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USA führen landesweite Grenzwerte für "ewige Chemikalien" in Leitungswasser ein
In den USA werden erstmals landesweite Grenzwerte für "ewige Chemikalien" in Leitungswasser eingeführt. Die landesweiten Vorgaben für die sogenannten PFAS-Chemikalien sollten "tausende Todesfälle" verhindern, teilte die US-Umweltbehörde EPA am Mittwoch in Washington mit. Es handele sich um die "stärkste jemals von der EPA zu PFAS ergriffene" Maßnahme, hob Behördenchef Michael Regan hervor.
PFAS ist die Abkürzung für Per- und polyfluorierte Alkylverbindungen, eine große Gruppe von synthetisch hergestellten Molekülen. Sie kommen bereits seit den 1940er Jahren wegen ihrer Hitzebeständigkeit und Undurchlässigkeit zum Einsatz, etwa in wasserfesten Textilien, Anti-Haft-Beschichtungen, Waschmitteln und Kosmetika. Wegen ihrer in der Industrie geschätzten Eigenschaften sind diese Chemikalien aber praktisch unzerstörbar und reichern sich in der Natur und im menschlichen Körper an.
Nach Angaben der EPA werden einige der PFAS mit Krebs in Verbindung gebracht. Außerdem können sie die Fruchtbarkeit verringern oder die Entwicklung von Heranwachsenden beeinträchtigen.
Die US-Regierung hatte bereits vor etwa einem Jahr angekündigt, dass sie wegen schädlicher PFAS-Chemikalien im Trinkwasser aktiv werden wolle. Nun ist die Ausarbeitung der Vorgaben nach Konsultation der Öffentlichkeit abgeschlossen worden. Sie betrifft fünf PFAS-Typen, insbesondere die Kategorien PFOA und PFOS, die am besten erforscht und am häufigsten nachgewiesen werden.
Nach Schätzungen der EPA müssen sechs bis zehn Prozent der staatlichen Wasserversorger nachrüsten, um die neuen Grenzwerte einzuhalten. Dafür werden ihnen allerdings lange Übergangsfristen eingeräumt.
Zunächst haben sie drei Jahre Zeit, um ihr Wasser zu testen und die Verbraucher über die festgestellte Chemikalienbelastung zu informieren. Danach haben sie weitere zwei Jahre Zeit, um Gegenmaßnahmen wie etwa den Einbau spezieller Filter zu ergreifen. Diese Nachrüstungen will die Regierung von US-Präsident Joe Biden mit einer Milliarde Dollar (921 Millionen Euro) fördern.
Etwa ein Dutzend US-Bundesstaaten haben bereits Grenzwerte für "ewige Chemikalien" in Trinkwasser eingeführt. Wenn diese strenger sind als die neuen nationalen Vorgaben, dürfen sie diese beibehalten. Auch in der EU gelten bereits PFAS-Grenzwerte.
Die nun in den USA festgelegten Obergrenzen seien "unter den strengsten der Welt oder die strengsten überhaupt", erklärte Melanie Benesh von der Organisation Environmental Working Group (EWG). Die neue Regelung sei daher "historisch" und "ein großer Sieg für die öffentliche Gesundheit in den USA".
G.Schulte--BTB