- Relógios de Schumacher são vendidos em leilão por mais de US$ 4 milhões
- Inundações deixam mais de 3 mil deslocados no Uruguai
- Recuo parcial da água revela estragos no RS, que receberá ajuda do BRICS
- Autor de vazamento de documentos nos EUA se apresenta a tribunal militar
- Com 2 de Vini Jr., Real Madrid goleia Alavés no Campeonato Espanhol
- Swiatek vence e vai enfrentar Gauff nas semifinais do WTA 1000 de Roma
- Wall Street fecha em alta à espera da inflação e com recorde do Nasdaq
- City vence Tottenham (2-0) e lidera a uma rodada do fim da Premier League
- Blinken: EUA apoiará Ucrânia até que segurança 'esteja garantida'
- Tabilo, carrasco de Djokovic em Roma, vence e vai às quartas; Monteiro e Medvedev são eliminados
- Argentina registra 8,8% de inflação em abril, o 4º mês consecutivo de desaceleração
- Novos bombardeios israelenses atingem Gaza e 450 mil fogem em Rafah
- ONU estima que 56% dos civis mortos em Gaza sejam mulheres e crianças
- Milhares de pessoas protestam na Geórgia após aprovação de lei de 'influência estrangeira'
- Cannes começa com reivindicações das mulheres e homenagem a Meryl Streep
- Flamengo recebe Bolívar precisando vencer para seguir vivo na Libertadores
- Cobertura do julgamento de Trump reflete divisão nos Estados Unidos
- Solidariedade ao Rio Grande do Sul une Brasil para além da polarização
- Palmeiras busca garantir liderança do Grupo F da Libertadores contra Del Valle
- Blinken diz em Kiev que EUA apoiará Ucrânia até que sua segurança esteja 'garantida'
- Arsenal feminino usará Emirates Stadium como seu estádio principal
- Coroa britânica revela retrato oficial do rei Charles III
- Los Angeles FC oficializa chegada de Olivier Giroud
- Morre aos 92 anos a canadense Alice Munro, Nobel de literatura
- Morre aos 78 anos saxofonista David Sanborn, seis vezes vencedor do Grammy
- Atual campeão, Daniil Medvedev cai nas oitavas do Masters 1000 de Roma
- Google oferecerá respostas geradas por IA em seu motor de busca
- Justiça alemã impõe multa a político de extrema-direita que proferiu lema nazista
- Jornalista guatemalteco José Zamora é reconhecido com o Prêmio Gabo
- 'Tudo vai ficar bem': ex-advogado de Trump confiava na proteção do magnata
- Novos bombardeios israelenses matam 80 em Gaza e 450 mil fogem em Rafah
- Jogos de Paris terão impacto econômico de até 11 bilhões de euros, segundo estudo
- EUA eleva tarifas alfandegárias sobre produtos chineses
- Mona Lisa permanecerá no Louvre, decide Justiça francesa
- Em momentos opostos, Atalanta e Juventus duelam na final da Copa da Itália
- Árbitros só falarão com capitães das seleções na Eurocopa-2024, diz Uefa
- Morre aos 92 anos a canadense Alice Munro, prêmio Nobel de literatura
- Tabilo, carrasco de Djokovic em Roma, vence e vai às quartas; Thiago Monteiro é eliminado
- Amazon anuncia saída do chefe da AWS, sua subsidiária em computação na nuvem
- Varane deixará o Manchester United no fim da temporada
- Presidente do júri de Cannes exalta movimento #MeToo: 'as coisas não pararam'
- Presidente de LaLiga confirma transferência de Mbappé para o Real Madrid
- Ex-homem de confiança de Trump segue acusando o republicano
- Ridicularizar Trump, a nova aposta de Biden
- Swiatek vence Madison Keys e vai às semifinais do WTA 1000 de Roma
- Dimitrov desperdiça chances e é eliminado por Fritz nas oitavas em Roma
- Meryl Streep, modelo de estrela hollywoodiana, recebe homenagem em Cannes
- Justiça francesa absolve Polanski em caso de difamação de suposta vítima de estupro
- Ex-homem de confiança de Trump volta ao tribunal
- UE aprova em definitivo reforma da política migratória
Sánchez permanecerá no cargo de primeiro-ministro da Espanha após ameaçar renúncia
O primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira que permanecerá à frente do Executivo, depois de ameaçar renunciar devido ao assédio pessoal que afirma sofrer da oposição.
