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Bei der UN-Biodiversitätskonferenz COP15 in Kanada steht viel auf dem Spiel
Die UN-Biodiversitätskonferenz COP15 ist im kanadischen Montreal am Mittwoch mit einer gewaltigen Aufgabe gestartet: Binnen zwei Wochen müssen die Delegierten aus fast 200 Ländern ein historisches Abkommen schließen, wenn sie die unwiederbringliche Auslöschung von Tier- und Pflanzenarten sowie Ökosystemen verhindern wollen. Die Konferenz sei "unsere Chance, diese Orgie der Zerstörung zu stoppen", erklärte UN-Generalsekretär António Guterres am Dienstag. Durch ihr unkontrolliertes Wirtschaftswachstum sei "die Menschheit zu einer Massenvernichtungswaffe geworden".
Das Ziel der Delegierten ist der Abschluss einer globalen Vereinbarung, um dem Artensterben bis 2050 wirksam Einhalt zu gebieten. Umweltorganisationen vergleichen das erhoffte Abkommen in seiner Bedeutung mit dem Pariser Klimaschutzabkommen. "Um unser lebenserhaltendes System auf der Erde zu sichern, müssen wir den Schaden an der Natur auf Null reduzieren", erklärte der Direktor des Potsdam-Instituts für Klimafolgenforschung (PIK), Johan Rockström.
Die Zeit drängt: Schätzungen zufolge sind derzeit etwa eine Million der mutmaßlich acht Millionen Tier- und Pflanzenarten auf der Erde vom Aussterben bedroht. In den vergangenen 500 Jahren sind bereits allein 680 Wirbeltierarten für immer verschwunden und in den vergangenen Jahrzehnten hat sich das Artensterben massiv beschleunigt.
Ein zentrales Vorhaben für die COP15 ist aus Sicht der Bundesregierung, bis 2030 mindestens 30 Prozent der Fläche an Land und im Meer unter Schutz zu stellen. Auch Deutschland hat nach Angaben von Bundesumweltministerin Steffi Lemke (Grüne) trotz guter Ansätze noch "Hausaufgaben" beim Thema Schutzgebiete zu machen. Über "Jahrzehnte, teilweise Jahrhunderte gewachsene Wirtschaftsmodelle" müssten geändert werden, "wenn wir unseren Kindern einen Planeten übergeben wollen, auf dem sie noch gerne leben und wirtschaften können". Dafür müssten die Subventionen in der Landwirtschaft "an Biodiversitätszielen ausgerichtet werden", betonte die Umweltministerin.
Das Artenschutzabkommen soll aber noch weitere Vorgaben enthalten. Es geht unter anderem um die Renaturierung zerstörter Ökosysteme, weniger Pestizideinsatz und weniger Plastikmüll. Wie beim Klimaschutz sollen alle Staaten auch für den Schutz der Biodiversität nationale Strategie- und Aktionspläne (NBSAP) vorlegen. Diese sollen dann auf Grundlage der Berichte des Weltbiodiversitätsrats (IPBES) regelmäßig nachgebessert werden.
Doch nach drei Jahren zäher Zwischenverhandlungen zur Vorbereitung der COP15 bleibt eine Einigung ungewiss, da es noch etliche Streitpunkte gibt. Nur in fünf von mehr als 20 Punkten konnte bislang eine Einigung erzielt werden. "Wir haben nur noch wenige Tage, um entschieden zu handeln", sagte die Chefin des UN-Umweltprogramms (Unep), Inger Andersen, am Dienstag. Die Leiterin des Sekretariats der UN-Konvention für Biodiversität, Elizabeth Mrema, rief die Teilnehmer zu "Flexibilität, Kompromiss und Konsens" auf.
Einer der größten Streitpunkte ist die Finanzierung. Mehrere Staaten fordern, dass die reichen Länder mindestens 100 Milliarden Dollar (gut 95 Milliarden Euro) pro Jahr für den Artenschutz in Entwicklungsländern bereitstellen. Einige Länder haben sich zudem für einen Biodiversitäts-Fonds ausgesprochen, was die Industrieländer weitgehend ablehnen. Sie wollen stattdessen bestehende Finanzierungsmechanismen, insbesondere über die Entwicklungsbanken, verbessern.
Das Bundesentwicklungsministerium will sich laut Ministerin Svenja Schulze (SPD) auf der COP15 für einen Naturschutz einsetzen, der auch Entwicklungschancen für Menschen bietet. "Naturschutz funktioniert dann am besten, wenn er zugleich den Einheimischen eine wirtschaftliche Perspektive bietet", erklärte sie. "Es muss sich mehr lohnen, von der Natur zu leben als von ihrer Zerstörung."
Staats- und Regierungschefs nehmen an der COP15, die bis zum 19. Dezember dauert, überwiegend nicht teil. Die Länder werden ab dem 15. Dezember durch ihre Umweltministerinnen und -minister vertreten. Umweltorganisationen befürchten deshalb, dass nicht genug Druck hinter den Gesprächen steht und ein ehrgeiziges Abkommen ausbleiben könnte.
I.Meyer--BTB