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Pakistans Außenminister warnt vor Isolierung afghanischer Taliban-Regierung
Pakistans Außenminister Bilawal Bhutto Zardari hat die internationale Gemeinschaft davor gewarnt, die in Afghanistan regierenden radikalislamischen Taliban zu isolieren. "Wir haben aus der Vergangenheit gelernt, dass wir am Ende ungewollte Folgen und mehr Probleme für uns schaffen, wenn wir uns abwenden", sagte Bhutto Zardari der Nachrichtenagentur AFP am Dienstag während eines Besuchs in den USA.
Wenn "theokratische, autokratische Regierungen" unter wirtschaftlichen Druck gerieten, verschlechtere dies eher die Lage der Menschen im Land, sagte der seit April amtierende Chefdiplomat.
Die Sorge Pakistans wegen eines wirtschaftlichen Zusammenbruchs Afghanistans, eines Flüchtlingsstroms aus dem Land und der Gefahr, dass Milizen wie der afghanische Ableger der Dschihadisten-Miliz Islamischer Staat neue Kämpfer anwerben, überwiege mögliche Sorgen um die "finanziellen Institutionen" der Taliban-Regierung, sagte der 34-jährige Sohn der 2007 ermordeten früheren pakistanischen Regierungschefin Benazir Bhutto.
Die Taliban hatten nach dem Abzug westlicher Truppen im vergangenen Jahr die Macht in Afghanistan zurückerobert. Im Gegensatz zu Vertretern früherer pakistanischer Regierungen fand Außenminister Bhutto Zardari keine freundlichen Worte für die Taliban. In dem AFP-Interview sagte er allerdings, die Taliban benötigten "politischen Gestaltungsraum" bei Themen wie Frauenrechten.
Bhutto Zardaris Besuch in den USA fand vor dem Hintergrund der schweren Flutkatastrophe statt, die ab Ende August ein Drittel des pakistanischen Staatsgebiets unter Wasser gesetzt und Millionen Einwohner in die Flucht getrieben hatte.
US-Außenminister Antony Blinken hatte Pakistan am Montag langfristige Unterstützung zugesichert. Zugleich fordert er Pakistan auf, China um eine Umstrukturierung der von Peking gehaltenen pakistanischen Auslandsschulden zu bitten.
Bhutto Zardari sprach in diesem Zusammenhang in dem AFP-Interview von "sehr produktiven Gesprächen" mit China. Er drückte seine Hoffnung aus, dass die internationale Hilfe für sein Land nach der Flutkatastrophe nicht "Gegenstand der Rivalität von Großmächten und geostrategischer Konflikte" werde.
C.Kovalenko--BTB