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In der Kritik stehender CNN-Chef Chris Licht zurückgetreten
Der Chef des US-Nachrichtensenders CNN, Chris Licht, hat den Posten nach nur rund einem Jahr inmitten wachsender Kritik aufgeben müssen. Der CNN-Mutterkonzern Warner Brothers Discovery erklärte am Mittwoch, der erfahrene Medienmanager sei "mit sofortiger Wirkung zurückgetreten". Bis ein Nachfolger oder eine Nachfolgerin gefunden ist, soll ein Übergangsteam den ältesten Nachrichtensender des Landes leiten.
Licht hatte die Spitze von CNN im Mai 2022 übernommen, nachdem der vorherige Chef Jeff Zucker wegen einer Beziehung zu einer Mitarbeiterin den Hut nehmen musste. Licht versuchte den Sender neu auszurichten, unter anderem mit Blick auf die Berichterstattung über Ex-Präsident Donald Trump. Während CNN unter Zucker äußerst kritisch und konfrontativ über den Rechtspopulisten berichtet hatte, wollte Licht wieder eine neutralere Berichterstattung durchsetzen - auch um konservative Fernsehzuschauer zu gewinnen.
Für große Aufregung sorgte aber ein CNN-Bürgergespräch mit Trump im Mai. Der 76-jährige Republikaner, der bei der Präsidentschaftswahl 2024 erneut antreten will, konnte dort auf großer Bühne zahlreiche Falschbehauptungen unter anderem über vermeintlichen Betrug bei der Präsidentschaftswahl 2020 verbreiten. Trump hatte dabei ein ihm wohlgesonnenes Publikum, das auch jubelte, als der Ex-Präsident CNN-Moderatorin Kaitlan Collins als "fiese Person" beleidigte.
CNN zog mit dem Bürgergespräch viel Kritik auf sich, auch Mitarbeiter zeigten sich verstört. Licht verteidigte aber die Entscheidung, Trump einzuladen.
Der Chef von Warner Brothers Discovery, David Zaslav, erklärte nun, er habe "persönlich und beruflich großen Respekt" vor Licht. "Der Job, CNN zu führen, ist nie leicht, insbesondere in einer Zeit des riesigen Umbruchs und Wandels, und er war mit Herz und Seele dabei."
Zuletzt hatte sich ein langer Artikel im Magazin "The Atlantic" mit CNN und Licht befasst. Licht, der vor seiner Zeit bei CNN lange Zeit für den Sender CBS gearbeitet hatte, kritisierte dabei die Berichterstattung über Trump unter seinem Vorgänger Zucker. Zugleich machte der Artikel deutlich, dass es unter CNN-Journalisten Misstrauen gegenüber Licht gab.
G.Schulte--BTB