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Staatsbegräbnis für Japans ermordeten Ex-Regierungschef Abe in Tokio begonnen
In Japan hat am Dienstag das Staatsbegräbnis für den ermordeten Ex-Regierungschef Shinzo Abe begonnen. Abes Witwe Akie, die in einen schwarzen Kimono gekleidet war, trug die Asche ihres Mannes in die Budokan-Halle in Tokio. In dem Gebäude in der japanischen Hauptstadt, das üblicherweise für Sportveranstaltungen und Konzerte genutzt wird, waren tausende Trauernde versammelt. Zu Abes Ehren wurden 19 Salutschüsse abgegeben.
Die Zeremonie fand unter großen Sicherheitsvorkehrungen statt. Zu dem Staatsbegräbnis sind auch Staats- und Regierungschefs aus dem Ausland eingeladen, darunter US-Vizepräsidentin Kamala Harris und die Regierungschefs von Indien und Australien, Narendra Modi und Anthony Albanese.
Vor der Budokan-Halle standen tausende Menschen Schlange, um Blumen für Abe niederzulegen und ein Gebet für den verstorbenen Politiker zu sprechen. "Ich wollte ihm danken. Er hat so viel für Japan getan", sagte etwa der 46-jährige Koji Takamori.
Abe war am 8. Juli bei einem Wahlkampfauftritt in der westjapanischen Stadt Nara niedergeschossen worden. Wenige Stunden später wurde der langjährige Regierungschef im Krankenhaus für tot erklärt. Der Attentäter hatte Abe laut Ermittlungen ins Visier genommen, weil er den konservativen Politiker mit einer Kirche in Verbindung brachte, die er für finanzielle Schwierigkeiten seiner Familie verantwortlich machte.
Die Gewalttat hatte Japan schwer erschüttert. Die Entscheidung, für Abe das erst zweite Staatsbegräbnis für einen früheren Regierungschef seit Ende des Zweiten Weltkriegs auszurichten, ist allerdings umstritten. Umfragen zufolge sind etwa 60 Prozent der Japaner dagegen. Tausende Bürger demonstrierten vorab gegen das Staatsbegräbnis.
J.Bergmann--BTB