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Immobilieneigentümer bleiben über Firmenkonstrukte oft anonym
In Deutschland bleiben einem Bericht zufolge viele Immobilieneigentümer dank der Investition über Firmen anonym. Bei jedem fünften Firmeneintrag in den Katasterverzeichnissen der Bundesländer könnten die Eigentümer nicht persönlich identifiziert werden, berichtete die "Welt am Sonntag". Die Zeitung berief sich auf Daten der Bundesländer Nordrhein-Westfalen, Niedersachsen, Saarland, Thüringen und Sachsen. Die übrigen Länder hätten auf Anfrage keine Auskünfte erteilt.
Den vorliegenden Firmendaten zufolge endeten die Eigentümerketten häufig in Steueroasen wie Zypern, den Cayman Islands oder der Schweiz. In Dresden, Erfurt und Essen betreffe das etwa die Hälfte aller Unternehmen mit Sitz im Ausland, in Hannover, Thüringen und im Saarland immerhin rund 40 Prozent, berichtete die Zeitung.
An der Undurchsichtigkeit des Immobilienbesitzes in Deutschland gibt es schon lange Kritik. So ist es hierzulande - anders als in vielen anderen Ländern - möglich, auch teure Immobilien mit Bargeld zu bezahlen, was Geldwäsche erleichtert.
Die Ampel-Regierung hat im Koalitionsvertrag vereinbart, diese Zahlungsmöglichkeit abzuschaffen. Außerdem will die Koalition demnach "das Datenbankgrundbuch mit dem Transparenzregister verknüpfen, um die Verschleierung der wahren Eigentümer von Immobilien zu beenden". Die Debatte über die Anonymität auf dem Immobilienmarkt hatte zuletzt in Zusammenhang mit den Sanktionen gegen die russische Elite wegen des Ukraine-Kriegs an Fahrt gewonnen.
"Es fließt viel illegitimes Kapital durch Steueroasen, etwa aus kriminellen Taten, Rohstoffspekulationen korrupter Staaten oder Bestechungsgeldern", sagte der an der Datenauswertung beteiligte Ökonom Jakob Miethe von der Ludwig-Maximilians-Universität München der "Welt am Sonntag". Auch Gewinne aus regulären Mieteinnahmen könnten über anonyme Eigentümerketten verschleiert und steueroptimiert werden.
M.Odermatt--BTB