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Baerbock und Heil wollen deutlich mehr Visa für Fachkräfte ausgeben
Bundesaußenministerin Annalena Baerbock (Grüne) und Bundesarbeitsminister Hubertus Heil (SPD) wollen künftig deutlich mehr Visa für ausländische Arbeitskräfte ausgeben. Im vergangenen Jahr seien nicht einmal 100.000 Fachkräfte aus Drittstaaten nach Deutschland gekommen - "das reicht nicht", schrieben Baerbock und Heil anlässlich ihrer Südamerika-Reise in einem Gastbeitrag für die "Frankfurter Allgemeine Zeitung".
Die Regierung wolle deshalb vor allem Bürokratie abbauen und den Familiennachzug erleichtern und dafür im Bundesamt für Auswärtige Angelegenheiten "bis Ende 2024 viermal so viele Visa für Fachkräfte bearbeiten wie bisher", hieß es weiter. Den Auslandsvertretungen solle es zudem ermöglicht werden, "mehr Entscheidungen vor Ort zu treffen und damit auch die Ausländerbehörden zu entlasten".
Baerbock und Heil begannen am Montag eine mehrtägige Reise durch Südamerika, die sie zunächst nach Brasilien und dann auch nach Kolumbien und Panama führt. Die Reise soll auch dazu dienen, Fachkräfte für den deutschen Arbeitsmarkt anzuwerben.
Dabei geht es in Brasilien unter anderem um Pflegekräfte. In Brasilien sei "jede zehnte Pflegekraft arbeitslos - trotz guter Ausbildung", schrieben Baerbock und Heil in der "FAZ". "Wir werden in Brasilien für den deutschen Arbeitsmarkt werben - auf Regierungsebene, aber vor allem bei den Profis aus der Praxis, im Krankenhaus und bei der Pflegekammer."
Patientenschützer Eugen Brysch betrachtet die Anwerbereise hingegen mit Skepsis und warf den beiden Kabinettsmitgliedern vor, die Realität zu verkennen: "Seit Jahrzehnten fliegen Bundesminister um die Welt und wecken überall große Erwartungen, die in der Realität platzen", erklärte er. Die Planbarkeit der Beschäftigung hierzulande sei "weiterhin mangelhaft", Überstunden, spontane Freizeit- und Urlaubsunterbrechungen seien "Alltag". Außerdem litten angeworbene Beschäftigte an "drastisch eingeschränkten Kompetenzen des Berufsstandes im Vergleich zu ihrem Heimatland".
Schon im Mai hatte Brysch anlässlich der bekannt gewordenen Reisepläne gemahnt, der Mangel an Pflegekräften sei "zu allererst ein innerdeutsches Problem". Die Hälfte der Teilzeitbeschäftigten und 60 Prozent der ausgestiegenen Beschäftigten "könnten sich eine Rückkehr in den Beruf beziehungsweise ein Aufstocken der Stunden vorstellen, falls sich die Arbeitsbedingungen bessern".
F.Müller--BTB