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Aufrufe zur Deeskalation nach nächtlichen Explosionen im Iran
Nächtliche Explosionen in der iranischen Region Isfahan haben die Angst vor einer Ausweitung des Konflikts im Nahen Osten weiter geschürt und besorgte Reaktionen hervorgerufen. Die Außenminister der G7-Staaten riefen die Konfliktparteien am Freitag auf, "eine weitere Eskalation" zu vermeiden. Bundesaußenministerin Annalena Baerbock (Grüne) warnte, es dürfe keine "Eskalationsspirale" mit unabsehbaren Folgen für eine ganze Region geben. US-Medien machten Israel für die Explosionen verantwortlich - der Iran dementierte jeglichen Angriff von außen. Irans Präsident Ebrahim Raisi erwähnte den Vorfall in einer Rede nicht.
"Im Lichte der Luftangriffe vom 19. April rufen wir alle Parteien auf sich dafür einzusetzen, eine weitere Eskalation zu verhindern", erklärten die G7-Außenminister nach einem dreitägigen G7-Außenministertreffens auf der italienischen Insel Capri. Außenministerin Baerbock erklärte zum Abschluss des Treffens, der Iran habe versucht, "eine ganze Region gleich mit an den Rand des Chaos zu stürzen, das darf nicht ohne Konsequenzen bleiben". Die G7 hätten deshalb "heute hier beschlossen, das iranische Regime mit weiteren Sanktionen und Maßnahmen zu belegen".
Bundeskanzler Olaf Scholz (SPD) rief alle Seiten zur Zurückhaltung auf und erklärte, Deeskalation bleibe "das Gebot der nächsten Zeit". UN-Generalsekretär António Guterres forderte dazu auf, den "gefährlichen Kreislauf der Vergeltung" im Nahen Osten zu beenden und verurteilte "jeden Akt der Vergeltung".
Auch Russland mahnte zur "Zurückhaltung". Alle Seiten sollten "auf jegliche Aktionen verzichten, die eine weitere Eskalation provozieren könnte", sagte Kreml-Sprecher Dmitri Peskow.
In der Provinz Isfahan hatte es nach Berichten iranischer Staatsmedien in der Nacht zum Freitag mehrere Explosionen gegeben. US-Fernsehsender berichteten unter Berufung auf Regierungskreise in Washington, es habe sich um eine israelische Vergeltungsaktion für den massiven Angriff des Iran auf Israel am vergangenen Wochenende gehandelt.
Der Iran wies diese Darstellung zurück. "Die Informationen der US-Medien sind nicht korrekt", erklärte der Sprecher der iranischen Raumfahrtbehörde, Hossein Dalirian, im Onlinedienst X. Es habe "bislang keinen Luftangriff von außerhalb der Grenzen auf Isfahan oder andere Teile des Landes gegeben", betonte er. Stattdessen handele es sich um einen "missglückten und demütigenden Versuch", Drohnen über die Region fliegen zu lassen, die erfolgreich abgeschossen worden seien.
"Die heutige Explosion am Himmel über Isfahan stand im Zusammenhang mit dem Beschuss eines verdächtigen Objekts durch Flugabwehrsysteme", erklärte Armee-Oberbefehlshaber Abdolrahim Mussawi laut der Nachrichtenagentur Tasnim. Es seien keine Schäden verursacht worden.
Der iranische Präsident Ebrahim Raisi äußerte sich bei einer Rede am Freitag nicht zu den nächtlichen Explosionen und erwähnte nur den direkten Großangriff des Iran auf Israel am vergangenen Wochenende.
Israel hatte zuvor gewarnt, es werde auf den beispiellosen iranischen Großangriff vom vergangenen Wochenende reagieren, bei dem Israel erstmals direkt vom Iran beschossen wurde.
Die US-Sender ABC und CBS News berichteten unter Berufung auf Regierungskreise, die Angriffe seien von Israel ausgeführt worden. CNN zitierte einen US-Regierungsvertreter mit der Angabe, das Ziel des israelischen Angriffs sei keine Atomanlage gewesen. CNN und der US-Sender NBC berichteten, die USA seien vor dem mutmaßlichen israelischen Angriff informiert worden, hätten die Aktion jedoch weder gebilligt noch an ihr mitgewirkt.
Der Iran ist ein wichtiger Unterstützer der islamistischen Palästinenserorganisation Hamas und der Hisbollah-Miliz im Libanon. Israel geht seit dem Angriff der Hamas auf das Land am 7. Oktober massiv gegen die Palästinenserorganisation vor.
J.Horn--BTB