"Decidi continuar, continuar com ainda mais força, se possível", afirmou Sánchez em uma mensagem ao país no Palácio da Moncloa.
O anúncio acaba com o cenário de incerteza que começou na quarta-feira da semana passada, quando Sánchez disse que teria alguns dias para refletir sobre a renúncia, depois de criticar o "assédio" da direita e da extrema-direita contra sua família, após a divulgação da abertura de uma investigação judicial contra sua esposa, Begoña Gómez, por suposta "corrupção".
Adepto das ações de grande efeito político, Sánchez cancelou sua agenda pública até esta segunda-feira. Ele não participou nos comícios durante o primeiro fim de semana de campanha para as eleições regionais cruciais de 12 de maio na Catalunha, onde os socialistas tentam retirar os independentistas do poder.
"Mostraremos ao mundo como se defende a democracia, acabemos com esta sujeira da única forma possível, com a rejeição coletiva, serena e democrática, que vai além das siglas e das ideologias, que eu me comprometo a liderar com firmeza como presidente do Governo de Espanha", acrescentou.
- Regenerar a democracia -
As manifestações em Madri e outras regiões da Espanha no fim de semana "influenciaram decisivamente a minha reflexão", declarou Sánchez, que criticou as "farsas deliberadas" apresentadas pela oposição.
"Assumo diante de vocês o meu compromisso de trabalhar sem descanso, com firmeza e com serenidade pela regeneração pendente da nossa democracia", acrescentou em seu discurso o líder socialista, que permaneceu em total silêncio nos últimos dias, sem revelar pistas sobre a sua decisão.
Em caso de renúncia de Sánchez, a Espanha teria novas eleições gerais, apenas um ano após as legislativas de julho de 2023.
A investigação contra a esposa de Sánchez, que está sob sigilo, foi aberta após uma denúncia da associação 'Mãos Limpas', próxima da extrema-direita.
O Ministério Público pediu o arquivamento da ação. A 'Mãos Limpas' admitiu que se baseou exclusivamente em informações da imprensa.
Segundo o portal 'El Confidencial', a investigação envolve os vínculos de Begoña Gómez com o grupo turístico espanhol Globalia, proprietário da companhia aérea Air Europa, quando esta última estava em negociações com o governo para obter um resgate durante a pandemia de covid-19, o que acabou conseguindo.
- "Um espetáculo de adolescente" -
Em sua carta aos cidadãos divulgada na quarta-feira, Sánchez, que governa em aliança com a extrema-esquerda e com o apoio dos partidos nacionalistas e independentistas bascos e catalães, repudiou as "denúncias tão escandalosas quanto falsas", que na opinião dele emanam de uma campanha organizada por "interesses da direita e da ultradireita (...) que não aceitam o veredito das urnas".
"É uma estratégia de perseguição e demolição", acrescentou o primeiro-ministro, cujas medidas, como uma lei de anistia para os independentistas que participaram na tentativa de secessão da Catalunha em 2017, enfrentaram a rejeição frontal da oposição de direita.
O conservador Partido Popular, maior legenda de oposição, ridicularizou a mensagem de Sánchez de cogitar uma renúncia e afirmou que era apenas táctica política, para fazer o papel de vítima e reagrupar suas fileiras.
Um chefe de Governo "não pode montar um espetáculo adolescente para que venham atrás e digam que ele não deve sair e que não fique irritado", ironizou na quinta-feira o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo.
O socialista "já representa o passado e não haverá nada épico na renúncia, nem haverá heroísmo na resistência caso permaneça no poder", afirmou Feijóo no domingo, em uma referência ao livro de Sánchez "Manual da Resistência".
J.Horn--BTB