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Zahlreiche Verletzte unter Polizisten und Demonstranten bei Protesten in Lützerath
Nach den Auseinandersetzungen zwischen Demonstrierenden und Polizei bei den Protesten gegen die Räumung des Dorfes Lützerath in Nordrhein-Westfalen haben sich beide Seiten Gewalttätigkeiten vorgeworfen. Die Initiatoren der Großdemonstration gegen die Abbaggerung des Ortes sprachen am Sonntag von "purer Gewalt" und zahlreichen verletzten Protesteilnehmern. Auch dutzende Polizeibeamte wurden bei dem Räumungseinsatz verletzt. In Lützerath harrten am Sonntag laut Polizei nur noch zwei Aktivisten aus.
Seit Beginn des Einsatzes am Mittwoch wurden "knapp 300 Personen aus der Ortslage Lützerath geräumt", wie die Polizei Aachen am Sonntag mitteilte. Dabei sei es zu vier Widerstandshandlungen gekommen. Auch die letzten Baumhäuser wurden demnach geräumt, so dass am Sonntag nur noch zwei Aktivisten in einem unterirdischen Tunnel ausharrten.
Am Samstag hatten erneut tausende Menschen gegen die Räumung der Siedlung und die geplante Abbaggerung für den Braunkohleabbau demonstriert, darunter auch die Klimaaktivistin Greta Thunberg. Die Polizei sprach von insgesamt 15.000 Protestteilnehmerinnen und -teilnehmern. Der Initiatoren nannten eine Zahl von mehr als 35.000 Demonstrierenden.
Am Rande der Großdemonstration kam es zu Zusammenstößen mit der Polizei, als einige hundert Menschen Polizeiketten durchbrachen und im strömenden Regen zur Abbruchkante des Tagebaus liefen.
Die Polizei setzte nach eigenen Angaben Wasserwerfer, Pfefferspray und Stöcke gegen "Störer" ein. Es habe "zum Teil gewalttägige Aktionen" aus den Reihen der Kohle-Gegner gegeben, erklärte die Polizei Aachen am Sonntag. Zwölf Menschen seien festgenommen oder in Gewahrsam genommen worden. Rund 30 Polizeifahrzeuge seien unter anderem durch Steinwürfe und Schmierereien beschädigt, 32 Reifen zerstochen worden.
Den Angaben zufolge wurden seit Beginn des Räumungseinsatzes mehr als 70 Beamte verletzt, ein Teil davon bei den Protesten am Wochenende. Die Verletzungen gehen einem Polizeisprecher zufolge sowohl auf Rangeleien mit Klimaaktivisten als auch auf Fehltritte aufgrund der Bodenverhältnisse oder andere Umstände zurück. Die meisten Beamten seien weiterhin dienstfähig. Insgesamt seien seit Beginn der Räumung am Mittwoch 154 Ermittlungsverfahren unter anderem wegen Widerstands gegen Polizeibeamte, Sachbeschädigung und Landfriedensbruchs eingeleitet worden.
Die Initiative "Lützerath lebt" und weitere Initiativen warfen ihrerseits der Polizei vor, am Samstag "massiv Schlagstöcke, Pfefferspray, Räumpanzer, Wasserwerfer, Hunde und Pferde" gegen die Kohle-Gegner eingesetzt zu haben. Eine Demo-Sanitäterin sprach am Sonntag von einer "hohen zweistelligen bis dreistelligen Zahl" an Verletzten, einige davon lebensgefährlich. Beamte hätten "hemmungslos" auf Demonstrierende eingeprügelt, vorzugsweise auf den Kopf, sagte sie auf einer Pressekonferenz im Erkelenzer Ortsteil Keyenberg. Darya Sotoodeh von Fridays for Future nannte dies "unentschuldbar".
Die Polizei nannte hingegen nur die Zahl von neun Aktivisten, die mit Rettungswagen in Krankenhäuser gebracht wurden. Niemand sei lebensgefährlich verletzt worden.
Die Aktivisten kündigten weitere Aktionen gegen die Räumung und Abbaggerung von Lützerath an. "Die 1,5-Grad-Grenze kann nicht eingehalten werden, wenn RWE Braunkohle unter Lützerath abbaggert", sagte Sotoodeh. Christopher Laumanns von der Initiative Alle Dörfer Bleiben nannte die Zerstörung Lützeraths "eine globale Blamage Deutschlands und insbesondere für die grüne Partei". "Wir werden weiter Widerstand leisten."
Der Energiekonzern RWE will den bei Lützerath liegenden Tagebau Garzweiler ausdehnen und die unter dem Ort liegende Kohle abbauen, wozu das von den früheren Bewohnerinnen und Bewohnern verlassene Dorf abgerissen werden muss. Nordrhein-Westfalens Ministerpräsident Hendrik Wüst (CDU), der zusammen mit den Grünen regiert, lehnte einen Verzicht auf ein Abbaggern des Ortes für den Braunkohletagebau wiederholt ab.
R.Adler--BTB