtheit dieser Bilder zu verifizieren.
Iranische Staatsmedien berichteten, Angreifer in Sahedan, der Hauptstadt der Provinz Sistan-Balutschestan, hätten zuerst mit scharfer Munition geschossen, die Polizei das Feuer erwidert. Die Angreifer hätten auch Molotow-Cocktails geschleudert. Mehrere Polizisten sowie Passanten seien bei dem Schusswechsel verletzt worden, meldete das staatliche Fernsehen. Nach Angaben des regionalen Polizeichefs Achmed Taheri wurden drei Polizeistationen angegriffen.
In einem anderen Video auf Iran International war zu sehen, wie in der südwestlichen Stadt Achwas die Sicherheitskräfte offenbar Tränengas einsetzten, um eine Menge auseinanderzutreiben. In der Stadt Ardabil im Nordwesten riefen Frauen ohne Kopfbedeckung laut Iran International "Tod dem Diktator!".
Während der Proteste nehmen Frauen immer wieder die vorgeschriebenen Kopftücher ab, manchmal verbrennen sie die Tücher auch. Die 22-jährige Amini war offenbar vor zweieinhalb Wochen von der Sittenpolizei in der Hauptstadt Teheran festgenommen worden, weil sie das islamische Kopftuch nicht den Regeln entsprechend getragen hatte. Nach Angaben von Aktivisten soll sie von der Polizei geschlagen worden und deshalb später im Krankenhaus gestorben sein.
Amnesty International warf den iranischen Behörden vor, mit Absicht tödliche Gewalt zur Unterdrückung der Proteste einzusetzen. Laut einem der Menschenrechtsorganisation zugespielten offiziellen Dokument habe der Befehlshaber der Streitkräfte in der Provinz Masandaran seine Untergebenen angewiesen, "gnadenlos, bis hin zur Verursachung von Todesfällen, gegen jede Art von Unruhen durch Randalierer und Anti-Revolutionäre vorzugehen".
Zuletzt hatte der Iran auch den Druck auf Prominente und Journalisten verstärkt. Das Committee to Protect Journalists (Komitee zum Schutz von Journalisten) teilte mit, die Festnahme von mindestens 29 Journalisten dokumentiert zu haben. Am Freitag wurde laut einem Bericht der staatlichen Nachrichtenagentur Irna auch der iranische Ex-Fußballspieler Hossein Manahi festgenommen, nachdem er die Proteste in den Onlinenetzwerken unterstützt hatte.
Auch den Sänger Scherwin Hadschipur nahmen die Sicherheitskräfte fest, wie mehrere iranische Exilmedien und die Menschenrechtsgruppe Article 19 berichteten. Sein aus Twitter-Beiträgen über die Proteste zusammengestellter Song "Baraje" ("Dafür") war im Bilderdienst Instagram millionenfach angesehen worden.
G.Schulte--BTB