- Barcelona vence lanterna Almería e se consolida na vice-liderança do Espanhol
- Defesa de Trump tenta minar credibilidade de Cohen
- Filme argentino sobre apostas ilegais no estilo de 'O Poderoso Chefão' é exibido em Cannes
- Conmebol pede que MP do Paraguai acelere investigação sobre suposta lavagem de dinheiro
- Uruguai cria 'residência por arraigo' para regularizar mais de 20 mil migrantes
- Chileno Nicolás Jarry elimina Tsitsipas e vai à semifinal do Masters 1000 de Roma
- Fifa decide entre Brasil e Alemanha-Bélgica-Países Baixos para sede da Copa feminina de 2027
- Exposição na Califórnia relembra origem judaica de Hollywood
- EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente
- N'Golo Kanté retorna à seleção da França em lista de convocados para a Euro
- Justiça afasta 777 Partners do controle da SAF do Vasco
- Corte IDH condena El Salvador por três desaparecidos na guerra civil
- Pirâmides do Egito foram construídas junto a braço seco do rio Nilo, aponta estudo
- Biden multiplica homenagens às lutas dos afro-americanos
- Ferrari e McLaren desafiam Red Bull no GP da Emilia-Romagna de F1
- Próximo governo do Panamá descarta muro em Darién para deter migração
- Premiê eslovaco já 'é capaz de falar', mas segue em estado grave após ser baleado
- EUA propõe reclassificar maconha como droga de baixo risco
- Candidato da oposição venezuelana lidera seu primeiro comício na corrida presidencial
- Expulso na final da Copa da Itália, Allegri é suspenso por 2 jogos
- Macron recebe presidente equatoriano com clima e segurança na agenda
- Biden descarta entregar a republicanos aúdio de seu depoimento a promotor
- Com caráter social e um toque de fantasia, 'Bird' estreia em Cannes
- Presidente do Equador insta Europa a lutar unida contra 'problema global' do narcotráfico
- Ucrânia tenta 'estabilizar' linha de frente diante do avanço russo no nordeste
- FMI espera que economia argentina 'comece a crescer' no segundo semestre
- Francis Ford Coppola, o 'Poderoso Chefão' do cinema americano
- Coppola e seu épico 'Megalopolis' finalmente estreiam em Cannes
- Leonora Carrington entra no panteão das artistas femininas mais bem cotadas
- Em Cannes, 'Los hiperbóreos' aborda história do Chile com humor ácido
- Sobrevivente do ataque do Hamas rende homenagem aos reféns israelenses em Cannes
- Israel anuncia que 'intensificará' suas operações em Rafah
- Primeiro-ministro da Eslováquia já "é capaz de falar", mas segue em estado grave após ser alvo de tiros
- Nova troca no comando expõe instabilidade na Petrobras
- Fifa avalia autorizar jogos de ligas nacionais no exterior
- Defesa de Trump espera desferir golpe na credibilidade de Cohen
- IA generativa ameaça economia dos meios de comunicação
- Na CIJ, África do Sul declara que 'genocídio' de Israel atingiu 'nova fase horrível'
- Kroos e Gündogan lideram lista de convocados da Alemanha para a Euro
- Paul surpreende Hurkacz e vai à semifinal do Masters 1000 de Roma
- EUA anuncia que finalizou instalação de cais temporário em Gaza
- Ederson está fora da última rodada do Inglês e da Copa da Inglaterra
- O que aconteceu com o sistema contra enchentes de Porto Alegre?
- Canal do Panamá aumenta trânsito de embarcações, embora escassez de água continue
- Abinader ou Fernández? Dois velhos rivais disputam uma revanche na República Dominicana
- Pedidos de trégua política na Eslováquia após atentado contra o primeiro-ministro
- Presidente da República Dominicana é favorito nas eleições de domingo
- Os luthiers indígenas que oferecem seus violinos da Amazônia à Bolívia
- França mobiliza tropas na Nova Caledônia
- Coppola e seu épico 'Megalopolis' chegam finalmente a Cannes
Proibição da abaya gera nova polêmica sobre islã na França
Depois da burca, do burquíni e do hijab, a França vive uma nova polêmica sobre o islã, agora sobre a abaya, peça de roupa que cobre todo o corpo e foi proibida nas escolas em nome do secularismo e sobre a qual um alto tribunal deve tomar uma decisão nesta quinta-feira (7).
Muitas vezes incompreendidos no exterior, estes debates abalam um país muito apegado a uma lei de quase 120 anos sobre a separação entre religião e Estado, e marcado por uma relação complexa com o islã e os muçulmanos, herdada especialmente do seu passado colonial.
A volta às aulas em setembro representou um novo episódio com a proibição do uso da abaya nas aulas, fenômeno bastante minoritário.
Os defensores saudaram a medida como um lembrete bem-vindo do secularismo, mas os críticos a consideram uma cortina de fumaça para ofuscar os problemas na educação ou para alimentar a "islamofobia".
Uma associação muçulmana recorreu urgentemente da medida perante o Conselho de Estado, um alto tribunal administrativo, por considerar que "ataca os direitos da criança". Sua decisão é esperada para esta quinta-feira.
O debate centrou-se principalmente no suposto caráter religioso da abaya.
Este vestido que cobre todo o corpo, exceto rosto, mãos e pés, é uma vestimenta "tradicional" e não "religiosa", segundo o advogado da associação, Vincent Brengarth.
Mas para Guillaume Odinet, do Ministério da Educação, permite "identificar imediatamente quem o usa como adepto da religião muçulmana".
O Conselho Francês de Culto Muçulmano (CFCM), órgão que representa a segunda religião do país, denuncia, por sua vez, "um enésimo debate sobre o islã e os muçulmanos com a sua cota de estigmatização".
Em 2004, a França proibiu o uso de qualquer sinal religioso ostensivo em escolas e institutos, em um contexto de tensão em torno do véu islâmico.
Seis anos depois, o uso do véu completo em espaços públicos foi proibido, causando polêmica mundial. Em 2016, o uso do burquíni, traje de banho que cobre o corpo e os cabelos, foi proibido em algumas praias.
Em junho, a possível autorização para jogadores de futebol usarem hijab, e que acabou sendo descartada, abalou o país.
A cada polêmica, os partidos de direita, extrema direita e esquerda, exceto a sua ala radical, afirmam querer defender o secularismo.
Este princípio é um pilar da França desde uma lei de 1905 e, segundo os seus defensores, está ameaçado pelo "separatismo" religioso, especialmente relacionado ao islã.
O debate intensificou-se desde a onda de ataques jihadistas que abalou a Europa na última década.
"Vivemos na nossa sociedade com uma minoria de pessoas que, aproveitando-se de uma religião, desafiam a República e o secularismo", respondeu o presidente francês, Emmanuel Macron, na segunda-feira, a perguntas sobre a abaya.
Segundo uma pesquisa recente, 81% dos franceses aprovam a proibição da abaya nas escolas.
E.Schubert--BTB