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Thunberg: Teilnehmer in Davos treiben Zerstörung des Planeten am meisten voran
Die schwedische Klimaaktivistin Greta Thunberg hat die auf dem Weltwirtschaftsforum in Davos vertretenen Unternehmer und Politiker scharf kritisiert. In Davos seien die Menschen anwesend, die "die Zerstörung des Planeten am meisten vorantreiben", sagte die 20-Jährige am Donnerstag am Rande des Forums. Die Welt dürfe sich nicht auf diese Menschen verlassen, "um unsere Probleme zu lösen", fügte sie hinzu.
Thunberg nannte es "absurd (...), dass wir offenbar mehr auf sie hören als auf die Menschen, die tatsächlich von der Klimakrise betroffen sind". Ohne massiven öffentlichen Druck von außen würden "diese Leute so weit gehen, wie sie nur können", mahnte Thunberg.
Die schwedische Aktivistin nahm am Rande des Weltwirtschaftsforums in den Schweizer Alpen gemeinsam mit anderen jungen Aktivisten an einer Diskussionsrunde des Senders CNBC teil, bei der auch der Leiter der Internationalen Energieagentur, Fatih Birol, anwesend war.
Birol bezeichnete seine Anwesenheit an der Seite von Aktivisten als wichtiges Signal, das er an die Welt senden wolle. Dem Klimawandel müsse mehr Aufmerksamkeit geschenkt werden, sagte der Chef der Energieagentur, die vor allem westliche Regierungen berät. "Leider ist die Aufmerksamkeit für den Klimawandel rückläufig", sagte Birol. Der Energiesektor müsse umgestaltet werden, sonst "haben wir überhaupt keine Chance, unsere Klimaziele zu erreichen".
Neben Thunberg sprachen auch die Aktivistinnen Helena Gualinga aus Ecuador, Vanessa Nakate aus Uganda und Luisa Neubauer aus Deutschland. Die Aktivistinnen hatten zuvor eine Online-Petition ins Leben gerufen, in der sie die Energieunternehmen auffordern, keine neuen Öl-, Gas- oder Kohleförderprojekte mehr zu starten.
Der Klimawandel ist ein wichtiges Thema auf dem Weltwirtschaftsforum. Am Mittwoch hatte UN-Generalsekretär António Guterres in einer Rede großen Ölkonzernen die Verbreitung von Lügen über den Klimawandel vorgeworfen und eine Parallele zwischen dem Verhalten der Ölkonzerne und dem der Tabakindustrie gezogen. Auch diese habe die gesundheitlichen Folgen von Zigaretten lange verschleiert - und sei dafür schließlich bestraft worden, sagte Guterres.
Am Dienstag war Thunberg gemeinsam mit anderen Demonstrierenden bei einer Protestaktion nahe der Ortschaft Lützerath in Nordrhein-Westfalen vorübergehend von der Polizei in Gewahrsam genommen worden.
Die Schwedin war bereits im Januar 2020 als Teenager auf dem Weltwirtschaftsforum und betonte damals, dass "unser Haus immer noch brennt". Sie beklagte, das ihre Forderungen "völlig ignoriert" worden seien.
P.Anderson--BTB