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In Afrika verschleppter Franzose und US-Bürger wieder frei
Der französische Journalist Olivier Dubois und der US-Entwicklungshelfer Jeffery Woodke sind nach mehrjähriger Geiselhaft durch dschihadistische Gruppen in Mali und Niger freigelassen worden. AFP-Journalisten beobachteten die beiden Männer am Montag bei ihrer gemeinsamen Ankunft per Flugzeug in Niamey, der Hauptstadt des westafrikanischen Landes Niger.
"Ich bin müde, aber mir geht's gut", sagte Dubois Journalisten nach der Landung. "Es ist unglaublich, hier zu sein, frei zu sein." Der 48-jährige freie Journalist Dubois lebte seit 2015 in Mali und arbeitete unter anderem für die Tageszeitung "Libération". Er war im April 2021 in Gao im Norden Malis verschwunden.
In einer Videobotschaft erklärte er einen Monat später, von der mit dem Terrornetzwerk Al-Kaida verbundenen Miliz Unterstützungsgruppe für den Islam und die Muslime (GSIM) entführt worden zu sein.
Die Organisation Reporter Ohne Grenzen zeigte sich "immens erleichtert" über Dubois' Freilassung. Insgesamt war er 711 Tage in Geiselhaft. "Ich danke dem Niger für seine Fähigkeiten in dieser heiklen Mission, danke an Frankreich und alle, die mir geholfen haben, damit ich heute hier sein kann", sagte Dubois sichtlich überwältigt.
An Dubois' Seite lief, auf einen Stock gestützt, der 61-jährige Missionar und Entwicklungshelfer Woodke aus den USA. Er war im Jahr 2016 in seinem Haus in Abalak rund 350 Kilometer von der nigrischen Hauptstadt Niamey entfernt mit einer Waffe bedroht und entführt worden und verbrachte somit rund sieben Jahre in Geiselhaft.
Nach Angaben von Unterstützern hatte Woodke 32 Jahre lang im Niger mit der Volksgruppe der Tuareg gearbeitet und sprach die örtlichen Sprachen fließend. US-Außenminister Antony Blinken dankte dem Niger für seine Bemühungen. Woodke dankte in Niamey den drei beteiligten Regierungen für seine Befreiung.
Details über die Umstände der Freilassung der beiden Männer wurden nicht bekannt. Dubois soll die letzte französische Geisel in Mali gewesen sein, die von einer nichtstaatlichen Gruppe festgehalten wurde. In dem westafrikanischen Land sind Entführungen nicht ungewöhnlich - es wird in Teilen nicht von der herrschenden Militärjunta, sondern von islamistischen Milizen oder Banden kontrolliert.
Die Sahel-Zone wird seit 2012 von islamistischen Aufständen in Norden Malis erschüttert, die 2015 in das benachbarte Burkina Faso und den Südwesten Nigers überschwappten. Tausende Zivilisten, Polizisten und Soldaten wurden seitdem getötet.
Der Niger ist ein wichtiger westlicher Verbündeter in der Region. Im vergangenen Sommer hatte die Militärjunta den Abzug der französischen Soldaten durchgesetzt, die seit neun Jahren in dem Land stationiert waren, um dschihadistische Milizen zu bekämpfen. Ein Teil der französischen Soldaten wurde ins benachbarte Niger verlagert.
Erst vergangene Woche Blinken den Niger besucht und neben 150 Millionen Dollar Hilfsgeldern auch den Aufbau eines Programms zur Rehabilitierung von islamistischen Extremisten versprochen.
N.Fournier--BTB