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Sophie Binet wird erste Frau an der Spitze der französischen Gewerkschaft CGT
Die 41 Jahre alte Sophie Binet ist die neue Chefin des traditionsreichen französischen Gewerkschaftsbunds CGT und damit die erste Frau an deren Spitze überhaupt. Die Gewerkschafter wählten am Freitag die Überraschungskandidatin zur Nachfolgerin von Philippe Martinez. Der 61-Jährige hatte das Amt seit 2015 inne.
Binet kündigte an, dass sie an den von Premierministerin Elisabeth Borne vorgeschlagenen Gesprächen über die umstrittene Rentenreform Anfang kommender Woche teilnehmen wolle, dabei aber weiter auf der Abschaffung der Reform bestehen werde. "Wir gehen gemeinsam mit den anderen Gewerkschaften hin, um entschlossen den Rückzug der Reform zu fordern", sagte sie.
Die Regierung will den Gesprächsfaden mit den Gewerkschaften wieder aufnehmen, hat aber ihrerseits bereits klar gemacht, dass die Kernpunkte der Reform wie die Anhebung des Rentenalters von 62 auf 64 Jahre nicht verhandelbar seien.
Binet engagierte sich bereits als Studentin in der Gewerkschaft und war bislang Generalsekretärin der Ingenieursgewerkschaft. Sie macht sich insbesondere für die Gleichstellung der Frauen und umweltpolitische Themen stark.
Die seit 1895 bestehende und der kommunistischen Partei nahestehende CGT ist seit langem intern zerstritten. Insbesondere die Gewerkschaften einzelner Sektoren wie Eisenbahn, Energie und Chemie machen sich gegenseitig Konkurrenz. Am Dienstag hatten die Gewerkschafter überraschend die von Martinez vorgeschlagene Kandidatin für seine Nachfolge abgelehnt.
Mit Blick auf die Rentenreform ist die CGT radikaler als der größte französische Gewerkschaftsbund CFDT. Deren Chef Laurent Berger hatte kürzlich zu einem "Vermittlungsprozess" aufgerufen. Diese Idee lehnt die CGT ab.
O.Lorenz--BTB